terça-feira, 26 de junho de 2012

"Deixe UM Comentátio"!




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"Tenho visto o enorme esforço de algumas amigas em melhorar o fluxo e a interatividade entre as blogueira, com uma brilhante capacidade de criatividade e um trabalho descomunal. Sempre que surge uma novidade, podemos perceber uma euforia que a semelhança de uma prova atlética de corrida, vai perdendo fôlego aos poucos até cair no ostracismo. Pensando nisto, sai pesquisando como  a coisa caminhava em outros blogs a respeito do mesmo assunto e deparei com este  artigo do Fabio Rocotta que exprime bem minhas ideias a respeito.Confira e por favor se lhe despertou interesse, vale a pena visitar o autor e deixar um comentário:"






A Importância de Comentar em Outros Blogs

by FÁBIO RICOTTA
in BLOG
deixe um comentario
Desde o surgimento dos blogs e fotologs, um dos maiores atrativos não era somente o texto (ou foto), mas sim os comentários que cada visitante ou amigo nos deixava. Independente do tamanho do comentário, da qualidade dele, do que agregava, ele simplemente era um fator de “status” entre blogueiros.
Me lembro muito bem, quando eu comecei a ver fotologs e blogs na internet e pensava, “Um dia eu quero ter um blog cheio de comentários”, ou ainda, “Como que eu faço para conseguir tantos comentários assim?”.
Os tempos passaram, mas os velhos hábitos continuam… receber comentários ainda é um SINAL de status. Mas além de um SINAL de status para quem recebe o comentário, também é um SINAL de status de QUEM comenta. Sim!
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! Você que comenta em outros blogs mostra as suas idéias e opiniões através de comentários, possibilitando uma rotulação de quem é você, o que pensa, como se expressa.
Mas pensando, por que eu devo comentar em outros blogs? Vou enumerar aqui algumas boas razões:Imagens para Orkut de Deixe um comentário
  1. Exposição do seu nome – Nada mais importante do que se mostrar na internet. Criando comentários você espalha o seu nome por diversos sites. Encare o seu nome como uma marca.
  2. Exponha suas idéias – Além de ter o seu nome em um site, o conteúdo do seu comentário influi e muito como você cresce na web. Ninguém te respeita por comentários do tipo “Site legal”, ou ainda, “Post legal, veja o meu blog”. Use e abuse de comentários produtivos, exponha a sua idéia sobre o tópico do artigo, questione o posicionamento do autor, ou ainda complemente as idéias do autor ou de outros participantes de comentários.
  3. Ganhe respaldo – Comentar é uma forma de divulgar as suas idéias e marca (nome). Isto lhe proporciona respaldo desde que, você faça comentários importantes e relevantes. Ganhar respeito na web é muito difícil, mas você pode conquistá-lo por meio de poucas palavras.
  4. Faça conexões – Se você sempre comenta em um blog, ou em um conjunto de blogs, os autores começam a lhe identificar como uma peça da sua comunidade, que possui os mesmos interesses que ele, ou ainda, que possui interesses similares. Estes autores podem se sentir motivados a se relacionar com você não só através de comentários, mas sim através de outros meios de comunicação como Twitter, MSN, Gtalk, Skype ou mesmo através de meios offline, como eventos.
  5. Divulgue o seu blog – Com os comentários é muito fácil divulgar o seu blog (ou site). A maioria dos blogs aceitam o campo site, além do seu nome, email e comentário. Assim, se você possui um comentário muito interessante, ou até mesmo é um comentador assíduo do blog, os outros usuários e o autor se sentem estimulados a visitar o seu site/blog para ver os seus artigos.
Acima de tudo, comente por prazer, não para divulgar. Gosto de uma frase assim… “O que você faz em vida, ecoa na eternidade”, e na web não é diferente… o que você comenta fica ali gravado para todo o sempre. Se for comentar, comente algo relevante…. não faça SPAM.


