sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A menina e o cão, uma história com mais de cem anos




     


Uma menina entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.
– Entre cem e trezentos reais, respondeu o dono.
A menina puxou uns trocados do bolso e disse:
– Mas, eu só tenho dez reais. Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Princesa, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível.
A menina apontou aquele cachorrinho e perguntou:
– O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, mancaria e andaria devagar para sempre.
A menina se animou e disse com enorme alegria no olhar:
– Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
– Não, você não vai querer comprar esse.
Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.
A menina emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:

– Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo.
.
Na verdade, eu lhe dou dez reais agora e mais dez reais por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
– Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho.
Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
A menina ficou muito séria, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
– Veja, não tenho uma perna, eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
“Às vezes desprezamos as pessoas com que convivemos todos os dias, por causa dos seus ‘defeitos’, quando na verdade, somos tão iguais ou pior do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são. Amar a todos é difícil, mas não impossível”.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Lembranças da Minha Infancia e do Sr. Calimério



Eu, menina

Na  meninice, não damos importancia a certos detalhes sociais, politicos etc., mas não deixamos escapar outros tão importantes quantos os  citados, visto que são coisas do coração infante, que somente na madureza da vida temos condições de aquilatar.






Assim está registrada na minha memoria as lembranças do Sr. Calimério que conforme já citei noutro tópico, esteve presente na minha infancia, como a um ícone, um tanto distante, visto não o ter conhecido pessoalmente, mas que de uma forma especial, fez parte das lembranças que guardo.

Sr. Calimério
Ao deparar com este artigo, caras recordações me sopitaram a alma, e as transcrevo  para este blog na sua íntegra em forma de homenagem a um homem que marcou-me a infancia de forma muito especial, com sua bondade e generosidade ímpares.








Lateral externas da chácara

Claro que naquele tempo, não fazia idéia de quem era de fato o “Seu Calimério”,para nós, meninos arteiros e aventureiros, era apenas o dono da chácara onde volta e meia íamos pegar laranjas, doces laranjas que compensava o castigo que recebíamos de mamãe, e a vigorosa reprimenda  seguida de castigos de nosso pai, que não admitia que se bulisse nas coisas alheias sem o consentimento do dono, e da fazenda onde íamos buscar as frutas  da época.  




Adonai C. Terra-"In Memórium"
Fizemos eu e meu irmão Adonai, algumas incursões, mas logo compreendemos que deveríamos seguir os conselhos de nossos pais. Eu gostava mesmo era de perambular pelo serrado ao longo da cerca de arame farpado  que delimitava a chácara do "Seu Calimerio".


A Cruz
Tinha uma grande curiosidade pela velha e abandonada cruz  sem nome e apenas o ano 1940, grafado com desbotada tinta; Ninguém sabia por quem foi erguida, mas ela era ponto de referencia de nossas andanças, (antes da cruz, depois da cruz),e certa vez descobrimos que um bebê  rescem nascido havia sido enterrado aos seus pés. 

Foi o nosso cachorro, o Joli, que ficou maluco quando percebeu o pequeno embrulho, colocado à flor da terra numa cova rasa, e  que outro cão já havia remexido. Ficamos  muito assustados e fomos logo contar em casa.

Foto do conterrano Glaucio Henrique

Recebemos orientação para não bulir, e respeitar, porque certamente haveria de ser um bebê nascido antes do tempo e filho de pais desorientados, que optaram por aquela forma de enterro. Obedecemos. Mas o rostinho daquela criança ainda está na minha memória, assim como o mistério que guardava o cruzeiro, ou "a cruz", como dizíamos

Fazia isso pela manhã,mal o sol despontava, quando gostava de caminhar pelo serrado numa deliciosa e perfumada aventura, pelos capins  ainda molhados pelo orvalho da madrugada,conferindo as flores que desabrocharam, os frutos que despontavam e ver aquele inigualável céu azul; meu irmão tinha outras razões, como descobrir pegadas de onça parda ou lobos guarás , tatus, ninhos de imbú que chamavamos de "nhambú", 



e cujos ovos as vezes eram azuis, que me assustava sempre com seu voo repentino(quando levantam voo, soltam um agudo silvo)cuja função é distrair a atenção do invasor para longe do ninho , os lobos as jaguatiricas e onças  sempre apareciam por ali, em busca dos animais da chácara. 




Uma vez deparamos com um lôbo morto pelos funcionários da chácara provavelmente com intuito de defender as criações. 

