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domingo, 6 de março de 2016






  
Por 

Não há cadeia suficiente para Lula, não há construção erigida que suporte tamanha pena, que dê conta de tanto pecado. Haja grades de ferro e de aço que sejam capazes de segurar, de reter e de trancafiar tanta coisa numa só, tanta gente num só homem. Não há cadeia no mundo que seja capaz de prender a esperança, que seja capaz de calar a voz.


Porque, na cadeia de Lula, não cabe a diversidade cultural
Não cabe, na cadeia de Lula, a fome dos 40 milhões
Que antes não tinham o que comer
Não cabe a transposição do São Francisco
Que vai desaguar no sertão, encharcar a caatinga
Levar água, com quinhentos anos de atraso,
Para o povo do nordeste, o mais sofrido da nação.
Pela primeira vez na história desse país.

Pra colocar Lula na cadeia, terão que colocar também
O sorriso do menino pobre
A dignidade do povo pobre e trabalhador
E a esperança da vida que melhorou.

Ainda vai faltar lugar
Para colocar tanta Universidade
E para as centenas de Escolas Federais
Que o ‘analfabeto’ Lula inventou de inventar
Não cabem na cadeia de Lula
Os estudantes pobres das periferias
Que passaram no Enem
Nem o filho de pedreiro que virou doutor.

Não tem lugar, na cadeia de Lula,
Para os milhões de empregos criados,
(e agora sabotados)
Nem para os programas de inclusão social
Atacados por aqueles que falam em Deus
E jogam pedras na cruz.

Não cabe na cadeia de Lula
O preconceito de quem não gosta de pobre
O racismo de quem não gosta de negro
A estupidez de quem odeia gays
Índios, minorias e os movimentos sociais.
Não pode caber numa cela qualquer
A justiça social, a duras penas, conquistada.
E se mesmo assim quiserem prender
– querer é Poder (judiciário?),
Coloquem junto na cadeia:
A falta d’água de São Paulo,
E a lama de Mariana (da Vale privatizada)
O patrimônio dilapidado.
E o estado desmontado de outrora
Os 300 picaretas do Congresso
E os criadores de boatos
Pela falta de decência
E a desfaçatez de caluniar.
Pra prender o Lula tem que voltar a trancafiar o Brasil.
O complexo de vira-latas também não cabe.
Nem as panelas das sacadas de luxo
O descaso com a vida dos outros
A indiferença e falta de compaixão
A mortalidade infantil
Ou ainda (que ficou lá atrás)
Os cadáveres da fome do Brasil.
Haja delação premiada
Pra prender tanta gente de bem.
Que fura fila e transpassa pela direita
(sim, pela direita)
Do patrão da empregada, que não assina a carteira
Do que reclama do imposto que sonega
Ou que bate o ponto e vai embora.
Como poderá caber Lula na cadeia,
Se pobre não cabe em avião?
Quem só devia comer feijão
Em vez de carne, arroz, requeijão
Muito menos comprar carro,
Geladeira, fogão – Quem diz?
Que não pode andar de cabeça erguida
Depois de séculos de vida sofrida?
O prestígio mundial e o reconhecimento
Teriam que ir junto pra prisão
Afinal, (Ele é o cara!)
Os avanços conquistados não cabem também.
Querem por Lula na cadeia infecta, escura
A mesma que prendeu escravos,
‘Mulheres negras, magras crianças’
E miseráveis homens – fortes e bravos
O povo d’África arrastado
E que hoje faz a riqueza do Brasil.
Lula já foi preso, ele sabe o que é prisão.
Trancafiado nos porões da ditadura
Aquela que matou tanta gente,
Que tirou nossa liberdade
A mesma ditadura que prendeu, torturou.
Quem hoje grita nas ruas
Não gritaria nos anos de chumbo
Na democracia são valentes
Mas cordatos, calados, covardes
Quando o estado mata, bate e deforma.
Luis Inácio já foi preso,
Também Pepe Mujica e Nelson Mandela.
Quem hoje bate palmas, chora e homenageia,
Já foi omisso, saiu de lado e fez que não viu.
Não vão prender Lula de novo
Porque na cadeia não cabe
Podem odiar o operário
O pobre coitado iletrado
Que saiu de Pernambuco
Fugiu da seca e da fome
Pra conquistar o Brasil
E melhorar a vida da gente
Mas não há
Nesse mundão de meu Deus
Uma viva alma que diga
Que alguém tenha feito mais pelo povo
Do que Lula fez no Brasil.
“Não dá pra parar um rio
quando ele corre pro mar.
Não dá pra calar um Brasil,
quando ele quer cantar.”
Lula lá!

