sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher

Terceira Blogagem Coletiva - Dia Internacional da Mulher-2013





 Minhas queridas, sabemos que de um modo geral, todas nós sabemos quem é Dilma Roussef, a mulher especial que escolhi para  homenagear a todas nós, neste período em que o mundo se dá ao trabaoho de repensar o papel da mulher no mundo.
    Hoje, assisti uma dona de casa "surtar" pela pressão das obrigações domésticas etc, e tal. E a sua queixa era exatamente  o sentimento de desvalorização pelo seu esforço contínuo em manter o lar em condições agradáveis aos familiares.
É claro que eu a compreendi, e pesarosa, fiquei a pensar que seu dia foi muito difícil. E quando, reflito sobre a carga de responsabilidade que sofre a prefeita de minha cidade, a diretora da escola do bairro, a gerente da unidade de saúde também do bairro, e a mulher, mãe, avó, viúva que sustenta 7 netos órfãos cujos pais perderam a vida para as drogas, para a criminalidade.
Não desprezamos o papel do homem; não, jamais.


Mas não podemos deixar de ressaltar o papel daquela que até bem pouco tempo (levando-se em conta o período em que vivemos), era considerada um ser (vejam só) "Sem alma"; e que compunha junto aos gados, terras etc, o patrimônio do homem e seu senhor, fosse como esposa, ou filha, ou escarvas.

   Imaginar toda a história , toda a caminhada do personagem feminino nas civilizações, até a dia de hoje, é sim, motivo, mais do que justo, para  se comemorar, refletir, e libertar-se de (ainda) inúmeras situações "escravizantes", debilitantes, as quais, as próprias mulheres se submetem.

Mas falar sobre isso agora, seria desviar do meu propósito aqui, que é falar sobre a Mulher Dilma Roussef. Então, deixemos as reflexões acima, para uma outra ocasião.


Falar do período em que eu mesma, vivia  a fase doce da juventude, sonhando com personagens encantados das fotonovelas, ou das radio-novelas, ou dos filmes de cawbois, ou ainda dos romances da Biblioteca da Moças.
Das doces horas com as amigas, para trocar amenidades, e marotagens com os garotos das nossas relações. fantasiar sonhos, doces sonhos com nossos príncipes encantados (E haja príncipes, né?), ao som dos músicos da "jovem guarda". 
Foi aí, exatamente nesta época, que outros jovens, tão jovens como nós, se embrenharam numa outra aventura, muito mais perigosa, cujos objetivos tinham amplitude infinitamente maior que  os nossos sonhos de moçoilas de cidade interiorana.lá pras bandas das Minas Gerais. Não que não tivéssemos valores. Não. Isso não. Mas apenas para que possamos refletir traçando um paralelo entre as  situações e suas consequências em nossas vidas hoje.

                                                     
   Hoje que somos sessentonas, cada uma (as que sobreviveram até aqui, pelo menos),cada uma a seu modo, pode parar e fazer uma avaliação bem consciente de nossas vidas e do que, e do quanto pudemos contribuir, para o nosso país. Claro, que de uma forma ou de outra, todas nós demos o nosso contributo. Mas quantas de nós, se assemelharam a uma estudante universitária dos anos "rebeldes"? 
       A Jovem Dilma,  de olhar doce, fez outras escolhas, cujas consequências levaram a outras, e outras, e outras, até chegar onde chegou. Ou seja: A primeira mulher presidenta do nosso País.


                                          



      Nosso povo é muito inteligente, e exigente também. Mas na mesma medida, perverso, e de memória curta, ou distraídos, se esquecendo de fatos históricos, que noutro país, seria motivo para venerar seus filhos patriotas. Vemos muitas sátiras, (algumas até bem inteligentes), muitos deboches, e críticas, (algumas com motivos razoáveis, outras estapafúrdias, de mentes alienadas, teleguiadas mesmo), quando, deveríamos, ter por essa mulher, o mais alto grau de respeito, se não pelo papel que investe, de Presidente do Brasil, mas pelo histórico de luta, resistência , perseverança, garra de quem sobreviveu ao regime políticos dos mais difíceis e cruéis que nosso país já promoveu.


