Inspiradas pela jovem que sobreviveu a um atentado no Talebã, meninas no norte do Paquistão têm voltado a frequentar escolas no país.
Professores locais dizem que durante o primeiro mês depois do ataque a Malala â que levou um tiro no rosto dentro de um ônibus escolar em 2012 â muitas famílias mantiveram suas filhas dentro de casa.
Depois do atentado, Malala foi levada para a Grã-Bretanha para receber tratamento médico. Hoje, ela e sua família vivem em Birmingham, na Inglaterra.
Mas desde então, as matrículas voltaram a crescer, inspiradas pela recuperação da jovem e por seu ativismo pela educação.
O Paquistão, no entanto, ainda é um dos países com o número mais baixo de alfabetização e matrícula de meninas, segundo organizações de ajuda humanitária. Em todo o mundo, um quarto de jovens mulheres não completaram a escola primária.
Durante seu discurso, na ONU hoje,Malala pediu que políticos ajam para garantir que todas as crianças exerçam o direito de ir à escola.
Ela disse ainda que os extremistas temem os livros e temem também as mulheres. Livros e canetas, segundo a jovem, são as armas mais poderosas contra o terrorismo.
"Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo", afirmou
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