sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Gravidez na adolescencia e violencia juvenil





·                                 Estive a pouco tempo numa escola, que tem muitas alunas adolescentes. Quando cheguei na rua deparei-me com 4 adolescentes gravidas. Me perguntei, O que é que lhes leva a ter tanta pressa? Será que os pais obrigam-nas a se engravidar? E muitos dos jovens ja não querem assumir as gravidez, razão pela qual muitas arriscam a vida e chegam a perde-la fazendo aborto. Meu amigo(a) que está lendo esta publicação, por favor vamos ajudar essas pessoas directa ou indirectamente. Paz e amor.
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2 pessoas curtiram isto.
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Eunice Terra Fomm Resultado da Liberdade sem responsabilidade, e a culpa é dos adultos que não souberam orientar direito. Agora podemos fazer a nossa parte, cada um com suas proprias ferramentas, e no lugar onde se movimenta. Socorrer e ampara nossas crianças (mais e filhos), é dever de todos nós.
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Ana Esperança Matuvova cara eunice fomm, eu diria que nao aprovo na totalidade este seu comentário, porque vejamos: muitos adultos cuidam dos seus desde então, mas estes por sua vez têm tido novas amizades, novos caminhos e muita adrenalina. A adolescencia é uma fase da vida muito crítica em que todos acham-se na capacidade de experimentar a vida, e mesmo com os conselhos e conversas dos adultos não querem saber. Eu em primeiro lugar culpo a globalização e a mente do próprio adolescente, que pensa tudo ser normal.
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Izamara Ferreira Adolescentes,esses q deveriam se preocupar mais com seu futuro(estudos,uma boa profissão,etc...) pra depois pensar em formar uma família.
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Ana Esperança Matuvova concordo plenamente consigo Izamara Ferreira
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Izamara Ferreira Mas,infelizmente nao é o q esta akontecendo...muitos ainda nao enxergaram a verdadeira realidade!
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Ana Esperança Matuvova eu sinceramente temo os adolescentes da actualidade. Estão cada vez mais rebeldes. É assustador.
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Izamara Ferreira É verdade...as vezes eu me deparo com cada situação...é assustador msm!
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Eunice Terra Fomm Ana Esperança Matuvova Isso dá material para um tratado, mas o espaço não comporta. O que eu entendo é: Hoje A geração nascida nos anos 60, receberam uma liberação sem responsabilidade, onde tirando a Natureza, tudo era permitido, e essa geração, não sofreu limitações disciplinadoras. Seus filhos, mesmo com a melhor boa vontade, perderam o vinculo de seus avós disciplinadores e rígidos. O resultado está aí. A sociedade anda em busca do "Fio de Ariádne" perdido. Talvez somente daqui umas duas ou três gerações, se consiga corrigir essa falhas. Não é culpa da globalização; expressão que leva muitos a culpar a rede de TV Globo, misturando alhos com bugalhos.Nos trabalhos que realizei, detectamos uma nova modalidade "meio de vida" onde um filho significa a certeza da pensão alimentícia garantida pela justiça. Meninas mal escolarizadas, mal orientadas pelos pais, geralmente oriundas de famílias desestruturadas, na maioria usuárias de drogas,, e vitimas do modismo inconsequente, iniciam cada vez mais cedo sua vida sexual, sem nenhuma orientação profissional. Os bebês são consequência natural. Claro que a sociedade constituída tem sua dose de culpa, mas é no lar, na família que dormem as sementes dos princípios morais que irão reger a vida dos filhos.E se os pais, não tiveram condições (preparo) para tal, as consequências refletirão nos filhos e netos. Por mais modernos, evoluídos que esteja a humanidade, ainda é a família a célula máter da sociedade. Se a família adoece, a prole mostra isso a sociedade que a deveria amparar. Uma coisa está indubitavelmente ligada a outra.j
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Eunice Terra Fomm Rebeldia é natural na juventude; faz parte do contexto jovem desde que o homem ficou sobre dois pés e começou a usar a inteligencia. Rebeldia é necessária, faz parte da busca por outros caminhos, pois seria impossível caminhar por estradas desbravadas e ficar por aí. O papel dos jovens é buscar ir além. Mas necessitam do suporte seguro dos pais, que os orientam, e protegem enquanto pode. A sociedade constituída faria a sua parte, onde os pais ficam limitados; mas com respeito e bom senso.