Com os pais e irmãos


     Creio que nem todos conheçam essa parte da história de nossa presidenta,e por isso, trago para cá, alguns relatos das violências sofridas por Dima      nesse período, e pergunto a você que me leu até aqui; Quanto você suportaria sem capitular e abandonar toda a luta, diante de tanta tortura, tanto sofrimento?
                                    

Reportagem do EM que noticiou o julgamento em Juiz de Fora (Dilma aparece no banco dos réus, no alto à direita)
                                       
                                
Tortura psicológica
“Tinha muito esquema de tortura psicológica, ameaças. Eles interrogavam assim: ‘Me dá o contato da organização com a polícia?’ Eles queriam o concreto. ‘Você fica aqui pensando, daqui a pouco eu voltou e vamos começar uma sessão de tortura.’ A pior coisa é esperar por tortura.”

                                  

Ameaças
“Depois (vinham) as ameaças: ‘Eu vou esquecer a mão em você. Você vai ficar deformada e ninguém vai te querer. Ninguém vai saber que você está aqui. 

                                        

Você vai virar um ‘presunto’ e ninguém vai saber’. Em São Paulo me ameaçaram de fuzilamento e fizeram a encenação. Em Minas não lembro, pois os lugares se confundem um pouco.”
                                 
                                            
sequelas
“Acho que nenhum de nós consegue explicar a sequela: a gente sempre vai ser diferente. No caso específico da época, acho que ajudou o fato de sermos mais novos; agora, ser mais novo tem uma desvantagem: o impacto é muito grande. 
                                    
Vencendo um Câncer
Mesmo que a gente consiga suportar a vida melhor quando se é jovem, fisicamente, a médio prazo, o efeito na gente é maior por sermos mais jovens. Quando se tem 20 anos o efeito é mais profundo, no entanto, é mais fácil aguentar no imediato.”
                                 
Sozinha na cela
“Dentro da Barão de Mesquita (RJ), ninguém via ninguém. Havia um buraquinho na porta, por onde se acendia cigarro. Na Oban (Operação Bandeirantes), as mulheres ficavam junto às celas de tortura.
                                         

 Em Minas sempre ficava sozinha, exceto quando fui a julgamento, quando fiquei com a Terezinha. Na ida e na vinda todas as mulheres presas no Tiradentes sabiam que eu estava presa: por exemplo, Maria Celeste Martins e Idoina de Souza Rangel, de São Paulo.”
                                       
Visita da mãe
 “Em Minas, estava sozinha. Não via gente. (A solidão) era parte integrante da tortura. Mas a minha mãe me visitava às vezes, porém, não nos piores momentos. Minha mãe sabia que estava presa, mas eles não a deixavam me ver. Mas a doutora Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada, me viu em São Paulo, logo após a minha chegada de Minas. Hoje ela mora no Rio e posso contatá-la ”

                                       
                                           
Cena da bomba
“Em Minas, fiquei só com a Terezinha. Uma bomba foi jogada na nossa cela. Voltei em janeiro de 72 para Juiz de Fora (nunca me levaram para BH). Quando voltei para o julgamento, me colocaram numa cela, na 4ª Cia. de Polícia do Exército, 4ª Região Militar, lá apareceu outra vez o Dops que me interrogava. Mas foi um interrogatório bem mais leve.  Fiquei esperando o julgamento lá dentro.”
                                                        
Frio de cão
“Um dia, a gente estava nessa cela, sem vidro. Um frio de cão. Eis que entra uma bomba de gás lacrimogênio, pois estavam treinando lá fora. Eu e Terezinha ficamos queimadas nas mucosas e fomos para o hospital. Tive o
‘prazer’ de conhecer o comandante general Sílvio Frota, que posteriormente me colocaria na lista dos infiltrados no poder público, me levando a perder o emprego.”
                                        