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segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Praça' da' Dom Pedro Está Viva




Certas coisas despertam-nos a lembrança de outras que já não 
Imagem Ilustrativa retidada da Internet


existem mais, e nem voltam. Mas nos levam de volta no tempo, e nos faz sentir novamente os sons, cores e aromas do passado.Suspiramos com saudades! Escrever sobre isso, é a certeza de que nossos descendentes poderão conhecer um pouquinho do que pudemos experimentar na nossa juventude.Era um tempo de  sonhos coloridos .
Na minha adolescencia, quando vinha de férias a Ribeirão, (inda mora no triangulo mineiro), costumava freguentar a praça da dom Pedro, (nome da então avenida ), com minha irmã mais velha.. Havia um fenomeno interessante: 
Havia o coreto, e a fonte luminosa, quem se lembra das fontes luminosas que jorravam águas dançantes e coloridas, que aguçava a imaginação da meninada?
Nossa fonte era semelhante a esta cuja imagem foi encontrada na internet


Eu estava ainda nesta fase, e pouco ou nada me preocupava com a questão da paquera, mas tinha que acompanhar a mana, que já estava nesta fase;  neste ponto da praça, as moças vestidas nos seus  melhores estilos, a exemplo do que fazem hoje para irem aos shoppings ficavam na parte mais proxima da fonte e circulavam a pretexto de verem as águas coloridas e  dançantes; cada uma  levava ou um irmãozinho pela mão ou uma amiga, agarrada ao braço com quem cochichavam e riam coquetes. Enquanto aos rapazes, também trajando suas melhores roupas, estes ficavam uma especie de fila circular pelo lado externo, e a pretexto de olharem as águas, faziam as sua ‘pescaria’ romantica. Um simples olhar, podia alimentar suspiros por vários dias. Os mais ousados  faziam galanteios que encantavam as moçoilas, e conseguiam contatos imediatos, quando então convidava a moça para sair da roda e sentar com o jovem num dos disputados bancos para conversarem, dando inicio a muitos namoros e quiçá casamentos.
Algodão -doce

O dia da semana eram a quarta-feira, não me perguntem porquê, não saberia responder; agora  o horário era impreterivelmente até as nove hora (21), pois nenhuma moça de respeito ficava na rua após isso.
Imagem retirada da Internet

Pelo meio da praça e nas bordas, ficavam os ambulantes com suas saborosas guloseimas, em seus fascinantes carrinhos de pipocas, quebra-queixo, cocadas brancas e queimadas, amendoins torradinhos, pirulitos e balas. 

Nas noites quentes ( e como eram quentes!), os sorveteiros fazia a festa da garotada, e não poço deixar de citar o vendedor de algodão-doce e da maçã do amor. 
Quebra Queixo doce feito com côco
Havia ainda o realejo com sua musiquinha inconfundível.Mas o comum era uma banda que tocava sobre o coreto.

Tudo isto ficou no passado, na memória dos sobreviventes daquele tempo.

O Pipoqueiro
 Hoje a nossa praça continua recebendo a comunidade, passando por diversas fases incluindo o abandono quase total e a tomada pelos malfeitores, deixando o espaço como uma região perigosa que amedronta e expulsa as famílias.
Porém com alegria, temos visto esta situação se modificar, com a retomada pelo espaço das famílias, ainda um pouco tímida é verdade, porém a meninada tem apróveitado o espaço de lazer com sua  alegria;E com o projeto da Prefeita DarcyVera em instalar as Acadaemias ao Ar Livre nas praças, poddemos assistir e participar de uma nova era de nossas praças. É com muito prazer que  vejo a praça “da Dom pedro” tomada pela petizada e alguns adultos aproveitando o que lhe foram oferecidos.

A Praça está viva, foi a população quem mudou e a deixou abandonada, tomaram que a cada dia mais  e mais moradores desligue seus televisores, pega na mão de seus filhos, netos, sobrinhos, e vá para a praça respirar ao ar livre, relaxar, curtir, expulsando de vez os agentes das sombras que habitaram o espaço neste período de ostracismo.
Parabéns a Administradora de nossa cidade pela sua coragem e empenho em tornar a nossa cidade em um lugar cada vez melhor de se viver! 


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Palavras que Eu Não Conhecia


Vocaulário Stan-Up




Frequentemente deparamos com palavras ou expressões que nos são desconhecidas, o que nos deixa sem compreender em profundidade aquilo que se está escutando ou lendo.
Então decidi colecionar estas palavras e  registrá-las aqui, pra que mais alguém possa aproveitar e conhecer novas palavras ou expressões.


