quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Carta ao Fabio Jr ou "Senta aqui".






Carta ao Fabio Jr ou "Senta aqui".
Fábio, fiquei pensando sobre o que escrever a respeito desse desabafo de Nova Iorque. Confesso que você, com toda a franqueza, há algum tempo vem parecendo decadente, beirando ao ocaso, um tanto em busca do seu canto do cisne, sabe?
Discursos politizados nunca foram o seu forte. Durante os anos de chumbo você falava de outros temas, lembra? É claro que lembra, até hoje você canta as mesmas músicas.
Quero te dizer que nunca me interessei pela sua vida privada, seus múltiplos casamentos e o seus problemas extracampo. Isso eu deixo para as revistas de fofoca. Agora, vamos e venhamos, Vinicius de Moraes lidou muito melhor com seus vários amores e até com o problema do álcool. Mas, que cabeça a minha, que comparação descabida, né?
Vou ser direto: aquela piadinha sobre o dedo do Lula, não fica bem nem em mesa de boteco no meio dos amigos. Ficou feio demais. Se você tem algo enfiado aí, guarda pra ti, amigão. Isso é coisa íntima e não interessa pra ninguém se dói ou não. Eu quase não resisti e ia escrever que para você o "Lula pintou como um sonho e foi atrás com tudo". Mas mudei de ideia. Se eu escrevesse isso, estaria me rebaixando ao teu nível de discurso.
Faz assim, diz que tinha bebido umas e outras e pede desculpas. Faz isso rápido, porque o Lobão foi nessa linha e tem cancelado um monte de shows. Se tudo der errado, também não invente de virar cantor gospel. A moçada dessa área é profissional, sabe ganhar grana e não vai cair nesse teu papinho oportunista.
A única palavra que me vem à cabeça sobre tudo isso é "constrangedor".
Mas, Fabinho... Resta uma saída! Como você é especialista em casamentos, quem sabe você não passa uma cantada na eterna "namoradinha do Brasil". A Regina, dizem que tem umas fazendas em terras indígenas e o discurso é bem parecidinho com o teu. Vai fundo amigão, afinal quem sabe vocês não são "almas gêmeas".

Compartilhada, da página do amigo, e companheiro de lutas, Carlos Cassaro

Entenda o caso:

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