Pois é; minha primeira experiência com maltrato a animais, data dessa época, tempo em que eu não tinha mais que três ou quatro anos de vida. fiquei indignada só por ouvir o relato, também indignada de minha madrinha, que chagara de Uberlândia, cidade próxima a Araguari, onde ela vivia, bem no meio da noite (22 horas e pouco provavelmente), muito aborrecida, e brava com o charreteiro, cujo animal houvera empacado, e ele tentou resolver a questão, com uma violenta surra de chicotes, no pobre coitado. diante dessa crueldade, a Dona "Turquinha", mulher de "sangue no zói", lhe tomou do chicote e o fez provar do mesmo veneno, sendo interrompida pela polícia. Bom. o final dessa história, foi eu saber que se batia nos cavalos quando eles empacavam, e perdendo o sono, imaginando a sena.
"Bigodinho" ainda bebê |
Depois disso, foi ouvir, que uma vizinha, pegava gatos, colocava-os em sacos, e convidava as crianças da vizinhança, a darem pauladas no saco, até que tivesse certeza terem acabado com a vido do bichinho. Mais algumas noites perturbadas com tamanha barbárie.
Ninhadas atiradas em rio, abandonadas ao léu,Gatos com pedaços de paus enfiados pelos orifícios dos corpinhos e abandonados; Pássaros presos em gaiolas, etc, etc. , são lembranças que aterrorizaram minha infância.
Ficou com a boca torta e sem alguns dentes, que dificulta a sua alimenta |
Cochilo do Cotton |
Sonequinha a tarde |
Bonita, a gatinha dengosa |
Meu Bobby |
E adulta, sempre que pude, tive a companhia dos animaizinhos domésticos, e sempre senti que minha casa era um recanto abençoado por Deus, por acolhermos respeitosamente os animais.
Confira aqui a triste história do Branquinho
Aproveito esse dia, para fazer um protesto, contra as pessoas que adotam animais e depois os abandonam nas via públicas.
Esses coitadinhos ficam ao deus dará, e muitos acabam morrendo de forma triste. Pessoalmente, não recolho em casa animais abandonados, e todos os que tenho comigo, são descendência da própria casa, na linhagem que citei acima, com exceção de dois, que acabaram ficando pelos telhados e se alimentam em casa, mas os nascidos não os aceitam. todos devidamente tratados conforme manda o bom senso e o protocolo. Vacinados, castrados e vermifugados. Com cama limpa, ração adequada e água fresca.
Porém, volta e meia, me aparecem pessoas com a mãe gata e a ninhada, para deixar em minha porta. Graças a Deus sempre consigo dar um destino digno a eles, mas está ficando cada vez mais difícil. sou contribuinte do AVA, e eles encontram quem queira adotar. Mas o processo, fica dispendioso; pois quem doa, deve observar todo o protocolo, e caso a pessoa que adotou, se arrepender, você tem que acolher o animal novamente. O AVA, não acolhe, apenas trata e direciona para feiras. Este sábado acontece outro evento.
E é assim que nascem os acumuladores.
Por causa dos irresponsáveis que não se comprometem com os animais que adotam pela metade, até que estes lhes torne inconvenientes.
Somente com muito esforço, não me tornei uma acumuladora de animais abandonados.
Mas não sou contra os que o são. Porque domesticamos os bichinhos, sem as devidas providencias quanto a reprodução, e depois os abandonamos. Aquelas pessoas que passam por cima de tudo, para salvá-los, não medem sacrifícios para os acolher.
Então, apesar de haver uma política específica para acabar com os acumuladores, por razões bem plausíveis eu sei. Hoje, os homenageio com meu respeito e carinho. Pois não fora eles, muito mais animais pereceriam pelas ruas.
AQUI, um pouco sobre acumuladores de animais. Ler e refletir.
A propósito:
O "pobrezinho de Assis", como Francisco era chamado, foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias. Ficou conhecido como o protetor dos animais e, em 1979, foi proclamado pelo Papa João Paulo II como o "Santo Patrono dos Ecologistas".
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