terça-feira, 9 de junho de 2015

Parada do Orgulho Gay, O que diria JESUS sobre tudo isso?









Acordei com o Facebook em chamas por conta da Parada Gay e da transexual crucificada como Jesus. Fui lendo ponto a ponto cada opinião a respeito e a diversidade da minha TL é meu maior tesouro nessa guerra da comunicação.
Vi gente postando imagens do jogador de Futebol Neymar, também crucificado na capa da Revista Placar. Me lembrei de uma capa de uma Revista de música onde meu parceiro e amigo Gabriel O Pensador também estava sendo crucificado.
A imagem de Jesus determina muitas funções na vida das pessoas. Fé, dor, transcendência, iluminação, revolta, transgressão.
Jesus foi um revolucionário. Um homem que pregava o AMOR e foi crucificado por conta de suas ideias subversivas. HOMENS escreveram um livro, o chamaram de sagrado e fundaram uma religião, que depois por razões políticas e econômicas se partiu em vertentes que atuam até hoje ajudando muitas pessoas e confundindo muitas outras.
Conversando com uma amiga evangélica, que se converteu e atualmente é uma ferrenha pregadora, lembrei de que os EVANGÉLICOS não cultuam imagens, que segundo a interpretação deles da bíblia, Deus não permite que os homens reverenciem ídolos de barro. Os mais radicais andaram quebrando Santos Católicos por ai - alguém se recorda? