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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Marisa Letícia Lula da Silva, Legítima Bela Recatada e do Lar, sem dúvida!




Por Bia Lula, em seu Facebook

Quem conheceu Marisa sabe que ela era "osso duro de roer". Não se deixava abater tão fácil por nada, era mulher de fibra, forte como poucas que conheço.
Marisa foi uma mulher que admiro, e bato palmas.
Marisa foi a base para que meu Avô, o grande Luiz Inácio, pudesse chegar aonde chegou. Vocês podem ter certeza, sem ela, o caminho seria MUITO mais difícil do que foi e muito mais doloroso.
Marisa ficou ao lado do meu avô em TODOS os momentos. Aguentou prisão, aguentou perseguição, aguentou a vida sindical, aguentou câncer, aguentou presidência da república (não deve ser fácil ser mulher do Presidente da República, né?!), aguentou mais perseguição, aguentou gente invadindo sua casa e carregando tudo o que via pela frente, aguentou xingamentos, aguentou muita coisa, e olha.. Apesar de tudo isso, ela não se deixava abater, não se permitia deixar abater. Talvez fosse para dar suporte ao meu avô, talvez fosse para não perder a banca de durona.. Não sei.. Só sei que Marisa era dura na queda.
Lembro de um dia, com toda a confusão de perseguição política que estamos vivendo, encontramos com meu Avô e minha mãe pergunta: "Pai, como ta a Marisa? Achei ela tão abatida." Ele riu e falou algo do tipo: "Se eu falar que você falou isso dela, ela vai querer te mandar para aquele lugar e vai dizer que está ótima!"
Marisa não era minha Avó. Mas Marisa foi a mulher que meu avô escolheu para viver e ser sua companheira para o resto da vida. Com toda a certeza, foi uma das melhores escolhas do meu avô, mais companheira que ela eu desconheço.
Marisa, era uma militante ímpar, costurou a primeira bandeira do PT, fez sua casa sede do partido, e foi assim que tudo começou para nós militantes. Sem a compreensão de Marisa, sem sua postura, sem seu companheirismo a luta seria muito mais dura, mais difícil.
Neste momento de dor e luto para todos nós da família, só tenho a agradecer por tudo, que Marisa fez pela minha família, pelo meu avô. Agradecer por tudo que ela fez pelo meu partido. E por tudo que ela representou para o país.
Marisa parte desse mundo, com a certeza, de que sem ela, muita coisa seria impossível. Que o universo, Os Deuses, te recebam de braços abertos, e que nos deem força para seguir em frente e dar suporte para Luiz Inácio.
Analua vai chegar e não vai conhecer a grande companheira que seu bisavô teve. Mas vou contar sobre você, sobre tudo o que você representou.
Vá em paz, grande Mulher!
Marisa Letícia, PRESENTE! (Hoje e sempre)
#ForçaLula

domingo, 29 de janeiro de 2017

Viva D Marisa!



Hildegard faz chorar. Viva D Marisa!

HIldegard.jpg
Fonte:https://www.conversaafiada.com.br/brasil/hildegard-faz-chorar-viva-d-marisa
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Hildegard faz chorar. Viva D Marisa!

Como se sabe, D Marisa já está na conta do Moro
publicado 28/01/2017
O Conversa Afiada reproduz uma das mais lindas páginas dessa blogosfera poluída.
O texto da insuperável Hildegard Angel sobre D. Marisa, escrito em 2011, quando D Marisa não era mais a Primeira Dama da República, mas de um apartamento em São Bernardo.
(O ansioso blogueiro, que não dispõe dos talentos da Hildegard tinha, antes, dito que a D Marisa já foi para a conta do Dr Moro.)
Marisa Letícia Lula da Silva: as palavras que precisavam ser ditas
Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de “a Cara” por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À “companheira” número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E – pior de tudo – os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.
Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a “mudez”, a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que “eles” queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?
Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e as brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar “emergentes” metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo “arrodeado” de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.
Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!
Cobraram de Marisa Letícia um “trabalho social nacional”, um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.
Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.

domingo, 16 de outubro de 2016

Nota da defesa de Lula na íntegra



Nota da defesa de Lula na íntegra
"Diante de todo o histórico de perseguição e violação às garantias fundamentais pelo juiz de Curitiba em relação ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não causa surpresa a decisão por ele proferida nesta data (20/9/2916) determinando o processamento da denúncia protocolada pelo Ministério Público Federal em 14/9/2916.

Nem mesmo os defeitos formais da peça acusatória e a ausência de uma prova contra Lula, como amplamente reconhecido pela comunidade jurídica, impediu que o referido juiz levasse adiante o que há muito havia deixado claro que faria: impor a Lula um crime que jamais praticou.

Esse é um processo sem juiz enquanto agente desinteressado e garantidor dos direitos fundamentais. 
Em junho, em entrevista, o procurador da República Deltan Dallagnol reconheceu que ele e o juiz de Curitiba são "símbolos de um time", o que é inaceitável e viola não apenas a legislação processual, mas a garantia de um processo justo, garantia essa assegurada pela Constituição Federal e pelos Tratados Internacionais que o Brasil se obrigou a cumprir.

Na qualidade de advogados do ex-Presidente, apresentamos uma exceção de suspeição (5/7/2016) - ainda não julgada - e temos convicção nos seus fundamentos. 
Esperamos que a Justiça brasileira, através dos órgãos competentes, reconheça que o juiz de Curitiba perdeu sua imparcialidade para julgar Lula, após ter praticado diversos atos que violaram as garantias fundamentais do ex-Presidente.

Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira".

EXERCÍCIO DE LÓGICA





Francisco Costa III
11 h
EXERCÍCIO DE LÓGICA
As neurociências já deixaram claro que os humanos, como todos os demais animais, têm um padrão de comportamento instintivo, automático e previsível, acima do aprendido, fora das religiões, do nível cultural, de escolaridade e dos hábitos sociais (a primeira delas é negar isso).
Quando alguém nos é antipático, adversário ou prejudicial aos nossos interesses, estabelecemos uma guerra psicológica, onde vale tudo, para neutralizar esse alguém: a calúnia, a fofoca, a maledicência... Onde os seus defeitos são frisados, de maneira exagerada, e suas virtudes são subestimadas ou ocultadas.
Esse comportamento varia de pessoa para pessoa, na intensidade e na freqüência, e não no ser assim ou deixar de ser assim. Somos todos assim.
Mas, por ser um comportamento comum e previsível, é questionável.
Por mais que alguém denigra alguém, fica sempre a dúvida se os defeitos apontados são do denegrido ou de quem denegriu, da vítima da fofoca ou do fofoqueiro, se o dito reflete a verdade ou é uma calúnia.
De uma pessoa posso dizer que é desonesta, ladra, que subtrai o bem alheio, não é correta, tem maus hábitos... Mas em algum momento quem ouviu isso de mim vai duvidar, vai questionar do porque das minhas acusações, com que interesses as faço (os mais inteligentes, mais perspicazes, mais psicologicamente maduros questionarão primeiro).
Só há uma maneira de sermos taxativos, sem deixar margens para dúvidas, evitando que respingue em nós a lama que lançamos sobre o próximo: provando, dando dados concretos, de preferência materiais, de que o que afirmo é verdadeiro.
Examinemos um personagem: Luis Inácio Lula da Silva.
Como qualquer ser humano, Lula é rico em defeitos e virtudes.
Seus correligionários, fãs, admiradores, amigos, companheiros... Dividem-se em dois grupos: os que só vêem as virtudes e os que vendo virtudes e defeitos, não discutem os defeitos, ou só o fazem entre os seus iguais, de mesma opinião.
Já os seus adversários políticos, discordantes das suas posições e iniciativas só vêem os defeitos, ou vendo defeitos e virtudes, não discutem as virtudes, no máximo só as comentam entre os de mesma opinião.
Até aqui comportamentos normais, típicos, dentro das nossas escalas de valores, e que funciona até quando nos comportamos em relação aos nossos amigos íntimos e parentes, deixando as críticas aos que nos são caros para serem confidenciadas só aos íntimos e confiáveis.
A anormalidade, apontando desvio de caráter, revelando que o acusador é que de posse dos defeitos que aponta no acusado, começa quando atribuímos só valores positivos ou só negativos a alguém.
Assim, os que ultrapassaram a condição de correligionários, companheiros, amigos, fãs... E se tornaram tietes, exageram as virtudes e anulam os defeitos, defendendo cegamente, em vã tentativa de sacralizar o profano, de fazer santo ou deus o que mais não é que humano.
Do outro lado, os que ultrapassaram a condição de adversários políticos, discordantes, e alçaram-se inimigos, com missão única: destruir o que os frustra pela simples existência, por existir.
E aí a injúria, a calúnia, a difamação, a fofoca... Mais dizendo dos injuriadores, caluniadores, difamadores que do caluniado, difamado, injuriado, vítima das fofocas.
E aí Lula é ladrão, chefe de quadrilha, malversador de fundos públicos, desonesto, cínico, oculta bens, lava dinheiro, pai de ladrões, ilusionista de incautos... Tietes ao contrário, demonizando, fazendo demoníaco o que mais não é que humano.
Que dos equivocados, que acreditam na dignidade de beatificação de Lula, as provas materiais, para que não se mostrem desequilibrados mentais em culto à personalidade.
Que dos acusadores, que acreditam no Lula um bandido, as provas materiais, para que não se mostrem bandidos, atribuindo a outrem o que em si habita.
Por favor, as listas contendo o nome de Lula como beneficiário de propinas, os números das contas bancárias, secretas ou não, com os respectivos saldos, as propriedades em seu nome, no de parentes próximos ou laranjas, em nome de offshores em paraísos fiscais, comprovadamente, as provas de que Lula estava em outro local no momento que ocorreram as palestras alegadas por ele.
O grande sonho, e necessidade, da direita brasileira é tornar Lula inelegível, prendendo-o.
Tudo o que está sendo dito, todas as acusações, só passarão da condição de calúnias, injúrias e difamações, fofocas, no momento em que surgir a primeira prova concreta, material, insofismável, inquestionável.
Joaquim Barbosa buscou, a Polícia Federal continua buscando, Sérgio Moro busca, os serviços de inteligência norte-americanos buscam... E quanto mais vasculham, mais têm que esconder os nomes dos correligionários e amigos dos que investigam, que aparecem com abundantes provas dos delitos alegados a Lula.
Como afirmou o poeta Caetano Veloso, “Narciso odeia tudo o que não é espelho”, tudo o que o desmistifica e desmitifica, fazendo-o sentir-se menor, em inútil e ridícula tentativa de destruir o que julga maior, ou melhor.
Lula sobreviverá porque o estão buscando no espelho, que só mostra os que o buscam.
Francisco Costa
Rio, 16/10/2016.