terça-feira, 25 de junho de 2013

Dieta da Água com Limão




                                           
                               



A dieta da água com limão ajuda a eliminar toxinas do organismo, pois a fruta melhora a digestão, acelera o metabolismo e queima mais calorias. Quando aliada a uma alimentação balanceada e saudável, pode ajudar a perder peso e medidas.

O limão é rico em vitamina C, substância que acelera o metabolismo, e contém grande concentração de pectina, uma fibra solúvel que aumenta a sensação de saciedade. Além disso, a acidez da fruta ajuda na quebra das moléculas de proteína, facilitando o processo de digestão.

A casca é rica em monoterpenos, moléculas dos óleos cítricos que penetram com facilidade em tecidos e células do corpo, ajudando a regular a absorção de açúcares e o armazenamento de gordura.


Como fazer a Dieta da Água com Limão

1 copo de água bem gelada
1 limão
Folhas de hortelã
Misture o suco do limão no copo de água gelada acrescente algumas folhas de hortelã e beba ainda em jejum, sem açúcar.

Para melhores resultados pode colocar pedaços do limão, com casca, no copo. Também pode beber um copo antes de cada refeição principal.

Tirado da internet

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dilma propõe plebiscito para reforma política e anuncia pactos para o país


A presidenta Dilma, em reunião com governadores e prefeitos de capitais, propôs pactos:

- Reforma Política: a convocação de um plebiscito para formar uma Constituinte específica;

- Corrupção: Uma nova legislação que a torne crime hediondo;

- Controle de gastos rigoroso (responsabilidade fiscal de todos), em todas as instâncias, para continuar garantindo a estabilidade da economia diante da atual crise mundial.

- Saúde: acelerar os investimentos em convênio nos hospitais, UPAs (unidades de pronto-atendimento) e unidades básicas de saúde. Mobilizar pela inclusão de hospitais filantrópicos ao programa que rebate dívidas com mais vagas a pacientes do SUS.

- Médicos estrangeiros: haverá um grande esforço de incentivos para levar médicos brasileiros a áreas carentes do País, que sempre tiveram prioridade. Na falta de interesse por médicos brasileiros, contratará estrangeiros. "Sempre ofereceremos primeiro aos médicos brasileiros as vagas a serem preenchidas. Precisa ficar claro que a saúde do cidadão deve prevalecer sobre quaisquer outros interesses", afirmou. 

- Ônibus, metrô e trens: Investimentos novos de R$ 50 bilhões para obras de mobilidade urbana, como a construção de linhas de metrô e corredores de ônibus. 

- Passagens do transporte público: criação do Conselho Nacional do Transporte Público, com participação popular da sociedade e dos usuários, para maior transparência e controle social no cálculo das tarifas. 

- Menos impostos sobre o diesel para ônibus: O governo pretende desonerar os impostos PIS e Cofins cobrado do óleo diesel usado em ônibus e da energia elétrica empregada em trens e metrôs.

- Educação: reafirmou a defesa dos 100% dos royalties do petróleo à educação, e pediu apoio do Congresso para acelerar a tramitação da pauta. O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área.

domingo, 23 de junho de 2013

O gigante acordou.?

           
    
O gigante foi criado a leite com pera e Ovomaltine na geladeira
Crônica sobre um titã incompreendido.

Militantes das antigas, comunistas comedores de criancinhas, políticos corruptos e malvados em geral: tremei! O gigante acordou.

Acordou, de fato, não há o que se discutir quanto a isso. Mas acho que acordou com amnésia. Ou o gigante esqueceu da história recente do país ou talvez não a tenha vivenciado. Estava dormindo, afinal de contas.

O gigante também quer brigar contra o que está errado, mas não entende muito bem o que está acontecendo. Acho que ele acordou assim meio de supetão, no susto. Ouviu uma gritaria, uma certa baderna e à princípio achou ruim – quem gosta de baderna? Mas depois que viu algumas pessoas apanhando da polícia sem qualquer motivo aparente, mudou de ideia e resolveu participar.

Foi assim que descobriu um pessoal brigando por seus direitos. Mas no calor do momento ele não pôde parar para entender o que de fato estava acontecendo. Simplesmente entrou na dança.