Nos últimos anos grandes mudanças foram incorporadas em nosso idioma, deixando que os mais novos recriem  uma linguagem atual, mas não podemos deixar se perder porque um idioma perdido acompanha sempre uma civilização sepultada no passado.


Bom, hoje ao ler o Diário Oficial de minha cidade, esta palavrinha saltou-me aos olhos. 
Busquei o seu significado e  trouxe para nós. 
Caso alguém saiba  algo mais a respeito, está  aberto o espaço para somar.

A palavra é:
                                      _R_


REPRISTINAR = significa repor em vigor uma lei revogada. Daí que uma lei repristinatória é aquela que expressamente declara repor em vigor uma lei, que havia sido revogada por outra, que a lei repristinatória, por seu turno, revogou. 
Repristinação – renascimento de uma lei revogada com a revogação ou caducidade da lei que a revogara (cit. in Dicionário Jurídico, Ana Prata, 3.ª Ed. Almedina, Coimbra, 1992). Porém este efeito só se verifica se for expressamente previsto por uma disposição repristinatória, pois que, em princípio, «a revogação da lei revogatória não importa o renascimento da lei que esta revogara» (vide, n.º 4 do art.º 7.º do Código Civil “Cessação da vigência da lei”), mas nada obsta a que tenha esse efeito, se for essa a manifesta intenção do legislador, como é o caso do Decreto-Lei n.º 38/2003, de 8 de Março, que repristinou várias regras revogadas, as ali citadas. 


P.S. - Já depois desta resposta, encontrei nos dicionários Houaisss e Michaellis o registo de repristinação («ato ou efeito de repristinar; restauração funcional ao estado primitivo; restabelecimento de uma condição anterior; restauração do aspecto ou forma primitiva , extirpando o que lhe havia sido eventualmente acrescentado»); de repristanar («reconstituir o aspecto ou forma primitiva, extirpando o que lhe foi eventualmente acrescentado; trazer de volta ao uso ou ao vigor; revalidar; restaurar»); e de repristinatório («que reconstitui o aspecto o aspecto ou forma primitiva, extirpando o que lhe foi eventualmente acrescentado; que traz de volta ao uso ou ao vigor»).


( CONTRIBUIÇÃO DE Ana Campelos :: 29/04/2003)


quarta-feira, 13 de junho de 2012

"EBRU"-Tecnica de Pintura Sobre Água



É basicamente a técnica de pintura sobre a água mais antiga que se tem noticia. 
Teve origem nos séculos IX e X, na região mais oriental do Médio Oriente, antes do período feudal otomano. 
Com a invasão Mongol, esta arte, juntamente com o povo Islâmico, migrou para o ocidente – actual Turquia – passando pela Pérsia de onde herdou o nome “Ebru”, significado de ser parecido com nuvem.

A arte Ebru é o primeiro produto artístico do povo turco sobre a arte Islamica cuja filosofia muito profunda, relaciona a criação divina com a arte. 


Prova que a natureza é obra assinada do mesmo artista. 
A arte reproduz a vida em sua essência; na criação cuja forma mais bela enaltece a existência humana.


Todo ser vivo é reproduzido na água quando se acrescenta pigmentos. É uma arte da eternidade. 

Nenhuma obra é produzida em série. Cada trabalho é único; dai a sua analogia com a criação. Alcorão 21-30

"Não vêem, acaso, os incrédulos, que os céus e a terra eram uma só massa, que desagregamos, e que criamos todos os seres vivos da água? Não crêem ainda?"


A relação físico-química da arte (ciência muito avançada para a época) utiliza métodos actuais num contexto muito antigo de produção.


A tensão de superfície, a viscosidade, o efeito capilar dos líquidos (capacidade dos líquidos molharem em profundidade a superfície de objectos e de drenarem muito rapidamente para fendas finas, mesmo a uma altura contra a força da gravidade) e a flexibilidade, são métodos utilizados para se obter o efeito dinâmico e único da arte.


Estes factores deitam abaixo a lenda de que a arte Ebru surgiu quando uma mulher lavava a roupa num rio e teve suas roupas desenhadas nas águas.

É uma filosofia de criação onde o aproveitamento dos recursos naturais é total; não há desperdício. A utilização de pigmentos naturais confere uma durabilidade impar á arte Ebru. Os exemplos mais antigos desta arte, datam do século XVI encontrados na biblioteca de Suleymaniye, e por ser uma arte perecível e natural, não encontramos materiais mais antigos.