Origem deste artigo:>

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Maior idade penal. A vitima vira verdugo. Certo ou errado?

                                       




A cada novo crime hediondo, as redes sociais lotam de scraps como acima, conclamando a sociedade para uma reação, visando a diminuição da maioridade penal, para que assim se possa punir legitimamente seus autores.
Clamam até pela pena de morte, e convidam os usuários a compartilhar suas ideias encharcadas de ódio.,, revolta, incoformação e medo.
Qualquer pessoa de Bem e menos atenta, compartilha sem refleção mais cuidadosa, pois seu lado bom, não lhe permite compactuar com o contrário. 

Então sem titubear compartilham.
Porém, há que se parar e refletir profundamente sobre o que está acontecendo a nossa volta.

Com os nossos jovens, com nossas crianças, e com os nossos adolescente.
Ao mesmo tempo, existe um clamor público suplicando a melhoria da educação, e a valorização dos professores.
Isso me leva a recordar uma reportagem da CBN, com o escritor e educador (  Arnaldo Jabor   ), onde ele comenta que as nossas escolas hoje formam bandidos mirins, e brinca com a expressão    
'Grade Escolar', fazendo uma analogia com o significado da palavra grade, e a falta de liberdade existente no mundo educuacional quanto a questçao da liberdade para o aprendisado nas escolas.
"Quando se coloca um projeto educativo numa grade, está-se segundo ele, limitanto a capacidade de pensar e desenvolver a inteligencia do educando. Já que educação é infinita, há que se abrir horizontes para tal, e não limitá-los numa grade.
Ao se formar um indivíduo, visando a formação de um cidadão, necessário se faz pensar com maior amplitude, porque, o que vemos hoje, são crianças e jovens desmotivados, com os programas educacionais, que não os envolvem, de tão desinteressantes que são. O mundo inteiro mudou; nossas crianças hoje, já nascem requisitando mudanças. Porém o que recebem são programas ultrapassados, fornecidos por educadores deseducados, despreparados, desmotivados,desencantados, enfermos, sofrendo síndromes do pânico, estressados, amedrontados, infelizes.
Como esperar positividades , bons resultados,do trabalho desses coitados?
 Do outro lado dos muros escolares, encontramos os policiais, na mesma situação. Ou seja: Homens e mulheres, que por mais vocação que tenham alimentado suas decisões profissionais, estão em igualdade de condições humanas e psicológicas da dos professores. E o terceiro grupo dessa questão, estão os pais e avós. Famílias, mal estruturadas, mal orientadas, mal capacitadas para orientar seus filhos, e mal assistidas pelos serviços sociais existentes, que também é 'coxo', porque mal formados, mal preparados, mal estruturados, mal assistidos. O idealismo, que entendo, como a veia propulsora dos bons profissionais, foram desmerecidas, e deixadas de lado. de cada trinta alunos formados , um está ali pelo ideal; o restante, por outras opções, que em nada beneficiará o estudante quando formado no cumprimento ético e moral da profissão que escolheu. E se não há amor pelo que se faz, certamente não teremos bons resultados, pois é o amor que mover o homem para os ideais no Bem. E como se isso não bastasse, há as burocracias acéfalas que ditam normas conflitantes, que no final apenas servem para emperrar a máquina e consumir os recursos financeiros destinados à educação, porém sem beneficiar uma só criatura; Isso sem entrar no mérito da corrupção política.