Correndo ali no meio do povo, o gigante ouviu dizerem que todo o vuco-vuco era para baixar o preço da tarifa do transporte público, que havia subido vinte centavos. Aquilo era meio estranho pro gigante, pois ele nunca andou de ônibus e alguns centavinhos para ele era mixaria.

Foi aí que ele ouviu alguém gritar: “É mais do que vinte centavos!” e tudo fez sentido. Gigantes, você deve saber, têm dificuldade para interpretar as coisas, por isso ele entendeu que aquela era a hora de lutar por TUDO de uma vez só: saúde, educação, salários justos, etc.

Em meio àquele carnaval ideológico, o gigante se sentiu em casa. Escreveu cartaz, pintou a cara e se vestiu de branco. Até que finalmente encontrou uma causa ainda mais nobre para defender: chegara a hora de lutar contra o verdadeiro Mal.

Gigantes não compreendem nuances de pensamento. Eles são maniqueístas por natureza, por isso precisava de um vilão bem malvado para lutar contra. Imagine como ele ficou contente ao sussurarem em seu ouvido: o governo atual é o vilão, pegou dinheiro do povo. E como ele esteve dormindo por tanto tempo, achou que foi o partido do governo que inventou a corrupção, e que antes deles nada disso tinha ocorrido no Brasil.

E quem pode culpar o gigante? Poxa, ele não sabe das coisas. No fundo ele é bem intencionado, se você pensar bem: quer acabar com a corrupção, quem poderia ser contra isso?

Então o gigante avistou um monte de bandeiras vermelhas, cada uma com uma sigla totalmente diferente da outra, mas como ele não sabia ler direito, achou que todas eram a favor do governo, achou que todas representavam o Mal. E se chateou, pediu para baixarem a bandeira.

Amigos compatriotas, vermelho é mal. Como vocês podem defender algo assim? Não pode! – bradava o gigante.

O pessoal não quis ouvir o grandalhão. Até tentaram explicar o conceito de democracia pro gigante, mas o blablabla acabou por irritar o colosso ainda mais, que bateu nos manifestantes sem a menor cerimônia. Gigantes são assim: muito fortes, bastante estabanados e têm um pavio muito curto.

Mas quem poderia culpar o gigante? Ele dormiu durante as aulas de História, por isso não sabia que aquelas pessoas estavam acordadas muito antes dele. Já tinham lutado muito, conquistado direitos, derrubado governantes. Mas para ele isso tudo não queria dizer nada.

O que poucos sabem, entretanto, é que gigantes são muito vaidosos. E toda aquela confusão que ele já tinha causado acabou chamando a atenção da mídia. Só que ao invés de contrariá-lo, a mídia resolveu bajular o gigante. Disse que aquilo que ele estava fazendo era o certo, e o gigante ficou todo cheio de si.

Gigantes gostam de ser tratados assim, com todo o carinho. Experimente dizer “não” a um gigante. Não dá certo. Gigantes foram criados na base do leite com pera e Ovomaltine na geladeira. Quando vão no supermercado com os pais, sempre saem com um brinquedo novo. Quando vão para a balada, acreditam que todas as meninas são obrigadas a dar atenção pra ele. E se por acaso forem contrariados, os gigantes brigam. Brigam muito, esperneiam, se jogam no chão, batem, quebram tudo. Se a briga não der certo, chamam os pais. Aí a coisa fica séria, pois os pais dos gigantes são gigantes também, mas têm muito mais poder. Normalmente mais dinheiro, mais influência, mais cara-de-pau.

Todos achavam que o gigante acalmaria em algum momento, mas aí a tal da manifestação da tarifa deu certo: reduziram o preço pago pelo transporte público. Foi a maior festa. Só que o gigante queria mais, não podia simplesmente parar ali. Finalmente ele estava acordado, não queria dormir de novo.

Por favor não julgue o incompreendido gigante. Faltou educação, faltou mais carinho e menos mimos. Tente entender o lado do gigante: um belo dia ele acorda e vê que o povo tem poder. E assim, sem entender, ele se envolve com a luta e consegue atingir um dos principais objetivos. Ora, não tem nada que um gigante goste mais do que quando cedem a seus pedidos. Por isso ele acabou se descontrolando de vez.