A utilização do papel (originário na China) fez com que os europeus visem os otomanos como um povo místico que transformava mármore em papel. As correspondências diplomáticas e os livros sagrados eram confeccionados em papel com arte Ebru. Tanto na escrita sagrada como nos documentos oficiais, o espaço escrito deveria ser totalmente preenchido para se evitar falsificações e acréscimos na grafia. Eram documentos, livros únicos. Uma espécie de marca d’água antiga.

Nos séculos XIIIV e XIX, a técnica da arte Ebru passou a ser aceita como uma forma de pintura pelo meio artístico mundial. Istambul se tornou a capital da arte Ebru, titulo este mantido até os dias de hoje. Ainda em França, Itália e Alemanha o papel com arte Ebru é conhecido como papel mármore dos turcos.


Inspirou-me a criação deste tópico os amigos da  VMD-Debates Religiosos
De onde transcrevo o pequeno texto:


Rose, é possível usar as mesmas técnicas em alguns tecidos (seda, algodão, popeline, linho de trama fina, entre outros). Só que a tinta muda e eu ainda não descobri qual é.


Depois de feito o trabalho é necessário lavar bem em água corrente para tirar os excessos e acúmulos de óleo/água.


Uma outra opçao de tinta são as tintas para impressoras. Só que elas são muito fortes e mancham as mãos e tudo o mais em que elas tiverem contato. Então nunca é demais dizer para usar luvas, daquelas de médico, que são finas e não se perde a sensibilidade. Encontra-se em casas de produtos para cirurgia. "

Espero que as amigas gostem, pois eu acho apaixonante!





segunda-feira, 11 de junho de 2012

Interessantes Reflexões Sobre Tatuagem

TATUAGEM – A Marca do Demônio

http://reporterdecristo.com/tatuagem-a-marca-do-demonio/
June 11, 2012
As incisões no corpo, quaisquer que sejam, são proibidas por Deus nas Escrituras:
“Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”.(Lv 19,28).

Mas que significa uma tatuagem?
Quando alguém veste a camisa de um time de futebol, que significa?
Significa que ele é torcedor daquele time, que ele faz parte daquela agremiação ou comunga com seus princípios.
Mas quando alguém não apenas veste uma camisa, mas marca na própria pele, significa algo muito mais profundo… significa uma adesão irrevogável, uma consagração.

Do mesmo modo que um boi é assinalado com ferro quente com a marca de seu dono, assim a pessoa que marca um símbolo na sua pele faz uma consagração àquela marca….
A marca do demônio
Geralmente as pessoas que fazem tatuagem, logo escolhem ou sugerem os símbolos: serpente, escorpião, dragão…

Leia +…
CLIQUE AQUI!
Que significam esses símbolos?
“A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha formado. Ela disse a mulher: É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?””(Gn 3,1)
- “Foi ele o teu guia neste vasto e terrível deserto, cheio de serpentes ardentes e escorpiões,”(Dt 8,15)
“Sobre serpente e víbora andarás, calcarás aos pés o leão e o dragão”(Sl 90,13)
“…porque da estirpe da serpente nascerá uma áspide, e seu fruto será um dragão voador”(Is 14,29)
“Lá havia também um grande dragão, que os babilônios veneravam.”(Dn 14,22)
“Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos.”(Ap 12,9)
“Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos.”(Ap 20,2)

Conclusão:
Não tenha dúvida: Quem marca o corpo com um dragão, serpente ou escorpião está se consagrando definitivamente ao Demônio, mesmo que não saiba disso, ou não tenha a intenção.
Um exemplo ilustra bem esta consagração, mesmo involuntária:
Imagine alguém com a camisa do Cruzeiro atravessar a torcida do Atlético, ou com a camisa do Palmeiras e atravessar a torcida do Corinthians, que lhe acontece? (Mesmo que ele não seja torcedor de time algum, levará a maior surra!)
Assim mesmo que você não saiba ou não tenha a intenção, o diabo sabe e aceita a sua consagração, quando você se deixa marcar com seus símbolos!
Texto: Nilton Fontes
www.dicionariodafe.com.br
fonte: http://www.dicionariodafe.com.br/apologetica/tatuagem.htm