Durante dias passamos a monitorar o trabalho dos urubus,(foi interessante observar a hierarquia das aves,a disciplina e o respeito ao 



chefe do bando chamado de urubu rei), aguardando que terminassem de limpar os ossos, pois os recolheriamos como trofeis (ouvíramos alguém dizer que com ossos e unhas de lobos podia-se fazer patuás protetores, e das unhas fazía-se patuas para criancinhas não sofrerem durante o rompimento dos dentinhos de leite; um dos meus irmãos usou um, feito com uma unha desse lobo, até nascer-lhes todas as prezas, sei lá se dava ou deu resultado, mas essas são as minhas lembrnaças.)



Doutra vez, o sr. Calimério, ele mesmo em pessoa, passou pela nossa porta com uma onça parda na carroceria de uma caminhote, que haviam capturado dentro da chácara pegando suas criações. Creio que a levou para algum Zoo, pois a bichinha estava  viva e bem.Hoje são  protegidas e monitoradas pela CCBE. 





Creio também, que esta foi a única oportunidade que tive de vê-lo pessoalmente, mas a onça roubou a cena.

Sabedor de que na casa do "Seu". Isaias tinha muitos meninos, e que costumávamos excursionar em torno da sua propriedade,  parou à nossa porta para que pudéssemos apreciar o animal, e tomar tento do risco que corríamos aventurando por aqueles matos. Rs!E nós acreditando que ele não sabia de nós!



Me lembro perfeitamente do animal assustado dentro da caminhonete azul e branca como a da foto, e vagamente das duas pessoas dentro da gabine. 


Mas não pense que isto terminou com nossas aventuras por ali não; pelo contrário, passamos foi a montar pequenas armadilhas, para marcar as passagens dos felinos durante as noites, o que íamos conferir pelas manhãs. 
Era uma aventura nova a cada dia.

Mamãe

Acho que nossos anjos de guarda ficaram de cabecinhas brancas muito antes que nossos pais.Não tínhamos, não conhecíamos medo.
Penso que isto era devido a herança a indigena  de mamãe. 

Éramos de fato bichos do mato, lugar onde nos sentíamos livres e ao mesmo tempo em casa; sempre curiosos e aventureiros. Meus filhos  e sobrinhos hoje não fazem idéia do que seja crescer  assim, livres e viver de aventura em aventura; Este é um dos motivos que me levou a registrar minhas memórias; Nossos filhos crescem presos dentro de casa,condominios, grades, longe da  natureza,onde as maiores aventuras são as virtuais.


Outras  duas cenas que tiveram lugar proximo a chácara  do "Seu Calimério" foram primeiro eu ter passado por cima de uma cobra, sem perceber; ela atravessava o ‘trieiro’(caminho formado pela frequente passagem de pessoas), e eu passei por  ela sem perturbá-la, só dando conta após meu irmão “Sizo”, me chamar a atenção, pois que vinha logo após mim. 

Foi engraçada a sensação; voltei-me e fiquei olhando a cobra de   metro e meio, fazer a travessia no sentido  do quintal da chacara, depois seguimos adiante.




Devo lembrar, que esta se localizava, do lado oposto a avenida Melo Viana, que naquela época era estrada de terra batida, sem nenhuma pavimentação, depois da Marcenaria do sr. Marcelo Menegueli, pai do Renan e do Luis Paulo,  meus colegas de escola, no ensino fundamental), bem uns duzentos metros do cruzeiro que havia ali. E depois da casa do sr. José “Foieiro"(na verdade era um artesão funileiro que trabalhava com folhas de flandres, com que fazia bacias para todo tipo de uso , inclusive banhos

Todas as casas tinhamum exemplar, e esta servia tanto no giral  de lavar roupas, quanto no quarto de banho, na higiene da familia. Quem tinha banheiro nos moldes dos de hoje, chamaós de "privada patente" e patente era o vaso sanitário.

  Tachos de  latas muito usados nas cozinhas para lavar "trendicuzinha", louças, canecas ,regadores para molhar plantas, 



bules, lamparinas e fazia um tacho de cobre martelado, como nunca mais vi, e me disse certa vez, ter aprendido a técnica comum cigano que conheceu do qual se tornou amigo, ainda guardo a miniatura de tacho de cobre,  com que me presenteou na minha última visita a Araguari no ano de  1988  e a dona Maria Machado, pais de Terezinha e Maria José, e mais um monte de filhos. Maria José foi uma belissima moça e veio a ser Miss na cidade de Goiania anos depois.
  Voltemos ao assunto: Bom caminhava-se sempre no sentido norte oposto ao centro da cidade, pela rua Goias, onde morávamos um quarteirão depois da EPG  Antonio Nunes de Carvalho Filho,  atravessava-se a avenida, e estava numa área aberta, das minhas aventuras juntamente com meus irmãos. 