Começou a carregar placas de tudo quanto é tipo. Falaram de um tal de PEC e que isso era ruim. Ele passou a ser contra. Falaram que a Copa era ruim, ele gritou contra. Falaram que os médicos de Cuba queriam roubar emprego dos médicos brasileiros, e o gigante gritou contra. Falaram que o melhor era tirar os vermelhos do poder, e então ele passou a gritar pelo impeachment da presidenta – mesmo sem ter nenhuma proposta do que fazer depois que ela saísse do poder. Mas ele gritou mesmo assim.

E foi aí que resolveram fazer o gigante de bobo de vez. Pois gigantes são, como eu falei antes, muito fortes e maniqueístas, estão sempre preocupados em fazer o Bem e lutar contra o Mal. Mas são ingênuos, coitados. É só fazer um carinho aqui, um lero-lero ali e eles já ficam todo abertos. E a tal da mídia – amiguinha do gigante – tinha um plano. Sabendo que o gigante estava todo cheio de “causas”, apresentou para o grandalhão um amigo de longa data, o Novo Candidato. Era um fulano genérico, sem bandeira de partido nenhum. Vestia branco e dizia que o Brasil não tinha que ir pra esquerda nem pra direita: tinha que ir pra frente. O gigante foi ao delírio.

Diziam que esse cara era do Bem. Com “B” maiúsculo mesmo. Daqueles que acredita na família tradicional, no avanço do país. É totalmente contra a corrupção, contra os vermelhos, contra todo mundo que visa desestabilizar o modo Do Bem de viver que o gigante levava. Com um amigo grande, forte e meio burro como esse, foi muito fácil para o Novo Candidato chegar ao poder.

Ele falou pro gigante que ter partidos era ruim e o gigante acreditou. No dia seguinte não haviam mais partidos políticos no Brasil.
Ele falou pro gigante que baderneiro tem que levar bala mesmo e o gigante concordou. No dia seguinte qualquer tipo de manifestação estava proibida.
Ele falou pro gigante que toda essa burocracia era ruim pro país e o gigante entendeu. No dia seguinte o Congresso Nacional, as assembleias legislativas e câmaras de vereadores amanheceram fechadas.

O Novo Candidato fez uma limpa. Apagou todo mundo que pensava diferente, jogou os pobres numa vala qualquer e chamou o gigante para um coquetel. Para comemorar o Novo Brasil.

O gigante se sentia satisfeito. Na noite do coquetel ele comeu e bebeu muito. Sentia que tinha feito algo muito importante pelo país e estava orgulhoso. Ao mesmo tempo se sentia cansado, com dores pelo corpo todo. Percebeu que há muito não parava, há muito não descansava.

Agora o país estava em boas mãos, finalmente.

E então o gigante dormiu de novo. - Marília Moschkovich
Fonte> https://medium.com/primavera-brasileira/496f8955736d

domingo, 16 de junho de 2013

Penteadeira das Loucas: O Sonho de Isabella Epílogo

Penteadeira das Loucas: O Sonho de Isabella Epílogo: Oceano Atlântico –Três anos depois...             O sol escaldante fazia sua visão ficar turva. Ela olhava o mar e sentia mais enjôo. J...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Uma Carta numa Carteira por 60 anos

                                   