Tatuagens e piercings


PERGUNTA
Nome: Karla
RESPOSTA
Muito prezada Karla,
Salve Maria!
Com atraso lhe respondo sobre a questão das tatuagens e piercings.
Antes de tudo, é preciso compreender que, para haver pecado (mortal, subjetivamente) é preciso que haja pleno conhecimento de que algo é proibido pela lei de Deus ou da Igreja, que haja plena vontade de violar o que Deus manda, e que a matéria seja grave.
Não pretendo, pois, julgar ninguém pessoalmente, pois não sei se uma pessoa conhece ou não o que Deus ou a Igreja proíbem, e em que grau conhece o problema moral. Trato da questão dos piercings e tatuagens objetivamente, em si, sem pretender analisar nem pronunciar-me sobre casos concreto de qualquer pessoa, pois não quero, não posso e não devo penetrar em questão de consciência pessoal. Tanto mais porque não sou formado em Teologia Moral, e não tenho autoridade para tratar oficialmente dessa questão. Trato apenas objetivamente do problema, com os conhecimentos comuns que um católico pode ter.
Essa questão das tatuagens e piercings está incluída no problema mais geral da liceidade dos adornos, ainda que, em alguns casos isso se aproxima do problema da mutilação.
Que seja lícito adornar-se e que adornar-se pode ser até necessário ou conveniente, é universalmente admitido. Até a Sagrada Escritura diz bem da esposa que se adorna com suas jóias, para agradar a seu esposo:
“Quasi sponsa adornata monilibus suis” (“Como esposa adornada com suas jóias”) (Isaías, LXI, 10).

São Tomás de Aquino trata da questão dos adornos legítimos na Suma Teológica perguntando:
“Se acerca do ornato exterior pode haver virtude ou vício”
Usar adornos é legítimo. Mas pode se tornar ilegítimo por duas razões:
a) Por contrariar os costumes legítimos de uma sociedade;
b) Por falta de moderação, quer seja por afeto desordenado, ou por intenção libidinosa.

Para fundamentar sua exposição, São Tomás cita Santo Agostinho que ensinou:
“No uso das coisas, não deve intervir a paixão impura, que não só abusa descaradamente do costume daqueles entre os quais se vive, senão que, com freqüência, rompendo todo dique, faz conhecer, com cínico descaramento, sua torpeza, ocultada antes sob o véu dos costumes autorizados”
Note-se a importância que São Tomás e Santo Agostinho dão aos costumes de uma sociedade, mostrando que contrariar os costumes tradicionais legítimos pode ser causa de pecado.
A paixão pode ser desordenada por três razões:
1) Por vanglória e ostentação. Isto é, a paixão buscado pelo luxo excessivo dos vestidos e de adornos. O que vai contra a humildade.
2) Pela busca de prazeres do corpo, porque os adornos imoderados podem causar atração para o pecado. O que vai contra a virtude da temperança e da moderação.
3) Por excessiva preocupação com as vestimentas. O que vai contra a virtude da simplicidade.

É de se notar que  também a vanglória pode ser buscada pelo descuido artificial, usando-se propositadamente roupas pobres para simular humildade, e este fingimento torna a vanglória pior do que a primeira, pois lhe acrescenta hipocrisia. (Cfr. São Tomás de Aquino, Suma Teológica, II IIae, Questão 169, artigo 1).
A seguir, São Tomás trata da questão “Se no ornato das mulheres existe pecado mortal”
São Tomás começa lembrando que adornos femininos podem se tornar provocativos de pecados para os homens, e que, por isso, o adorno feminino precisa ser analisado de modo mais particular. (Claro que, analogicamente, isto vale também para os homens)
Por isso, a Sagrada Escritura mostra que é característico da meretriz vestir-se e adornar-se de modo provocante:
“Eis que a mulher se aproxima vestida com enfeites de meretriz para seduzir as almas” (Prov. VII, 10).

