Pois é! AINDA ONTEM
COMENTEI num tópico que alguém postou revoltado sobre a possibilidade de
o Brasil aprovar o Estatuto do presidiário. Andei lendo o protótipo do
estatuto, para me inteirar o motivo da revolta contra ele. Não sou nenhuma
conhecedora de leis, mas conheço a vida o suficiente, para ver nele coisas
pueris, pra não dizer imbecis, diante dos verdadeiros crimes que a sociedade
através da sua 'justiça (?), comete com um cidadão, quando o recolhe sob sua
guarda. Sou a favor sim de que se crie o estatuto, mas algo coerente com a
realidade, e que seja inteligente o suficiente para permitir aos encarcerados,
oportunidade real de regeneração mínima. Que sejam tratados com dignidade
humana, pois a prisão não deve ter a conotação de vingança, por que esta tem a
função de criar monstros que quando
libertos estarão prontos para
colocar em ação toda a monstruosidade encubada. Somos nós, a sociedade ainda
livre, quem criamos os monstros humanos, quando reagimos estupidamente contra
os recursos miseráveis para nós, que deles não precisamos, mas que pode e faz
grande diferença para o garoto em idade escolar que passa fome, não tem
roupa nem calçado decente para fazer
frente aos padrões de uma sociedade cruel e elitista. Esses garotos cheios de
sonhos, como qualquer na sua idade, com o vigor que o impulsiona, irá
certamente buscar formas de suprir suas necessidades, e aí encontra o
traficante que sabe envolve-lo até a perdição. Quantos policiais já não foram
descobertos fazendo parte desse escalão que corrompe a molecada? Quantos homens
da cúpula política não estão exatamente neste momento envolvida com
criminalidade diretamente ligada a essa
rede? Gente sem consciência, pérfidas, corruptas que destroem vidas dos nossos jovens
e que permanecem na escalada publica criando leis? Leis que eles mesmos
transgridem? PRECISAMO sim de um estatuto que permitam aos encarcerados
condições de despertarem o que eles tenham de bom, de moral, e de humano. Que
os façam ter vontade de sair com a pena cumprida e retornarem para o seio da
família melhor do que entraram. Um documento que liste coisas como sabonetes,
aparelhos de barba, absorventes íntimos, papel higiênico, é no mínimo hilário,
pueril, pra não dizer novamente imbecil! É evidente que se a sociedade recolhe
seres humanos para cumprir penalidades impostas pela justiça, tem por obrigação
primária fornecer ambiente seguro e
higiênico, deve garantir a manutenção da saúde física , psíquica e mental. Sob
a pena de esse sistema ser muito pior que aqueles que pretende recuperar.
E quando errar, a
indenização deveria ser compulsória e proporcional ao ERRO JUDICIÁRIO; SOB A
PENA DE PERDER DEFINITIVAMENTE A CREDIBILIDADE E O RESPEITO; COISA QUE NÃO ESTÁ LONGE DE TORNAR-SE REALIDADE PÚBLICA!
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