Eu voltava para casa, num dia muito frio, quando tropecei numa carteira. Procurei algum meio de identificar o dono. Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali durante muitos anos.
No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente.
Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica. Então vi o cabeçalho. A carta tinha sido escrita quase sessenta anos antes.
Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor no canto esquerdo. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael, mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria.
Assinado: Hannah
Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo (com exceção do nome de Michael) de identificar o dono.
Entrei em contacto com a compnhia telefónica, expliquei o problema à operadora e pedi-lhe o número do telefone do endereço que havia no envelope.
A operadora disse que havia um telefone mas não poderia dar-me o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo.
Eu perguntei à senhora do outro lado se ela conhecia alguém com o nome de Hannah. Ela respondeu:
- Ah! Nós compramos esta casa a uma família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!
- E a senhora saberia onde aquela família pode ser localizada agora? – perguntei.
- Tanto quanto me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe num lar de idosos há alguns anos - disse a mulher. Talvez se você entrar em contacto eles possam informar.
Deu-me o nome do lar e eu liguei. De lá contaram-me que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás, mas eles tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo.
Agradeci-lhes e telefonei. A mulher que atendeu explicou que aquela Hannah estava morando agora num lar de idosos.
- Isto começa a parecer-me estúpido - pensei comigo mesmo. Para que estava eu fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
Apesar disto, liguei para o lar no qual era suposto que Hannah estivesse vivendo. O homem que atendeu disse-me:
- Sim, a Hannah está morando connosco.
Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir lá para a ver.
- Bem – disse ele, hesitante - se você quiser se arriscar, ela talvez esteja na sala assistindo à televisão.
Eu agradeci e corri para o lar. A enfermeira nocturna e um guarda cumprimentaram-me à porta. Fomos até ao terceiro andar. Na sala, a enfermeira apresentou-me a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorriso calmo e um brilho no olhar.
Falei-lhe da carteira e mostrei a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse:
- Esta carta foi o último contacto que tive com Michael.
Parou um momento, a pensar, e então disse suavemente:
- Eu amei-o muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e a minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele era tão bonito! Parecia-se com Sean Connery, o actor.
- Sim - continuou. Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa. Se você o encontrar diga-lhe que eu penso frequentemente nele. E… - ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio: diga-lhe que eu ainda o amo.
Você sabe - disse ela sorrindo com lágrimas que começaram a rolar nos seus olhos - eu nunca me casei. Jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael…
Agradeci a Hannah e disse-lhe adeus.
Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou:
- A velha senhora pôde ajudá-lo?
- Pelo menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira.
Quando o guarda viu a carteira, disse:
- Hei, espere um minuto! Essa é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre a perder a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores pelo menos umas três vezes.
- Quem é o Sr. Goldstein? - perguntei, com a minha mão começando a tremer.
- É um dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein, sem dúvida. Ele deve tê-la perdido num dos seus passeios.
Agradeci ao guarda e corri ao gabinete da enfermeira.
Contei-lhe o que o guarda tinha dito. A enfermeira e eu voltamos para o elevador e subimos.
No oitavo andar ela disse:
- Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. É um homem bem velho.
Fomos até ao único quarto que ainda tinha luz e lá estava um homem lendo um livro. A enfermeira foi até ele e perguntou-lhe se tinha perdido a carteira.
O Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse:
- Oh, está perdida!
- Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua.
Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse:
- Sim, é minha! Devo tê-la deixado cair hoje à tarde.
Eu quero lhe dar uma recompensa.
- Não, obrigado – respondi. Mas eu tenho que lhe contar algo: eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira.
O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
- Você leu a carta?
- Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está.
Ele ficou pálido de repente.
- Hannah? Você sabe onde ela está? Como está ela? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor diga-me - implorou.
- Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando o senhor a conheceu - respondi suavemente.
O homem sorriu e perguntou:
- Você pode me dizer onde ela está? Quero telefonar-lhe amanhã. Agarrou a minha mão e disse:
- Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou, a minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a amei.
- Sr. Goldstein – disse eu. Venha comigo.
Fomos de elevador até ao terceiro andar. Atravessamos o corredor até à sala onde Hannah estava assistindo à televisão. A enfermeira caminhou até ela.
- Hannah - disse suavemente, enquanto apontava para Michael, que estava esperando comigo na entrada – você conhece este homem?
Ela ajeitou os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra. Michael disse suavemente, quase num sussurro:
- Hannah, é o Michael. Lembras-te de mim?
- Michael! Eu não acredito nisto! Michael! És tu! Meu Michael!
Ele caminhou lentamente até junto dela e abraçaram-se.
A enfermeira e eu partimos com lágrimas nos olhos.
- Veja – disse eu. Veja como o bom Deus trabalha! O que tiver que ser, será!
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do lar no meu escritório.
- Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se casar!
Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do lar devidamente vestidas para a celebração.
Hannah usou um vestido bege, claro e bonito. Michael usou um fato azul escuro.
O lar deu-lhes o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par!


Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos.

Cuja história ainda ecoa entre nós como uma das mais belas lições de verdadeiro amor.