Há um modo escandaloso de se enfeitar que é próprio da mulher de rua, e que as pessoas castas e corretas não podem imitar.
São Tomás mostra que a mulher casada tem o direito de se enfeitar para agradar a seu marido, conforme diz São Paulo (I Cor., VII, 34).
Se uma mulher se adorna com intenção explícita de provocar pecado, comete por isso pecado mortal, com o agravante de cumplicidade com os pecados de outrem que desencadeia por posturas provocativas.
Caso ela faça isso por leviandade, vaidade ou jactância, sem intenção direta de causar pecado, então seu pecado será apenas venial.
Tudo isso vale também — é claro — para os homens. Muito mais isto vale para as pessoas consagradas a Deus por votos, como os padres, frades, monges e freiras.
Em suma, usar adornos sem intenção impura é lícito. É ilícito usar adornos com fins lascivos e sensuais, ou ainda usar adornos que contrariam os costumes tradicionais legítimos de uma sociedade.
Tudo isso, como já disse, está na Suma Teológica de São Tomás, na II IIae, q. 169 artigo 2.
Desses textos de São Tomás se conclui que pode haver pecado no uso de adornos por quatro razões:
1) Por excesso de adornos;
2) Por uso de adornos com intenção impura;
3) Por contrariar os costumes legítimos de um povo, causando escândalo.
4) Pelo uso de adornos que sejam símbolo de pecado (Caso citado da meretriz que usa adornos — típicos em cada sociedade — da prostituição). Um símbolo pode ser então pecaminoso.

5) Poder-se-ia também acrescentar que, pelo menos em certos casos, o uso destes supostos elementos de “adorno” vise manifestar o repúdio explícito da ordem natural, na estética ou um ódio à própria beleza — como ocorre com certos adeptos da Arte Moderna — querendo proclamar a liceidade de uma  tendência desregrada, e até doentia de amor pela desordem, o que seria muito mais grave.

Apliquemos, agora, esses princípios à questão das tatuagens e piercings.
Estes dois tipos de adornos têm um caráter particular, porque afetam de modo mais ou menos definitivo, e de modo mais ou menos excessivo, a própria integridade do corpo humano, que deve ser respeitado por ser templo de Deus.
Evidentemente, mutilar o corpo sem razão vital ou pelo menos bem séria — [caso das operações necessárias para salvar a vida] —  é sempre pecado grave.
Sem dúvida, tatuagens que consistam em imagens libidinosas ou insinuantes de pecado são sempre pecaminosas, e é preciso ressaltar que muitas tatuagens e muitos piercings são escandalosos, por sua imagens ou por seu desejo de vanglória escandalosa.
Ademais uma tatuagem é símbolo de selvageria. Somente povos ditos primitivos as usam. Na medida em que as tatuagens contrariam os costumes civilizados e cristãos, elas são ilícitas.
Os símbolos podem ter uma importância muito grave,  pois “símbolos são o inteligível no sensível”, segundo a esplêndida definição do pseudo Dionísio. Uma tatuagem, ou um piercing pode conter, então, um símbolo, uma idéia. E sempre a tatuagem e o piercing simbolizam a rebelião contra os costumes imemoriais da civilização cristã. Nesse sentido, eles são sempre maus e ilícitos. Evidentemente, a gravidade dessa ilicitude depende do conhecimento e da intenção de quem usa tais “adornos”.
Não podemos esquecer também, como já aludi mais acima, que ocorrem certos casos nos quais estes “adornos” são usados intencionalmente como um modo de linguagem simbólica que expressa rebelião contra o Criador e  Autor da natureza.
Que usar um símbolo mau pode ser pecado, se tem prova na conhecida saudação marxista de levantar a mão com o punho fechado, ou na saudação nazista da mão erguida espalmada. Durante os anos da Guerra Civil Espanhola, bastava um Padre levantar a mão com o punho cerrado, fazendo a saudação comunista, que lhe seria poupada a vida. Recusando fazer esse gesto simbólico de aceitação do comunismo, o padre seria fuzilado.
Também durante as perseguições romanas, bastava aos cristãos colocarem um grão de incenso no fogo diante de um ídolo, para que o cristão fosse poupado do martírio. E a  Igreja condenava como apóstatas quem tal fizesse. Como a Igreja condenava com excomunhão os cristãos que, sem queimar um grão de incenso diante de um ídolo, pagavam para que seu nome fosse colocado na lista dos incensadores, sem ter realizado esse símbolo de idolatria.
Portanto, usar tatuagens e piercings, para, consciente e voluntariamente, violar os costumes da civilização cristã é também pecado.
Daí, constar na Sagrada Escritura a condenação do uso de tatuagens e de incisões na carne:
“Não fareis incisões na vossa carne por causa de algum morto, nem fareis figuras algumas ou sinais sobre o vosso corpo” (Lev. XIX, 28).