Motivos
      
 “Quando eu tinha hemorragia, na primeira vez foi na Oban (…) foi uma hemorragia de útero. Me deram uma injeção e disseram para não bater naquele dia. Em Minas, quando comecei a ter hemorragia, chamaram alguém que me deu comprimido e depois injeção. Mas me davam choque elétrico e depois paravam. Acho que tem registros disso no final da minha prisão, pois fiz um tratamento no Hospital das Clínicas.”
                                             
Morte e solidão
“Fiquei presa três anos. O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente o resto da vida.”
                 




                                       

Marcas da tortura
“As marcas da tortura sou eu. Fazem parte de mim.”
                                                   

A TORTURA DE ESTELA CONTADA POR DILMA » Processo correu à revelia
Sandra Kiefer

O depoimento de Dilma Rousseff é parte do processo aberto em março de 2001 no Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG), criado por determinação do então governador Itamar Franco para indenizar presos políticos mineiros. 



                                    
O nome de Dilma foi o 12º da primeira leva de 53 militantes políticos de Minas a receber R$ 30 mil a título de reparação por torturas impostas por agentes do Estado, que, em vez de cumprir a função de proteger, constrangeram pessoas em território mineiro. Na documentação, consta que o valor, ainda que simbólico, foi depositado na conta de Dilma em 2002.
 atrocidades cometidas”,



                                      



Robson Sávio, ex-presidente da Comissão Estadual de Indenização às Vítimas de Tortura, que ouviu Dilma em 2001
                                              


Era outro contexto na época. Ninguém imaginava que a arredia Dilma Rousseff se disporia a conceder um depoimento pessoal relatando as torturas sofridas em Minas. 

                                              
E mais: ninguém cogitaria que a ex-estudante do Colégio Estadual Central de Belo Horizonte viria a se tornar um dia presidente da República. 

                                        

A indenização mineira foi paga em março de 2002,  10 anos e dois meses antes da instalação da Comissão Nacional da Verdade, em Brasília. Só agora saiu a indenização a Dilma pelo Conedh do Rio de Janeiro, reivindicada em 2004. A presidente divulgou que vai doar a importância de R$ 20 mil ao Tortura Nunca Mais.
                                          
O promotor de Justiça de Juiz de Fora Antônio Aurélio Silva foi o relator do processo de Dilma por Minas, na ocasião. Avesso a entrevistas, diz apenas que o processo correu à revelia de Dilma, que inicialmente resistiu a entrar com pedido de reparação por ter sofrido tortura. Sua inscrição foi feita sob pressão de representantes mineiros do Tortura Nunca Mais. Eles conseguiram colher a assinatura da mãe dela, Dilma Jane, que morava então no Bairro São Luiz, na Região da Pampulha, em BH.
                                  
"No primeiro momento Dilma foi contra, mas depois entendeu a importância histórica do ato e acabou colaborando no processo", afirma. Antônio Aurélio se recorda que os membros do conselho foram ao Rio Grande do Sul coletar depoimentos de ex-presos políticos mineiros “exilados” naquele estado, mas não tinham esperanças de conseguir ouvir a então secretária das Minas e Energia.

                                              
Visitando um amigo moribundo, Ex- Vice Presidente José de Alencar

 Na última hora, Dilma teria mudado de ideia. Segundo o promotor, "o fato de Dilma ter sido torturada mais barbaramente em outras unidades da federação não elide a ela desse merecimento, porque Dilma também foi vítima de constrangimentos aqui", defende.
                                            
Com o aval de Itamar, preocupado com a questão dos direitos humanos, foram criados programas que tiveram continuidade, como o Programa de Proteção a Testemunhas e o Disque Direitos Humanos. No entanto, na opinião do antigo integrante da Comissão Estadual de Indenização às Vítimas de Tortura (Ceivt)  Robson Sávio, que ouviu Dilma em 2001, o então governador só se esqueceu de fornecer infraestrutura ao Conselho Estadual de Direitos Humanos. "Eu me sentia numa missão quixotesca", diz Robson.
                                

