Certas coisas despertam-nos a lembrança de outras que já não
Imagem Ilustrativa retidada da Internet |
existem mais, e nem voltam. Mas nos levam de volta no tempo, e nos faz sentir novamente os sons, cores e aromas do passado.Suspiramos com saudades! Escrever sobre isso, é a certeza de que nossos descendentes poderão conhecer um pouquinho do que pudemos experimentar na nossa juventude.Era um tempo de sonhos coloridos .
Na minha adolescencia, quando vinha de férias a Ribeirão, (inda mora no triangulo mineiro), costumava freguentar a praça da dom Pedro, (nome da então avenida ), com minha
irmã mais velha.. Havia um fenomeno interessante:
Havia o coreto, e a fonte
luminosa, quem se lembra das fontes luminosas que jorravam águas dançantes e
coloridas, que aguçava a imaginação da meninada?
Nossa fonte era semelhante a esta cuja imagem foi encontrada na internet |
Eu estava ainda nesta fase, e
pouco ou nada me preocupava com a questão da paquera, mas tinha que acompanhar
a mana, que já estava nesta fase; neste ponto da praça, as moças vestidas nos seus melhores estilos, a exemplo do que fazem hoje para irem aos shoppings ficavam na
parte mais proxima da fonte e circulavam a pretexto de verem as águas coloridas e dançantes; cada uma levava ou um irmãozinho
pela mão ou uma amiga, agarrada ao braço com quem cochichavam e riam coquetes. Enquanto
aos rapazes, também trajando suas melhores roupas, estes ficavam uma especie de fila circular pelo lado externo, e a
pretexto de olharem as águas, faziam as sua ‘pescaria’ romantica. Um simples
olhar, podia alimentar suspiros por vários dias. Os mais ousados faziam galanteios que encantavam as moçoilas, e conseguiam
contatos imediatos, quando então convidava a moça para sair da roda e sentar
com o jovem num dos disputados bancos para conversarem, dando inicio a muitos
namoros e quiçá casamentos.
Algodão -doce |
O dia da semana eram a quarta-feira, não me perguntem porquê,
não saberia responder; agora o horário era impreterivelmente até as nove hora (21), pois nenhuma moça de respeito ficava na rua após isso.
Imagem retirada da Internet |
Pelo meio da praça e nas bordas, ficavam os ambulantes com
suas saborosas guloseimas, em seus fascinantes carrinhos de pipocas,
quebra-queixo, cocadas brancas e queimadas, amendoins torradinhos, pirulitos e
balas.
Nas noites quentes ( e como eram quentes!), os sorveteiros fazia a festa da garotada, e não poço
deixar de citar o vendedor de algodão-doce e da maçã do amor.
Quebra Queixo doce feito com côco |
Havia ainda o
realejo com sua musiquinha inconfundível.Mas o comum era uma banda que tocava
sobre o coreto.
Tudo isto ficou no passado, na memória dos sobreviventes
daquele tempo.
O Pipoqueiro |
Hoje a nossa praça continua recebendo a comunidade, passando por
diversas fases incluindo o abandono quase total e a tomada pelos malfeitores,
deixando o espaço como uma região perigosa que amedronta e expulsa as famílias.
Porém com alegria, temos visto esta situação se modificar,
com a retomada pelo espaço das famílias, ainda um pouco tímida é verdade, porém
a meninada tem apróveitado o espaço de lazer com sua alegria;E com o projeto da Prefeita DarcyVera
em instalar as Acadaemias ao Ar Livre nas praças, poddemos assistir e
participar de uma nova era de nossas praças. É com muito prazer que vejo a praça “da Dom pedro” tomada pela
petizada e alguns adultos aproveitando o que lhe foram oferecidos.
A Praça está viva, foi a população quem mudou e a deixou
abandonada, tomaram que a cada dia mais
e mais moradores desligue seus televisores, pega na mão de seus filhos,
netos, sobrinhos, e vá para a praça respirar ao ar livre, relaxar, curtir,
expulsando de vez os agentes das sombras que habitaram o espaço neste período
de ostracismo.
Um comentário:
Olá querida passando para conhecer as Bus , sou Bu 2043 e ja estou te seguindo e te convido caso ainda não conheça meu blog para dar uma passadinha lá bjinhos, aguardo sua visita...
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