segunda-feira, 29 de abril de 2013

Pomada do Vovô Pedro- Um Relato Verídico.

 UM CASO VERÍDICO DE AUXÍLIO ESPIRITUAL DA POMADA VOVÔ PEDRO
                                         


Uma amiga de minha esposa havia lhe solicitado alguns potinhos da Pomada Vovô Pedro, o que já vinha se tornando habitual há alguns anos. Grávida e temporariamente afastada dos trabalhos da casa espírita, onde se dá a produção do unguento, minha consorte, por isso, delegou-me a missão de pegar os potinhos na primeira oportunidade em que fosse ao centro espírita.

Trouxe de lá quatorze pomadas, das quais dez ficaram em casa para serem distribuídas àqueles que as haviam solicitado, e resolvi deixar quatro potinhos na minha pasta. É que eu me lembrei da informação de que Chico Xavier sempre carregava nos bolsos algumas pomadinhas e nunca perdia a oportunidade de receitá-la aos necessitados que apareciam no seu caminho.

Depois de mais ou menos uma semana perambulando com estas pomadas na minha mala, certo dia apareceu o ensejo de doação.

Estava em uma das escolas em que trabalho lecionando geografia e, em determinado momento, me chamou a atenção uma aluna que, num canto da sala, parecia muito mal humorada. Isto eu já havia percebido em outras aulas, mas nunca tinha comentado nada. Neste dia, porém, resolvi interrogá-la, dizendo:

_ Tenho observado que você parece estar sempre muito aborrecida. Algo está acontecendo a você, que justifique este estado?

 _ São as minhas dores, professor!
Então, imediatamente me veio à lembrança a Pomada, e falei:
_ Após esta aula você pode me procurar para conversarmos?
E ela, de uma maneira bastante desagradável, retrucou:
_ Para quê? O Senhor por acaso é médico?
Aquela resposta tocou fundo a minha personalidade orgulhosa e percebi que até mesmo os demais alunos da sala ficaram chocados. Eu, porém, por conta da experiência, não dei nenhuma demonstração dos sentimentos conflituosos que o episódio me causou e, mantendo a calma, justifiquei:
_ Bem, não sou médico, mas quem sabe não poderei dar-lhe algum alento de outro teor? De qualquer forma, fica a seu critério procurar-me ou não.
Após o fim da aula, eu procurei a pedagoga da escola e a ela relatei o caso, demonstrando o meu desapontamento. Expliquei-lhe que a minha intenção era de apenas oferecer para a jovem uma pomada boa para dores. 

A profissional me prometera que conversaria com a aluna. No entanto, me perguntou:
_ O senhor não pode me arranjar uma pomada destas? É que há muito sofro com uma dor no joelho. Ah! Como ela tem me incomodado.
_ Claro! você pode pegar comigo quando for à sala dos professores – respondi.
Fui então para a aludida sala e comecei a corrigir algumas provas quando, de repente, vieram-me as seguintes reflexões: “não estaria eu sendo muito orgulhoso? Só porque a aluna me respondeu mal eu resolvi não mais lhe dá a Pomada? Aquilo não estava conforme a caridade. Não estaria eu utilizando do revide naquele momento?”
Corri à minha bolsa e peguei um potinho de pomada. Dirigi-me à sala onde já se desenrolava a aula de outro professor. Pedi licença e, fitando a aluna, convidei-lhe:
­_ Você poderia vir ter comigo, por um momento? -  ao que ela aquiesceu – já se levantando para sair. No corredor eu lhe perguntei sobre a natureza de suas dores. Ela explicou que doía-lhe todo o corpo e que tais tormentos a perseguiam desde a infância (ela é agora uma adolescente de mais ou menos 15 anos).
_ E o que dizem os médicos?
_ Já fui a vários e não houve um sequer que me dissesse, com certeza, as causas dessas dores, e remédio algum, até aqui, conseguiu atenuá-las – lamentou ela.
Então lhe apresentei a Pomada Vovô Pedro, falei de sua fórmula espiritual, expliquei que sua produção é realizada praticamente em todo o país e que a distribuição é gratuita. Expus ainda que ela já havia curado muitas moléstias e que era especialmente eficaz na cura de dores e ferimentos.
_ Esse potinho é seu. Coma meia colher de chá três vezes ao dia – recomendei, lembrando que o Benfeitor Espiritual Jeremias, nos seus atendimentos fraternos, igualmente orienta a ingestão da Pomada.
A aluna recebeu o potinho com os olhos cheios de lágrimas, indagando-me, admirada e surpresa:
_ Mesmo depois de ter sido tão grosseira com o senhor, professor?
_ Eu também sinto dores – respondi já me esforçando para conter a emoção – e sei que a sua resposta lá na sala foi motivada pela dor.
Ela agradeceu e voltou à aula.
Eu fiquei completamente envolvido por uma energia de alegria. Estava muito satisfeito com aquela oportunidade que a Espiritualidade havia me proporcionado. Relembrei-me das orações que vinha fazendo nas últimas semanas, solicitando ao Mestre Jesus me desse a força para vencer todos os obstáculos que me impediam de ser um instrumento Seu no auxílio aos mais necessitados do que eu, ou tanto quanto. As minhas preces haviam sido atendidas e, então, decidi abandonar-me àquele raro momento de paz espiritual. Como é bom fazer o bem!