Note-se que a Sagrada Escritura dá um motivo de condenação do fazer incisões no corpo: “por causa de algum morto”, isto é, a Bíblia condena como ilícitas as incisões corporais que eram símbolo de crença religiosa. Da mesma forma, é ilícita a incisão que simbolize revolta contra os costumes da civilização cristã, ou incisões que sejam graves por suas dimensões, sem motivos sérios, e que, por isso mesmo, são mais escandalosas.

(A mulher usar brincos moderados nos lóbulos das orelhas é perfeitamente lícito, porque, nesse caso, não se fazem incisões nem graves, e nem escandalosas no corpo, como também porque usar brincos não simboliza revolta contra os costumes tradicionais, e, por isso, não causa escândalo. Já o uso de brincos nas orelhas pelos homens causa escândalo, porque contraria os costumes, violando os símbolos próprios do homem, e pela adoção de símbolos tipicamente femininos por homens).
Retornado ao texto citado mais acima do livro do Levítico, soube de alguém que tentou defender o uso de tatuagens, argumentando com o contexto da citação acima, mas não dando o contexto inteiro e nem analisando as razões diversas das diferentes proibições.
Eis o contexto completo dessa passagem do Levítico:
“Não comereis nada com sangue. Não usareis de agouros, nem observareis os sonhos. Não cortareis o cabelo em redondo, nem rapareis a barba. Não fareis incisões  na vossa carne, por causa de algum morto, nem fareis  figura alguma ou sinais sobre o vosso corpo. Eu sou o Senhor.” (Lev. XIX, 26-29)

Argumentava então alguém, preocupado em aprovar as tatuagens e piercings, que se valesse até hoje a proibição de fazer tais coisas, seria também proibido, hoje, cortar cabelo em redondo, ou mesmo cortar a barba, o que evidentemente seria um absurdo.
Nesse conjunto de proibições, algumas são ilícitas, por si mesmas, por violarem a ordem natural por meio de superstições ou atos irracionais: por exemplo, admitir os agouros e examinar sonhos como se fossem revelações divinas.
Outras eram proibições por seus símbolos morais: comer carne com sangue, pois o sangue era símbolo da vida, e comer sangue significava destruir a vida de outro homem para proveito próprio.
Outros eram símbolos religiosos, como o fazer incisões próprias do culto dos mortos dos pagãos, ou cortar  o cabelo em redondo,  raspar a barba, ou fazer tatuagens.
As tatuagens e piercings praticados atualmente por tantas pessoas, além de violarem de modo mais ou menos grave a integridade do corpo por pura vaidade, e de serem mais ou menos escandalosos, são símbolo da revolta contra os costumes da civilização cristã, adotando símbolos de selvagens. Nisso há um repúdio mais ou menos explícito dos costumes católicos. E como disseram São Tomás e Santo Agostinho violar costumes tradicionais, e de modo escandaloso, é pecado.
Repito, prezada Carla, que não pretendo acusar ninguém de pecado, pois isso depende do conhecimento e da intenção de cada pessoa. Não estou julgando nem condenando ninguém. Analisei apenas a questão de um ponto de vista objetivo, refletindo sobre o problema com base na doutrina tomista e à luz da Sagrada Escritura, e aceitando de antemão um melhor juízo de pessoas mais autorizadas e mais competentes, das quais aceitarei as justas correções.
Esperando ter atendido a seu pedido, me despeço amistosamente

História da tatuagem no mundo dos homens

Como surgiu a tatuagem?


Tudo indica que a prática de marcar o corpo é tão antiga quanto a própria humanidade. Mas, como é impossível encontrar corpos de eras tão remotas com a pele preservada, temos de nos basear em amostras mais recentes. É o caso de múmias egípcias do sexo feminino, como a de Amunet, que teria vivido entre 2160 e 1994 a.C. e apresenta traços e pontos inscritos na região abdominal – indício de que a tatuagem, no Egito Antigo, poderia ter relação com cultos à fertilidade. Um registro bem mais antigo foi detectado no famoso Homem do Gelo, múmia com cerca de 5 300 anos descoberta em 1991, nos Alpes. As linhas azuis em seu corpo podem ser o mais antigo vestígio de tatuagem já encontrado – ou, então, cicatrizes de algum tratamento medicinal adotado pelos povos da Idade da Pedra. Mesmo com tantas incertezas, os estudiosos concordam que, já nos primórdios da humanidade, a tatuagem deve ter surgido na busca de tentar preservar a pintura do corpo.