Autor (a) do texto: Desconhecido
Esta é minha contribuição para a Semana dos Namorados do Grupo Restrito Blogagem Coletiva das Blogueiras Unidas. (BUs)
                
https://www.facebook.com/groups/526588030715121/
*REF: COMENTÁRIOS

Estou tendo alguma dificuldade técnica em responder aos comentários, e por isso, vou listar e agradecer a todas aqui.
Cristiene Mandarini
Ana Cristina Thomé
Sol Oliveira
Edilene Artesanatos

De fato uma belíssima história, que me proporcionou prazer em publicar e cujos comentários só fazem justificar esse prazer.
Que todas tenham uma maravilhosa semana.
Beijos!

domingo, 2 de junho de 2013

Experiências de uma Sinesteta

                                                                                                
  
                                               


_Era ainda muito criança, uns três, quatro anos talvez, quando minha mãe, ganhou de uma querida vizinha,  a senhorita Antônia, uma colcha de retalhos. Foi a primeira colcha de retalhos de minha vida. Uma coisa corriqueira nesta peça artesanal, marcou-me para toda vida. Algumas vezes tentei externar mas nunca o consegui de fato. Porém jamais me esqueci, e hoje, perto de completar 69 anos, consegui dar uma explicação ao fato que narro em seguida. Havia entre os retalhos que compunham a peça, um pequeno pedaço de pano branco bordado. Creio ser feito à mão; tratava-se de um fruto, bem pequeno, talvez do tamanho de uma azeitona, mas não com o seu formato. Poderia ser um abacate, uma pera, até mesmo uma uva, isso não ficou certo para mim, que sempre tentei encontrar esse fruto na natureza, e jamais consegui definir. Talvez  que, quando relacionava o contexto com as sensações despertada, nada casava com nada; mas prometi intimamente que um dia veria, e provaria aquele fruto de um "verde marciano'' ou abacate, cujo sabor  e textura minha boca conhecia; sendo esses algo completamente novos e indescritíveis, cheguei até aqui sem jamais ter resolvida essa equação: Como eu poderia saber o sabor e textura gustativa de algo que eu jamais provara de fato?
Certa vez, acordei no meio da noite, ouvindo uma música desconhecida,mas enquanto ela desenvolvia num crescente suave, visualisava uma pequena árvore que se formava em forma de um pinheiro luminoso, cujas pontas terminavam em pequenos pêndulos prateados , dando imediato inicio ao ramo acima, e que terminava ligeiramente mais curto com relação ao anterior. No final, a última nota piscou no alto da  pequena árvore, a exemplo da estrela no alto da arvore de natal
Já tem uns de anos, quando participava de um grupo de estudos sobre  Educação da Mediunidade com a professora  Leda M. Bighetti, e durante alguns exercícios de meditaçao, relatei o fenomeno que percebia, quando neste estado, na esperança de encontrar pessoas que tivessem a mesma experiencia. Foi inútil e fiquei com cara de caqui apanhado verde. Registrei o momento, e me preservei desde então, não comentando com mais ninguém o que relato aqui: Durante os momentos de profundo silencio, num ambiente coletivo de meditação, qualquer movimento, por menor e maie sutil que fosse, desencadeava em mim, uma correspondência luminosa, por exemplo: Um leve estalido de cadeira, provocado por um movimento da perna de alguém buscando melhor conforto, promovia estrelas  no meu campo visual (estando eu com os olhos fechados num ambiente menunbroso), que me  despertava do estado meditativo. Um movimento mais arrastado, equivalia a  um flex luminoso em forma de risco. Isto é: o tipo de som definia o tipo do formato luminoso.: estalo = estrela, arrasto = um risco, mas complexo= uma explosão de pontos luminosos , mover das patas de um ventilador= ondas circulares, etc.
Na hora de dormir, nos primeiros momentos de sonolência, sempre observo esse fenomeno, onde os ruídos, tanto internos, no ambiente, ou externos na rua, tem uma correspondencia luminosa imediata, com formatos diversos. Parei de me preocupar, e passei a me divertir com eles.
Agora a poucos anos, passei a ter crises que iniciam com uma meia coroa luminosa e pulsante em um dos olhos, passando por mau estar , nublação visual, que só desaparece com repouso, mas termina com uma chata dor de cabeça e enjoos. Meu oftalmologista, disse ser pressão baixa, ao que aceitei, por ter na época hábitos irregulares de disciplina alimentar. Mas, trocando de oftalmo, foi uma menina, quem diagnosticou estar eu sob sintomas de uma enxaqueca. Me explicou todos os sintomas, que casaram  completamente aos meus sitomas, desde a aura luminosas até ao final do processo.
Somente, depois disso tudo, deparei com uma pequena reportagem televisiva a respeito, que me despertou a curiosidade para a pesquisa.
Acabo de descobrir que sou uma sinesteta.