Com tudo isso, fica difícil compartilhar qualquer aclamação pública que evidencie coisas como Pena de Morte, e Maioridade Penal, sem antes propor um pouco mais de reflexão a respeito; mesmo porque, somos todos resposáveis por todos os resultados sociais. Inclusive os crimes.
Condenar a morte, diminuir a idade criminal, é apenas esconder debaixo do tapete, uma série enorme de erros do passado de uma sociedade, que ainda não consegue se enxergar no outro. É tapar os olhos e ignorar, o valor do sulfrágio público (voto), o significado de DEMOCRACIA, e sobretudo, ignorar o valor da voz pública. Se vamos nos levantar, para corrigir, há que se fazer a coisa direito, e não maquiar, a custa de mais sangue, e geralmente do pobre e do negro.
Sangue que manchará nossas próprias mãos, pois que cada um passará a ser o verdugo, o juiz e carrasco que acionará a guilhotina, ceifando vidas a título de justiça. Eu não quero essa justiça!
É um grande engano, achar que acabando com a vida de um criminoso, por pior que seja, estaremos eliminando um problema. Pelo contrário, cada crime cometido por ele, recairá sobre nossos ombros, porque nos tornaremos exatamente iguais a ele, se não piores, visto  termos como 'movel', um falso conceito de justiça. Isso sem falar nas falhas humanas, que pode nos levar a suprimir a vida de inocentes. E quantos, a história não tem registrado?

Somos responsáveis pelos que educamos ou punimos.
Pena de morte nos tornariam idênticos aos réus, nos tornariam verdugos, e carrascos tão hediondos quantos nossas 'vítimas', além de nos tornar criminosos perante a Lei Divina.
PENA DE MORTE NÃO!
Mas que a lei deveria ser revista com muita seriedade não resta dúvida.
Para isso há que rever nossa educação.
Ninguém desconhece a frase : Educa o menino e corrigirá o homem de amanhã.
Esses adolescentes por mais ignorantes que sejam, sabem muito bem a diferença entre o certo e o errado. O bem e o mal. Então cabe as autoridades constituídas tomarem decisões que de fato possam fazer algum sentido. Porque pelos exemplos que estamos vendo até agora. Não temos como alimentar esperança. Vivemos numa democracia manca, onde o Código Civil, caducou, adquiriu Alzaimmer, Escleroses múltiplas, Demência, e agoniza intermitente. Está a décadas na U.T.I., aguardando Eutanásia.
Aí vem o Código dos Direitos da Criança e adolescente, que maroto inverteu os polos da coisa, engana o tempo todo através dos Direitos Humanos, que é parcial e deficientemente aplicado.
 Por tudo isso, não posso compartilhar. Para termos mudanças há que começar pela causa e não pelas consequências. Essa turminha dos horrores que anda vitimizando cidadãos 'inocentes', é o resultado de mais de um séculos de maus senadores, deputados , governos e juizes corruptos e corruptores. Que só chegaram no poder visando bens pessoais e usando a pobresa como matéria que mobiliza votos. E por um fenomeno interessante, eles detestam os pobres.
Pra que nosso país se torne  realmente juridicamente sério , respeitado e respeitoso, há que se aprender que uma lei, é feita para todos indiscriminadamente, ricos e pobres, e maus, letrados ou iletrados, civis e militares, cidadão comum ou políticos, e esses seriam os primeiros a entenderem a isso fazer valer a LEI. Quando chegarmos nesse patamar, tenho a certeza de que o mundo será um lugar bem melhor para se viver e criar filhos.
E apelos como esses não serão necessários mais.

Utopia?
Não.
Esperança e confiança de que o BEM prevalecerá, não importa quanto tempo leve para isso.
O ser Humano desceu à terra para evoluir, e acima dos governos humanos falhos, míopes, e coxos, governa a Divina Lei do Amor Infinito.


Eunice Terra
30-04-1913

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Voce pode fazer a diferença


         


VOCÊ PODE FAZER DIFERENÇA         
 Relata a Sra. Thompson, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isso era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas da classe e, na maioria das vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
 Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas a cada ano. A Sra. Thompson deixou a ficha de Teddy por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte: “ Teddy é um menino brilhante e simpático, seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele”.
 A professora do segundo ano escreveu: “ Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.”
  Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: “ a morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajuda-lo.”
 A professora do quarto ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.”
 A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos haviam lhe dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado. Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão . Naquela ocasião Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Lembrou-se ainda que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.
         Naquele dia, depois que todos s foram, a professora Thompson chorou por longo tempo... Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy. Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção,  mais ele se animava.
 Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida. Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. AS notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy.
 Mas a história não termina aqui. A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para seu casamento e noticiava a morte do pai. Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume. Quando os dois se encontraram. Abraçara-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: “ obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença”.
 Mas ela, com os olhos banhados em pranto, sussurrou baixinho: “ você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.”
 Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando. Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...


(Autor desconhecido)