Voltei à minha atividade inicial: correção de provas. Agora mais feliz e com mais coragem. Quando já estava bem envolto no trabalho, eis que, de repente, a pedagoga, a quem eu já havia entregado a Pomada prometida e orientado no tratamento do joelho, entra na sala, dizendo:
_ Professor, preciso muito conversar com o senhor. É possível agora?
_Claro – concordei.
Fomos à sua sala que fica contígua à dos professores, separada apenas por um cercadinho de vidraça. Entramos e sentamos.
E então minha amiga de trabalho, a quem eu conhecia havia pouco mais de dois meses, começou a relatar uma infinidade de obstáculos que vinha tendo que enfrentar. Eram as dificuldades familiares e as afetivas o que mais lhe transtornava. Relatou muitos detalhes, revelou segredos, pediu discrição e tambem orientação. Em seguida revelou:
_ Depois que li o rótulo do potinho e vi a referência ao Espiritismo, além do endereço de Teresina, senti que aí estaria alguma saída para os meus problemas. Eu me identifico muito com esta religião, mas pouco sei sobre ela.
E completou:
_ Como é que eu faço para visitar este centro espírita?
Então expliquei que trabalhava naquele centro - a Sociedade Espírita João Nunes Maia - e que poderia sim, indicá-la o endereço. Informei-lhe sobre os horários de atendimento fraterno e a incentivei a buscar ajuda sem demora.
Concluídas as anotações, a educadora reintegrou-se às atividades escolares de sua competência, e eu tambem. Mais uma vez retornei à bendita correção de provas. Mal havia me agasalhado no assento, e uma das secretárias da escola adentrou, abordando-me com energia:
_ Professor, preciso falar com o senhor urgentemente!
Eu fiquei bem assustado, pensando no que eu poderia ter feito de errado para ser convocado daquela forma. Mas respondi de chofre:
_ Pois não! Estou às ordens.
_ É particular! Pode ser aqui na sala da pedagoga?- sugeriu ela.
               _ Por mim tudo bem – atendi.
Logo que nos sentamos percebi que ela trazia um potinho de Pomada na mão e, fitando-o, ela começou a relatar:
_ Professor, eu havia saído para resolver algumas questões aqui da escola. Ao voltar e entrar na secretaria, minha visão foi imediatamente direcionada para esta Pomada que estava sobre a mesa. Por alguns segundos eu não conseguia ver mais nada além deste potinho. Li o rótulo, perguntei a quem pertencia e me disseram que era o senhor quem havia distribuído. O senhor é espírita?
_ Sim.
_ Pois o senhor vai me ajudar!
E começou a descrever as aflições que vinha padecendo desde a adolescência. Eram igualmente problemas do coração e, entremeadas a estes, dificuldades que eu identifiquei ligadas a uma mediunidade em desalinho. Via e ouvia Espíritos há muitos anos, muitos deles lhe ameaçando, dizendo que ela ia pagar tudo que lhes tinha feito. Teve que deixar uma casa onde não tinha paz e, segundo ela, a pessoa que a sucedeu na residência teria morrido de doença cuja causa jamais fora identificada pelos médicos. Mesmo depois da mudança, ainda passou um ano em depressão e agora estava se envolvendo em outras situações complicadas, das quais não conseguia se desligar, por mais que tentasse.
Diante daquele relato comovente, percebi que mais uma vez a pomada realizava a sua missão de atrair a atenção dos sofredores para o poder curador da Doutrina Espírita. Fiquei mais uma vez emocionado e elevei um pensamento de gratidão ao Senhor que, pela terceira vez em uma única manhã, me oportunizava ser útil como um instrumento Seu.
Sugeri abríssemos o livro que trazia comigo, A Cura pela Reforma Íntima, do Espírito Jeremias, psicografado pela Médium piauiense Evany Gomes de Oliveira. Lemos a mensagem que nos exortava para o cuidado com a alimentação do corpo e do espírito.
Após a leitura fiz à minha colega de trabalho, vista naquele momento como uma irmã em aflição, algumas explanações sobre o Espiritismo e a Mediunidade. Descrevi o trabalho realizado pelo centro espírita no qual trabalho - já mencionado e nomeado acima - e fiz-lhe o convite à visitação em busca de esclarecimento e consolo. Ela ficou de combinar com a amiga pedagoga para irem juntas, o mais breve possível.
Deixei também para a secretária um potinho de Pomada e uma receita de boca.
Neste dia, voltei para casa extremamente feliz e sentindo-me agraciado por Deus pela experiência luminosa que Ele me proporcionou. Desde então trago uma vontade mais firme de esforçar-me, verdadeiramente, para me manter o máximo de tempo possível em sintonia com Jesus, Maria, Jeremias e os demais Benfeitores Pomadeiros.


Fonte:AQUI!

2 comentários:

Drucila Milian disse...

É simples assim mesmo quando nos colocamos ao trabalho fraterno como instrumentos do pai maior.
Linda e edificante experiência.
Bom Dia!

Mamuska Fomm disse...

Bom dia querida, Feliz semana.Tens razão. Somos instrumentos do amor Divino, em prol dos nossos semelhantes. A felicidade está em nos mantermos em condições da ferramenta útil e bem cuidada,.