terça-feira, 2 de abril de 2013

Dia Internacionao do AUTISMO

           
                                                      





 Justiça garante atendimento especializado a autistas Data 21/06/2008 08:00:39 | Tópico: Autismo O autista normalmente resiste a mudanças de rotina, resiste ao aprendizado e ao contato físico A partir de uma ação Civil movida pelo Ministério Público, os responsáveis pelos autistas contam agora com mais um meio para reivindicar seus direitos. A sentença transitada em julgado, nos autos 00.027139-2 declara que os responsáveis pelos autistas deverão encaminhar requerimento diretamente ao secretário de Saúde através do telefone (11) 3066-8656, instruído com atestado médico, para que a administração estadual, no prazo de 30 dias, providencie instituição adequada ao tratamento de saúde, educacional e assistencial aos autistas.
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 * Para o gerente-administrativo da Aderc (Associação dos Deficientes de Rio Claro), Daniel Torchia, essa decisão é um grande passo. " Essa é uma ação de cidadania, o único jeito de fazer acontecer é através da Justiça". Para a presidente da instituição, Rosangela Sebastião Franco, "essa ação vai ajudar a detectar o problema e encaminhar para o local adequado, o que dá respaldo para a educação trabalhar precocemente", destaca. Para a diretora pedagógica Taiz Nascimento é uma iniciativa importante, mas é preciso cobrar para que funcione na prática. O autismo é uma alteração cerebral que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar. O autista normalmente resiste a mudanças de rotina, não se mistura, não mantém contato visual, age como se fosse surdo, resiste ao aprendizado e ao contato físico. Vale ressaltar que cada pessoa tem um grau diferente de intensidade dos sintomas, por isso é preciso um atendimento especializado. A Aderc, localizada na Avenida 8 A Bela Vista, atende a pessoas que apresentam os sintomas do autismo a fim de trabalhar com a pessoa para que esta desenvolva habilidades capazes de trazer grandes mudanças e transformações nele próprio e no meio em que vive. Fonte: http://jornalcidade.uol.com.br esta notícia veio do Universo Autista http://www.universoautista.com.br/autismo Endereço desta notícia: http://www.universoautista.com.br/autismo/article.php?storyid=248
Postado por Taiz Franco Nascimento

                              
Este site é muito interessante, Caso queira visitá-lo acesse AQUI

*Daniel torchia foi meu colega de trabalho numa das  empresas dos Mattarazzos em Campinas nos anos 70, quando ainda pouco passávamos  de  meninos, ele,  se preparando para prestar o vestibular. E, assim como as águas claras do "Rio Claro", sua cidade natal, muitas águas rolaram sob a ponte da vida,e nunca mais nos vimos, ou nos falamos. Foi uma feliz notícia saber que ele, aquele rapazinho
 de olhar doce e sereno devotou sua vida a tão nobre causa. Que Deus permaneça iluminando os seus passos, e da sua abençoada família.



MITOS E VERDADES SOBRE O AUTISMO

Nestes anos de luta, vi muita coisa errada sobre o autismo, algumas me levaram a atitudes que hoje sei serem inadequadas. Muitas desinformações nos levam a problemas emocionais, a dificuldades mil que podem e devem ser evitadas:
O Mito: os autistas têm mundo próprio.
A Verdade: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum. O duro é que se comunicar é difícil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm. Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.

O Mito: os autistas são super inteligentes.
A Verdade: assim como as pessoas normais, os autistas têm variações de inteligência se comparados uns aos outros. É muito comum apresentarem níveis de retardo mental.
 
 
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O Mito: os autistas não gostam de carinho.
A Verdade: todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação à sensação tátil, podem sentir-se sufocados com um abraço por exemplo. Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisar antes que vai abraçá-lo, prepare-o primeiro por assim dizer. Com o tempo esta fase será dispensada. O carinho faz bem para eles como faz para nós.

O Mito: os autistas gostam de ficar sozinhos.
A Verdade: os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentirem-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros. Podem às vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação; quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando. Tente interpretar seus gritos.

O Mito: eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.
A Verdade: o autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc. A maior parte das famílias em todo o mundo tende a mimá-los e superprotegê-los, são muito amados, a teoria da "mãe geladeira" foi criada por ignorância, no início do século passado e foi por terra pouco tempo depois. É um absurdo sem nexo.

O Mito: os autistas não gostam das pessoas.
A Verdade: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto. Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quietinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.

O Mito: os autistas não entendem nada do que está acontecendo.
A Verdade: os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar. Pense bem antes de falar algo perto deles.

O Mito: o certo é interná-los, afinal numa instituição saberão como cuidá-los.
A Verdade: toda criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte; uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.

O Mito: eles gritam, esperneiam porque são mal educados.
A Verdade: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear. Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, às vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário, se desse certo bater, todo o burro viraria doutor! Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa. Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc. e seja firme em suas decisões. Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer. Não bata na criança, isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele. Diga com firmeza que precisa ir embora, por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja. Esta fase passa, eles precisarão ver a firmeza do outro.
Fonte: Bengala Legal | Lucy Santos -Português do Brasil
Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis

  MÃE CORAGEM

                                                    

Os pais dos autistas são pessoas normais, que têm de se superar na vida diária. Para lá das questões inerentes ao quotidiano, está sempre presente o amor pelos seus filhos. Este blog tem procurado transmitir alguma informação a estes pais, nos quais me incluo, aprendendo muito nas constantes buscas sobre a temática comum que perfilhamos.
Hoje, quero dar um beijo a uma mãe. Uma mãe coragem. Uma mãe que sofre duplamente. Sofre de cancro e tem um filho autista. Neste ano que passou esteve internada no IPO do Porto, onde fez quimioterapia e uma operação. Ontem, ao falar-lhe pelo telefone, fiquei a saber que continua o tratamento, desta vez com radioterapia. Fiquei também a saber que poderá ser internada de novo, depois de novos exames, devido a possíveis complicações cancerígenas, noutro local do corpo. Deu-me conta da tristeza de não poder ajudar o filho neste período. A sua preocupação é o desenvolvimento do seu filho. O filho sentindo a falta da mãe, não queria ir para a escola. Ela culpa-se pela impossibilidade de acompanhar o filho, como habitualmente. Para lá disto, a realidade social que o país atravessa, também afecta esta família.
Para esta mãe coragem, expresso o enorme apreço que nutro por ela. Estou ao dispor para qualquer coisa que a possa ajudar, bem como à sua família. Um terno abraço para o JH, um jovem lindo, fruto de amor.
Publicada por Mário Relvas em sexta-feira, junho 27, 2008  



Fonte:http://aromasdeportugal.blogspot.com.br/2008_06_01_archive.html
Um site maravilhoso sobre o tema AUTISMO.

2 comentários:

verinha artesanato disse...

OLÁ EUNICE...
LINDÍSSIMA BLOGAGEM,ACHO MUITO IMPORTANTE CONCIÊNTIZAR AS PESSOAS SOBRE O AUTISMO.
E A LEITURA INFANTIL.

BJINHO

Mamuska Fomm disse...

É isso mesmo Verinha. quanto mais conscientazação das realidades que nos cercam, meior humanização, melhor capacitação para conviver com as diferenças, pois são elas que nos fazem humanos.
Abçs.