Ainda hoje a comissão sofre com a precariedade das instalações no Maletta. Só conta com o apoio de voluntários e a boa vontade de jovens estagiários. "Meu maior sonho é digitalizar o passado de nossos militantes históricos, que está jogado nestas caixas de papelão", desabafa o presidente do Conedh-MG, o advogado e professor da PUC Minas, Emílcio José Lacerda.
                                        
"Há pouco interesse pelos nossos processos. Na época da última eleição à presidência, porém, tentaram ter acesso aos arquivos da Dilma. Mas tiveram azar, porque um dos nossos conselheiros levou o processo dela para casa e permaneceu com ele até o fim da campanha", comenta o professor, fiel aos princípios éticos e guardião de uma causa maior.

                                   
A TORTURA DE ESTELA CONTADA POR DILMA » Nem os amigos sabiam - Sandra Kiefer

O episódio da tortura de Dilma em Minas permaneceu desconhecido até entre os próprios militantes estudantis de esquerda de Belo Horizonte, acusados de subversão na época da ditadura pós 1964. “Não sabia que ela tinha sido torturada em Juiz de Fora”, surpreende-se Gilberto Vasconcelos, o Ivo", presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito de Uberaba e principal contato da organização Colina na cidade do Triângulo Mineiro. Em janeiro de 1972, Gilberto foi transferido de São Paulo para Juiz de Fora com Dilma, no mesmo camburão. "Não posso testemunhar sobre a tortura de Dilma em Juiz de Fora, porque chegando lá fomos separados e não tive mais contato com ela. Só voltaria a vê-la no dia do julgamento", completa.
                                         
Gilberto é conterrâneo de Dilma. Na época, ela tinha 22 anos e ele, 23; e ambos militavam no setor estudantil da organização de luta armada Colina, batizada assim em homenagem às montanhas de Minas. Mais tarde, na clandestinidade, os dois se tornariam "amicíssimos" de Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, de codinome Breno, que chegaria a ser dirigente nacional da VAR-Palmares. "Não há melhor lugar para se esconder do que na praia. Ficávamos eu, ela e o Beto sentados na praia, cantando as músicas da revolução. Um dia chegou o Beto cantando Aquele abraço, do (Gilberto) Gil, que eu nunca tinha ouvido. Dilma cantou junto. Ela gosta de cantar e isso nos unia além das convicções ideológicas", conta.
                                            
Em fevereiro de 1971, Beto seria  assassinado com três tiros na Casa da Morte de Petrópolis, no Rio, segundo consta no livro A vida quer é coragem, lançado em janeiro por Ricardo Amaral, conhecido como Batata, ex-assessor de imprensa de Dilma e que trabalhou em BH como repórter do antigo Diário do Comércio. Em homenagem ao amigo de lutas, Gilberto batizou seus filhos de Beto e Breno, nome e codinome do militante morto em combate.


A TORTURA DE ESTELA CONTADA POR DILMA » Entrevista

Como foi sua passagem por São Paulo?

Eu já estava no Presídio Tiradentes. Uns seis meses depois, chegou o Max, codinome do Carlos Franklin Paixão Araújo, pai da filha de Dilma. Nós ficamos presos na mesma cela, no mesmo beliche, durante um ano e meio. O Max se comunicava com ela através de bilhetinhos escritos com caneta Bic de ponta fina e enrolados no durex, escondidos na obturação do dente. O dentista era um preso político e fazia a troca dos papeizinhos entre a ala feminina e a masculina. Ele era de fato apaixonado pela Dilma e os dois se gostavam mesmo.
                                   
E quanto à jovem militante Dilma?