O que é sinestesia?

por Tiago Cordeiro; Lauro Henriques Jr.



É um distúrbio neurológico que faz com que o estímulo de um sentido cause reações em outro, criando uma salada sensorial entre visão, olfato, audição, paladar e tato. Por exemplo, para um sinesteta, o número 5 pode ser sempre verde, a segunda-feira ter gosto adocicado e um solo de guitarra produzir imagens de bolhas fosforescentes! A maioria das pessoas recebe os estímulos externos e os processa em paralelo no cérebro: um objeto visto segue uma rota específica até o córtex visual; os sons fazem seu próprio caminho até chegar ao córtex auditivo; e assim por diante. Porém, no cérebro dos sinestetas, essas trilhas se cruzam, gerando a maior mistureba no processamento da informação (veja ao lado). "Esse é um processo cerebral involuntário", diz a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Já foram catalogados 61 tipos de sinestesia, mas as causas ainda são desconhecidas. Sabe-se apenas que a genética tem influência. "A sinestesia é comum em algumas famílias e está relacionada a pelo menos três cromossomos", diz a psicóloga britânica Julia Simner, da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Essa confusão entre os sentidos também pode rolar por outros motivos, como nas alucinações pelo uso de drogas. Mas, nesses casos, a mistureba é aleatória, enquanto que, para um sinesteta, um nome roxo sempre será roxo.

Caminhos cruzados
Acompanhe as rotas de entrega de nosso motoboy cabeção e confira como rola a mistureba sensorial no cérebro de um sinesteta

Emoções cheirosas

O cruzamento entre os receptores olfativos do sistema nervoso central e o sistema límbico, que regula as emoções, faz com que, por exemplo, o cheiro de rosas deixe o sinesteta irritado ou vice-versa, que uma pessoa irritada sinta cheiro de rosas

Sabores com temperatura

Não se trata de comida quente ou fria, mas de duas sensações diferentes se misturando no sistema nervoso central. E aí o gosto de vinho pode provocar a mesma sensação de frio que uma ventania, por exemplo

Cheiros barulhentos

Por causa da confusão entre o córtex auditivo e os receptores olfativos, um perfume pode fazer a pessoa literalmente ouvir coisas. Pior ainda no caso dos cheiros ruins: além de ter que aguentar o fedor, a pessoa ouve uma barulheira junto...

Sons coloridos

Em vez de ir direto ao córtex auditivo, os ruídos dão uma passada pelo córtex visual. Resultado: uma nota musical fica parecendo uma bola colorida

Nomes com personalidade

Outro tipo recorrente. A combinação das letras ou dos sons que formam um determinado nome interfere no sistema límbico. A pessoa passa a achar que todo José é confiável, ou que as sextas-feiras são deprimentes

Números e letras com cor

É um dos tipos mais comuns de sinestesia. Rola dentro do córtex visual: no lugar de processar apenas o sinal escrito, com a cor com que ele foi impresso, o cérebro o relaciona com outras cores específicas

Sentidos criativos
Conheça a galeria dos sinestetas mais famosos do mundo

Richard Feynman (1918-1988)

O físico americano, ganhador do Nobel de 1965, dizia ver letras e números coloridos. Enquanto dava aulas, ele via letras xis marrom-escuras flutuando no ar

Wassily Kandinsky (1866-1944)

Tudo indica que o pintor russo misturava quatro sentidos: visão, audição, olfato e tato. Ele chegava até a cantar os tons de cores que pretendia usar na paleta