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Eunice Terra Fomm zamara Ferreira Concordo contigo, e acrescento; Como seguir uma meta sem orientação segura? Vês aqui os resquícios de uma liberdade sem parâmetros disciplinadores e atualizados? O mundo mudou e os educadores (pais e mestres) se perderam deixando os jovens sem um norte. Então não podemos simplesmente culpá-los e pronto. Eles são o reflexo do que lhes foram oferecido; lixo, e do lixo só pode sair coisa contaminada!
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Eunice Terra Fomm Ana Esperança Matuvova Sei o que é este sentimento. A duas décadas, fui morar numa comunidade totalmente desacreditada, cujos jovens eram temidos, e eram violentos mesmo. Descobri, que esses jovens, crianças ainda, eram tão carentes de atenção e carinho, que reagiam com violência para se defenderem de suas próprias frustrações e dramas individuais. Saí da minha zona de conforto, e fui até eles, trouxe-os até mim, e os tratei como a filhos, com respeito e carinhos. A história é longa, durou uma década de trabalho árduo, mas o que interessa aqui, são os resultados: Hoje, esses garotos  são adultos, pais e mães responsáveis, cidadãos respeitados e respeitadores. 
A comunidade se tornou harmonizada e tranquila. São meus 'filhos' do coração. Tudo porque, não aceitei colocar uma cerca elétrica nos muros de minha casa, mas abri meu portão e acolhi aquelas crianças! _ Devo porém dizer que em sua grande maioria, essas crianças eram filhas vitimas do HIV, e das drogas, que já havia destruído seus lares, separando-os de seus genitores, mortos ou presos, e eram criados pelas avós, também fragilizadas pelas arguras da vida. Mais uma vez detectamos aqui os resquícios dos excessos dos anos 60, meio século depois. rs! eu disse que dá um tratado!
·                                 Izamara Ferreira aprender e a buscar novos conhecimentos para si..pois para isso,em primeiro lugar depende d si próprio, de sua força d vontade e fé para alcançar suas metas e objetivos...a confiança em si tbm é muito importante para q alcancemos td aquilo q almejamos!
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Eunice Terra Fomm Izmara , concordo com você que as facilidades hoje são muito maiores, e que os bebês parecem nascer sabendo o que levamos anos para entender e dominar, porém por mais tecnologia que exista, ainda assim nossa natureza humana nos remete ao núcleo familiar, como formador do caráter, e se o lar for deficiente por "N" razões, teremos excelentes hackers de péssimos caráter. Meu filho, nasceu e cresceu nesta comunidade, e diante de uma grave situação, quando viu um coleguinha ser assassinado, me disse chorando: "Mãe, se não fosse a formação que vocês me deram, neste momento eu estaria com uma arma na mão buscando vingança!" naquele momento aquietei meu coração, certa de que fizera um bom trabalha na sua formação moral. enquanto isto, outros já haviam partido em busca da vingança. entende a diferença entre o educar e o deixar seguir livre e sem responsabilidade? Devo dizer também, que a educação e a vivencia religiosa dentro do lar foram fundamentais para estes resultados.
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Eunice Terra Fomm Amilton Gaspar Minha primeira ação neste trabalho desenvolvido de forma voluntária, porém não solitária, foi exatamente uma adolescente de 12 anos, orfão de mãe, com um bebezinho nos braços, dentro de uma fronha no meio de uma comunidade carente. A cena me chocou de tal forma, que minhas entranhas se revolveram. Saí dali, fui pelas ruas do meu bairro, nas casas de conhecidas, buscando roupinhas de bebes, e contando a história daquelas duas criaturinhas. em menos de 2 horas, eu tinha o suficiente para dois bebes. após isto, fui em busca de auxilio de profissionais, e conseguimos ajuda de uma professora de ginecologia e Obstetrícia da USP, que encaminhou a menina para atendimento social e psicológico. Ela havia sido estrupada, por se tratar de uma inimputável. desde então, não parei mais. junto vieram outras pessoas, e formamos uma equipe, cada uma com uma função específica. ainda hoje, sou constantemente procurada pois me tornei ponto de referencia para socorrer pessoas em condição de risco social. Porem minha comunidade evoluiu e emancipou-se, graças a Deus. Hoje quase todos caminham por suas próprias pernas e melhor ainda, aprenderam a exercitar a generosidade e vivem fraternalmente.
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