Não estou cometendo nenhuma inconfidência, pois os dois são grandes amigos até hoje, isto é notório. Max sempre foi um cara extraordinário, de raciocínio rápido. Engraçado como as pessoas mudam pouco com o tempo. Estive com Max no casamento da Paula, em Porto Alegre, e ele continua do mesmo jeito. Dilma também. Ela estava cercada de amigos e me tirou para dançar na festa. Apesar de ter uma imagem que não reflete isso, é uma pessoa sensível, carinhosa, afável e uma das pessoas mais generosas que conheço. Muito antes de ela se tornar ministra, de ser presidente, sempre disse isso.
                                                     
Por que o senhor diz isso com tanta convicção? Algum fato do passado marcou?

Basta dizer que ela havia sido presa em16 de janeiro de 1970 e tinha ponto (encontro) marcado comigo no dia 20 e não me entregou. Precisa dizer mais? Ela estava sob tortura e não falou o meu nome para a polícia. Ainda que ela tivesse confessado, eu não teria como recriminá-la, porque a tortura degrada o ser humano, torna você um trapo, você passa a preferir estar morto.
                                
Por que os militantes históricos de Minas resistem a reconhecer a importância de Dilma em BH?

É uma questão de contextualizar as coisas. No movimento estudantil em BH, Dilma era uma militante estudantil como outra qualquer, que nem chegou a ser presidente de diretórios. Quem era mais importante do que nós era o Galeno (Cláudio Galeno), o primeiro marido dela. Mas depois ela foi para o Rio e passou a ganhar relevância até chegar a coordenadora da VAR-Palmares em São Paulo, com toda a organização sob o comando dela. Naquela época, Dilma já era uma pessoa diferenciada, como aliás continua sendo até hoje.


Estado de Minas
17/06/2012
                                       




Fonte deste artigo na Net
Fonte


(...)Na análise de Fahid é uma vergonha para o país ter concedido anistia os torturadores. “É um crime contra a humanidade”. Fahid destaca uma questão: “Se os rapazes e as moças que pegaram em armas não têm vergonha de dizer que fizeram isso e têm até orgulho, por que os militares tentam esconder que houve tortura?”. O próprio advogado responde: “Os militares têm um verdadeiro horror de que a família deles descubra o passado. Que ele pegou uma pessoa subjugada para impor humilhações e torturas. A pena deles é a própria consciência”.

                                        
Quem também confirma as torturas praticadas em Juiz de Fora é outro advogado membro da Comissão da Verdade da OAB-MG, Carlos Augusto Cateb, que fez a defesa de diversos integrantes do Comando de Libertação Nacional (Colina), grupo da presidente Dilma Rousseff. “Houve tortura em Juiz de Fora. Eu mesmo portei vários bilhetes que narravam as atrocidades cometidas”,(...)
Na integra: Advogados confirmam tor turade dilam Roussef
                                         

* É claro que isso é um resumão de toda a história trágica de nossa presidente, cuja coragem e perceverança no que acreditava a levou ao patamar mais alto do governo de um país, cuja aceitação popularchegou em dezembro de 2012 a 89%



                                                   A Vida Quer é Coragem - a Trajetória de Dilma Rousseff - a Primeira Presidenta do Brasil- Ricardo Batista Amaral.

                 
                                                                 

                                    
                                                             
 E é por isso tudo, que este ano, minha homenageada  é Dilma Roussef a primeira presidenta do nosso Brasil!

                                          
Com o neto
                                    


Dilma e a Prefeita de minha cidade Darcy Vera , juntas hoje 06/03/2013

                                                    Não importa o tamanho da luta.
                                                   Nasceu para a VITÓRIA!



terça-feira, 5 de março de 2013

Dia Nacional da Música Clássica

                                           




Em janeiro de 2009, o Presidente da República assinou o Decreto que instituiu a celebração, em 5 de março, do Dia Nacional da Música Clássica. O dia foi escolhido na comemoração d o aniversário  de Heitor Villa-Lobos (1887-1959)

Filho de um funcionário da Biblioteca Nacional e violoncelista amador, Heitor Villa-Lobos aprendeu cedo os primeiros acordes. Aos seis anos ouvia a tia Zizinha tocar o Cravo Bem Temperado, enquanto nas ruas do Rio de Janeiro, grupos de músicos amadores tocavam nas noites de festa. A vida musical na infância oscilava, assim, entre Bach e as serenatas dos chorões. Quando perdeu o pai, aos 12 anos, decidiu aprender por conta própria violão e cavaquinho.
                                 