“Um dos objetivos seria permitir ao indivíduo registrar sua própria história, carregando-a na pele em seus constantes deslocamentos”, afirma a artista plástica Célia Maria Antonacci Ramos, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), autora do livro Teorias da Tatuagem. A prática se difundiu por todos os continentes, com diferentes finalidades: rituais religiosos, identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros e escravos (como a tatuagem era usada pelo Império Romano), ornamentação e até mesmo camuflagem. No Ocidente, a técnica caiu em desuso com o cristianismo, que a proibiu – afinal, está escrito no Levítico, livro do Antigo Testamento: “Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem”. A tradição só foi redescoberta em 1769, quando o navegador inglês James Cook realizou sua expedição à Polinésia e registrou o costume em seu diário de bordo: “Homens e mulheres pintam seus corpos. Na língua deles, chamam isso de tatau.
Injetam pigmento preto sob a pele de tal modo que o traço se torna indelével”. Cem anos depois, Charles Darwin afirmaria que nenhuma nação desconhecia a arte da tatuagem. De fato, dos índios americanos aos esquimós, da Malásia à Tunísia, a maioria dos povos dos planeta praticava ou havia praticado algum tipo de tatuagem. Com a invenção da máquina elétrica de tatuar, em 1891, o hábito se espalhou ainda mais pela Europa e pelos Estados Unidos. No final do século XX, a pele desenhada, até então uma característica quase exclusiva de marinheiros e presidiários, tornou-se uma das mais duradouras modas jovens.

TAITI
De acordo com a mitologia da região, foram os deuses que ensinaram aos homens a arte de tatuar – que, por isso, deve ser executada seguindo à risca uma liturgia especial. Aos homens, por exemplo, é permitido tatuar o corpo todo, enquanto as mulheres só podem marcar o rosto, os braços e as pernas. Na Polinésia em geral, a tatuagem costuma ser usada como símbolo de classe social
JAPÃO
A gravura à direita, do século XIX, mostra japoneses tatuados no braço. O país foi um dos que mais desenvolveram a técnica: as sessões podem durar anos até os desenhos cobrirem o corpo todo, com exceção das mãos e dos pés. A prática, porém, ficou associada à organização mafiosa Yakuza. Outra curiosidade local é a kakoushibori, espécie de tatuagem oculta, com produtos químicos como o óxido de zinco que fazem o desenho aparecer apenas em certas situações: quando a pessoa está alcoolizada, após o ato sexual ou um banho quente
ÍNDIA
Outro país em que a tatuagem é uma tradição milenar, a Índia desenvolveu também a chamada mehndi, pintura corporal com o pigmento natural de henna. Mas, nesse caso, os desenhos duram no máximo uma semana – por isso a técnica costuma ser usada quase que exclusivamente com fins decorativos, para ocasiões especiais como casamentos
NOVA ZELÂNDIA
Os desenhos espiralados típicos da tatuagem maori, como são chamados os nativos da Nova Zelândia, tinham o objetivo de distinguir os integrantes de diferentes classes sociais. Cada espiral simbolizava um nível hierárquico. A prática só era permitida aos homens livres: escravos não podiam se tatuar. Depois que os líderes maoris morriam, seus familiares conservavam a cabeça tatuada em casa, como relíquia. A imagem à esquerda mostra um desses chefes, retratado aos 98 anos de idade, em 1923
ÁFRICA
As tatuagens com cores e traços elaborados são menos comuns em povos de pele escura. Nas tribos africanas, uma prática comum é a escarificação, que consiste na produção de cicatrizes a partir de incisões na pele. Alguns povos a utilizam com fins terapêuticos, para introduzir medicamentos diretamente no corpo. A prática também é verificada em ritos de passagem. Em algumas tribos do Sudão, por exemplo, as mulheres são submetidas a três processos de escarificação: aos 10 anos elas marcam o peito, na primeira menstruação é a vez dos seios e, após a gestação, são marcados os braços, as pernas e as costas
Texto: http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/pergunta_286265.shtml