Eddie van Halen (1955-)

O guitarrista americano, fundador da banda Van Halen, usou o dom de ver notas musicais coloridas para criar a "nota marrom", usada em discos da banda

Vladimir Nabokov (1899-1977)

Quando criança, o autor russo reclamava que as cores de seu alfabeto de madeira estavam erradas. Criou vários personagens sinestetas

Meu pé de Pimenta do Reino

                                27 de maio de 2013


Há uns doze, talvez treze anos atrás, minha irmã veio nos visitar em férias, vinda do estado do Amazonas onde trabalhava como Missionária Religiosa das Missões Índios do Brasil, e me trouxe seis varetas mudas de pimenta do Reino; Me ensinou como plantar , cultivar e a colher. 
                                        
Após, dessas, apenas duas pegaram, e uns dois anos depois apareceram as primeiras flores, e depois os frutos. Assim ano a ano , até que de repente deixara de florescer. 

                      
Pesquisando, descobri que  a falta da poda tinha essa consequência.
Porém sempre tive pena de cortar suas ramas, até que agora no mês passado decidi pela poda, visto que a ramagem havia migrado do moirão de suporte, para um tronco seco de uma árvore que se quebrara durante uma tempestade.
                                       
Retirei todos os galhos antigos, na verdade por ser uma planta trepadeira isso ficou fácil.Salvei apena os mais novos 
Confesso que senti pena ainda, mas tinha que ser feito.

             
 Sem contar, que uma colonia de borboletas haviam deixado ali seus casulos feitos com pequeninos troncos de folhas, e que a noite devoram as folhas da pimenteira.
                                

lAGARTA NOTURNA


Recolhi cada casulo e transportei-os para a mata ciliar perto de casa.
                             
Assim, em poucos dias uma bela folhagem se desenvolveu.
E qual não foi minha surpresa hoje ao descobrir alguns cachinhos de flores despontando alegremente.
                                        
                    



Primeiras flores  depois da poda.

sábado, 1 de junho de 2013

Os poderes do Sal


                                     
O sal grosso é considerado um potente purificador de ambientes.

Povos diferentes usam o sal para combater o mau-olhado e deixar a casa a salvo de energias nefastas.

O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pelos radiestesistas.
Ele tem o mesmo comprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos.
Visto do microscópio, o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados.

As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa.
Por isso, colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha, equilibra essas forças e deixa a casa mais leve.
Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos, é suficiente.
Em dois ou três dias já se percebe a diferença.
Quando formam-se bolhas, é hora de renovar a salmoura.

A solução de água e sal também é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as partículas de energia elétrica da atmosfera,reequilibrando a energia dos ambientes...
Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.

A prática simples de purificação com água e sal, deve ser feita à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite no quarto, para que o sono não seja perturbado.


Banho de sal grosso e o antigo escalda-pés (mergulhar os pés em salmoura bem quente), têm o poder de neutralizar a eletricidade do corpo.
Para quem mora longe da praia, é um ótimo jeito de relaxar e renovar as energias.

Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas: Uma pitada de sal sobre os ombros, afasta a inveja.

Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis,caboclos e caipiras costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo de salmoura do lado esquerdo da entrada.

A mistura de sal com água ou álcool, absorve tudo de ruim que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja, o mau-olhado e outros sentimentos inferiores, entrem na casa.

Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso, para neutralizar a energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.

Tomar banho de água salgada com bicarbonato de sódio, descarrega as energias ruins e é relaxante. O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve ser neutralizado.

Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são: um copo de água e outro com sal. Usam sal marinho seco, num pires branco atrás da porta para puxar a energia negativa de quem entra.

Também tomam banho de água salgada com ervas, para renovar a energia interna e a vontade de viver.

No Japão, o sal é considerado poderoso purificador.
Os japoneses mais tradicionais, jogam sal todos os dias na soleira das portas e sempre que uma visita mal vinda vai embora.
Representa o símbolo de lealdade na luta de sumô. Os campeões jogam sal no ringue, para que a luta transcorra com lealdade.
Use esse poderoso aliado! É barato, fácil de encontrar e pode nos ajudar em momentos de dificuldade energética e esgotamento.


Fonte: Revista Bons Fluídos