Aos 18, contrariando a vontade da mãe de fazer dele um médico, juntou-se aos chorões. Como músico ambulante viajou ao Espírito Santo, Bahia e Pernambuco. De volta ao Rio, inscreveu-se no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, mas sentia “mais prazer em absorver o folclore que passava sob as suas janelas do que ouvir o arrazoar dos explicadores”.
Museu Villa Lobos



                                           
                                       

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) aprendeu a tocar sozinho quando criança e se tornou um gênio da música
Depois de uma nova viagem, ao norte e ao nordeste, onde recolheu mais de mil temas que utilizaria na sua obra, completou a sua formação autodidata dedicando-se ao estudo dos grandes mestres e dos tratados de harmonia e orquestração. Casou-se com a pianista Lucília Guimarães, tocou violoncelo nas orquestras dos teatros e dos cinemas cariocas e compôs suítes sobre temas infantis brasileiros.
                                             

O ano de 1915 marcou o início da apresentação oficial no Rio de Janeiro, de Villa-Lobos como compositor. Sua música provocou ira nas forças passadistas. Em 1922, enfrentou com suas Danças Africanas a indignada platéia da Semana de Arte Moderna e compôs duas sinfonias encomendadas pelo Governo. No ano seguinte, Villa-Lobos embarcou para a França, não para estudar ou se aperfeiçoar, mas para conquistar, levando na bagagem a imensa obra já composta.

                                              
                        
Cinco anos depois, voltou à Europa com a batuta na mão, para reger as principais orquestras do continente e apresentar ao mundo os Choros, as Serestas, a Missa de São Sebastião. 
                                                

Villa-Lobos preocupava-se com o descaso com que a música era tratada nas escolas brasileiras e acabou por apresentar o revolucionário Plano de Educação Musical ao Governo de São Paulo.


                                                 
Após dois anos de trabalho, o compositor das Bachianas Brasileiras, foi convidado por Anísio Teixeira a organizar e dirigir a Superintendência de Educação Musical e Artística, que introduzia o ensino da Música e o Canto Coral nas escolas.


                                                     
Com o apoio do então presidente Getúlio Vargas, organizou concentrações orfeônicas grandiosas que chegaram a reunir, sob sua regência, até 40 mil escolares. Apresentou-se pela primeira vez nos Estados Unidos em 1944. 

                                     

Nos anos seguintes, já casado com D. Mindinha, realizou inúmeras turnês, onde regeu e gravou suas obras, recebeu homenagens e encomendas de novas partituras, além de ter travado contato com grandes nomes da música americana, fechando, assim, o ciclo de sua consagração internacional.
Fonte:
Livro 100 Brasileiros (2004)



                                                     

Páscoa e Crianças com Diabetes

              
                               Páscoa e Crianças Com Diabetes
                                    (Achado na Net)


Crianças com diabetes: 
como controlar a alimentação dos pequenos durante a Páscoa?


Durante a Páscoa, a ansiedade das crianças portadoras de diabetes e a preocupação dos pais aumentam. Tudo isso por conta do chocolate, a guloseima que está em todos os lugares nessa época do ano, mas que não está liberada para quem sofre desse problema.

A diabetes tipo 1 é o tipo mais comum da doença entre crianças e adolescentes. O problema é causado por uma falha no sistema de defesa do organismo, que destrói as células do pâncreas que produzem insulina, o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue. Por isso, as crianças portadoras do problema precisam tomar doses constantes de insulina e controlar a alimentação.