Outra situação ocorrida ali, que me marcou, foi um pequeno acidente onde quase matei meu irmãozinho Sizo, que era franzino e me acompanhava quando fui buscar tocos e gravetos para o fogão de lenha de mamãe; Ela tinha o a gáz, mas uzava o de lenha, e eu era  encarregada de abastecer o pequeno depósito, com tocos (resultado das destocagens no serrado,creio eu hoje, que para limpar a área em torno da chácara,Esses tocos, eram bons para fazer brasas, e os gravetos no que eu era especialista em encontrá-los bem sequinhos e de pé, mesmo depois de vários dias de chuva. Costumava levar um machado, para desenterrar raizes seme enterradas, e a técnica era dar com o ‘olho’ do machado na cabeça do toco até deslocá-lo, pra puxar.

 Quando levantei e armei  machado, estirando-o para traz, acertei a testa do meu irmãozinho. Pensei tê-lo morto. Muito chocada, coloquei-o dentro do carrinho de mão e corri como nunca havia feito, até chegar com ele em casa, e aí foi a vez de quase matar mamãe de susto, mas tão logo minha irmã Cleide lavou o ferimento, vimos que tudo não passava de um enorme galo, e um pequeno corte de uns dois centimetro. Mas o tamanho da minha culpa não pode ser medido. Durante anos pedi perdão ao meu irmão, por ter-lhe ferido. Já havíamos tido contato com reduto do Sr.Calimério, quando morávamos no bairro do Moinho de Ossos, e íamos lá pras banda do Clube do Pica-Pau, buscar frutas, deliciosas frutas de época e  na época em que o sr. Tobias era o administrador, de uma das fazendas do sr. Calimério.


 Viu quantas lembranças  me veem a tona ao simples fato de lembrar do sr. Calimério?

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JUSTIÇA INJUSTA HOMENS PERVERSOS





Pois é! AINDA ONTEM  COMENTEI num tópico que alguém postou revoltado sobre a possibilidade de o Brasil aprovar o Estatuto do presidiário. Andei lendo o protótipo do estatuto, para me inteirar o motivo da revolta contra ele. Não sou nenhuma conhecedora de leis, mas conheço a vida o suficiente, para ver nele coisas pueris, pra não dizer imbecis, diante dos verdadeiros crimes que a sociedade através da sua 'justiça (?), comete com um cidadão, quando o recolhe sob sua guarda. Sou a favor sim de que se crie o estatuto, mas algo coerente com a realidade, e que seja inteligente o suficiente para permitir aos encarcerados, oportunidade real de regeneração mínima. Que sejam tratados com dignidade humana, pois a prisão não deve ter a conotação de vingança, por que esta tem a função de criar monstros que quando  libertos  estarão prontos para colocar em ação toda a monstruosidade encubada. Somos nós, a sociedade ainda livre, quem criamos os monstros humanos, quando reagimos estupidamente contra os recursos miseráveis para nós, que deles não precisamos, mas que pode e faz grande diferença para o garoto em idade escolar que passa fome, não tem roupa  nem calçado decente para fazer frente aos padrões de uma sociedade cruel e elitista. Esses garotos cheios de sonhos, como qualquer na sua idade, com o vigor que o impulsiona, irá certamente buscar formas de suprir suas necessidades, e aí encontra o traficante que sabe envolve-lo até a perdição. Quantos policiais já não foram descobertos fazendo parte desse escalão que corrompe a molecada? Quantos homens da cúpula política não estão exatamente neste momento envolvida com criminalidade diretamente ligada  a essa rede? Gente sem consciência, pérfidas, corruptas que destroem vidas dos nossos jovens e que permanecem na escalada publica criando leis? Leis que eles mesmos transgridem? PRECISAMO sim de um estatuto que permitam aos encarcerados condições de despertarem o que eles tenham de bom, de moral, e de humano. Que os façam ter vontade de sair com a pena cumprida e retornarem para o seio da família melhor do que entraram. Um documento que liste coisas como sabonetes, aparelhos de barba, absorventes íntimos, papel higiênico, é no mínimo hilário, pueril, pra não dizer novamente imbecil! É evidente que se a sociedade recolhe seres humanos para cumprir penalidades impostas pela justiça, tem por obrigação primária fornecer ambiente  seguro e higiênico, deve garantir a manutenção da saúde física , psíquica e mental. Sob a pena de esse sistema ser muito pior que aqueles que pretende recuperar.                          

E quando errar, a indenização deveria ser compulsória e proporcional ao ERRO JUDICIÁRIO; SOB A PENA DE PERDER DEFINITIVAMENTE A CREDIBILIDADE E O RESPEITO; COISA QUE NÃO   ESTÁ LONGE DE TORNAR-SE REALIDADE PÚBLICA!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Que saudades dos Homens dos tempos da Honra do “Fio de Bigode”!


Especial

O líder do partido no Senado, Walter Pinheiro, anunciou coleta de assinaturas para instalar comissão parlamentar de inquérito destinada a investigar as relações do bicheiro com o senador Demóstenes Torres, por exemplo.



 TÃO VERGONHOSO para um cidadão brasileiro que foi criado e educado sob a disciplina dos pais de familias do século passado, filhos e netos dos Homens dos tempos da Honra do “Fio de Bigode”!


Para os homens dessa época um fio de bigode vale mais do que qualquer contrato escrito, palavra dada é palavra de honra, palavra de cavalheiro.

Digo VALE,  porque a maior herança que nossos pais puderam deixar para seus filhos e netos nãoforão as coisas materiais, passageiras e terrenas. Para os homens desse tempo o que realmente importa, e que ninguém pode nos tirar, independentemente de crise econômica , catástrofes da Natureza é a educação e a formação do ser humano.
É nela que consiste a HONRA de um homem, do seu nome de sua familia.
São ensinamentos passados aos filhos desde o berço, passando pela  a educação escolar  primária até a superior, não pode ser roubado de ninguém.
É a base de principios morais/intelectuais que dignificam os valores da vida do ser humano, válidos por toda vida, passando para as  gerações futuras.
Quem recebeu esses ensinamentos, carrega uma bagagem invejável e industrutiva, incorruptivel.
Segundo esses homens, a palavra de um homem deste quilate, vale mais que um documento escrito, e representam cmpromissos de honra inestimável. Conhecido como ‘palavra de honra’.
A origem da expressão, segundo os estudiosos teve origem na expressão alemã pronunciada em juramentos: “bi gott”, ou seja: “por Deus”.

Então se era pronunciada sob este poderoso juramento, não havia nada mais a ser dito. Regulamentava-se com um fio de bigode e pronto, estava garantido o cumprimento do juramento.

Mas infelizmente, nos dias de hoje não se pode levar a sério nem mesmo os juramentos feitos em público, e onde jura-se não somente em nome de Deus, mas em nome da honra pessoal (¿), em nome da nossa Carta Mágna.
Estou a falar das vergonhosas atitudes de nossos políticos cujos a cada dia são descobertos e denunciados pelas mídias do nosso país.
São homens que foram eleitos para nos representar no governo, e que nos envergonham e nos assustam diariamente.

O que diriam se pudessem sobre estes os seus ancestrais¿
O que dirão no futuro os seus descendentes  amanhã ao tomarem conhecimento de que houve um tempo em que os homens honravam suas palavras por um “fio de seus bigodes¿”

Talvez a moda de usar bigodes deveria voltar, quem sabe com eles retornaria também a moda de  homens de honra na nossa política!


domingo, 1 de fevereiro de 2015

O Verão e as flores do meu jardim!


Para mim é uma orquídea epífitas, esta planta apareceu no alto do pé de  Acerola. seu tronco em forma de  gomos, sai de dentro do galho da acerola, lá bem no alto. Suas folhas são semelhantes as das suculentas, e suas flores são bem pequeninas  brancas e os frutos parecem pimenta do reino. 
Pesquisando encontrei:   

Mistletoe ou Visco é uma planta com uma longa tradição que vem desde os antigos druidas, uma vez que para eles era sagrado; um bem para todo o mal físico ou mágico. Entre outras propriedades, atribuía-se o poder para proteger e curar de forma mágica, além de suas virtudes para combater a arteriosclerose e pressão arterial.
Era considerado um símbolo de paz e um poderoso amuleto de proteção, além de um símbolo de masculinidade, ao contrário do azevinho, que era o símbolo da feminilidade. De acordo com uma velha superstição, colocava-se sobre o berço do bebê para evitar que as fadas o roubasse e substituísse por outro.



Há lendas que dizem que os seus poderes mágicos vêm do facto de ter sido criado com um elemento que não era do céu nem da terra, já que as suas raízes nunca tocam a terra, apesar de não se manter por si só no ar. Daí o costume de o colher sem permitir que caia ao chão e de pendurá-lo no teto..
Então, já sabemos o que é e de onde vem os frutinhos vermelhos dos enfeites de Natal.


Nesse tempo de seca, ter flores no nosso jardim é muito gratificante.
 A Dracena gostou muito do novo vaso "capacete de motoqueiro" e do novo local a meia luz;

O mesmo com o  Aspargo - Alfinete. que ganhou nova casa no capacete branco! 















                                       Planta aluminio/Pilea cadierei



 A Mãe folha, que perdeu seus filhotes na folia dos gatinhos





 A
Ixória florida




Retorno às Aulas e O valor da dignidade!


                                          
           Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, Senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson estava desconcertado. 
Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor - 
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim!
 É isso, para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
 Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. 
Todos. 
Não voltem a ficar calados, nunca mais!


Vá buscar o Nelson - Disse. 
Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.