Para esse público infantil, que já possui uma dieta restrita, resistir aos apelos dos comerciais e dos amiguinhos com seus ovos de chocolate nesta época de Páscoa pode ser muito difícil. Nestes casos, a endocrinologista Christiane Kércia Sousa, da Med Imagem, defende que os pais liberem o consumo do chocolate, mas de forma controlada.

“A mídia aborda muito fortemente o tema da Páscoa. É muito difícil fugir dos apelos ao consumo do chocolate. Por isso, os pais, durante esse período, não devem proibir por proibir o consumo dos ovos pela criança com diabetes”, explica a endocrinologista. Para a médica, a proibição absoluta pode estimular os pequenos a consumirem chocolate escondido e de forma exagerada.

O melhor, portanto, seria conversar com a criança e determinar um limite para o consumo da guloseima. “O chocolate deve ser enquadrado no plano alimentar individual da criança, elaborado pelo endocrinologista. Desta forma, seguindo a contagem de carboidratos, a criança poderá consumir o alimento”, destaca Christiane Kércia. O médico especialista poderá estabelecer, de acordo com cada caso, qual a quantidade de chocolate que aquela criança poderá consumir.

A médica da Med Imagem ressalta a importância de os pais analisarem a quantidade de carboidratos presentes nos ovos de Páscoa, para que não ocorra uma fuga do que está estabelecido na dieta do pequeno. Essa preocupação deve existir porque o carboidrato é um nutriente que afeta a glicemia e pode ser, rapidamente, convertido em glicose.
Nem mesmo os ovos de chocolate diets escapam da contagem de carboidratos. “Esses chocolates diets não possuem açúcar, mas os carboidratos estão lá, presentes, e os pais precisam ficar atentos”, destaca Christiane Kércia.

No caso das crianças portadoras de diabetes tipo 2, em que existe a produção de insulina, mas esta não é suficiente para controlar os níveis de açúcar, o chocolate também pode ser consumido. Mas tudo com muita moderação, já que esse tipo de diabetes está bastante relacionado com a obesidade e a alimentação inadequada.
Depois de todos esses cuidados, pais e filhos podem curtir a Páscoa, o feriado e o chocolate.
Clarissa Poty
19.03.2008



                                       

segunda-feira, 4 de março de 2013

Páscoa X Diabetes

                                                     

                                                                                                     (Achado na Net)


                    
                                               
Páscoa é sinônimo de chocolate. Diabetes, de controle alimentar. Mas uma coisa não precisa necessariamente excluir a outra. Médicos garantem que os diabéticos também podem aproveitar o feriado para apreciar os deliciosos ovos de Páscoa. A chave, no entanto, é preferir o chocolate sem açúcar e exercitar a moderação.


                                            
O diabetes é uma doença que surge por uma deficiência no controle das taxas de açúcar do sangue. Em algumas pessoas, o problema é que uma falha faz o organismo destruir a insulina, o hormônio responsável por esse controle – é o diabetes tipo 1, mais comum em crianças. Em outras, a insulina é produzida, mas não funciona como deveria – é o diabetes tipo 2, que aparece em pessoas mais velhas e tem um forte elo com a obesidade e o sedentarismo.

Ao comer um chocolate sem açúcar, o diabético elimina o risco de desestabilizar suas taxas de glicemia. Ainda assim, como o tipo 2 da doença está ligado à obesidade, necessário ficar alerta. O chocolate diet, apesar do nome, pode ser perigoso para quem não pode engordar. 

“É preciso muito cuidado, pois o chocolate diet tem mais calorias que o comum”, disse ao 
G1 a nutricionista Cristiane Kovacs, do Instituto Dante Pazzanese. “O consumo deverá ser moderado”, alerta ela. 

                             

Kovacs alerta que chocolate demais faz mal para qualquer pessoa. “O recomendado é não ultrapassar 30g diárias”, diz a especialista. O conselho é pegar apenas um ovo para si, comer com calma, e dar os outros aos amigos. 

Fonte: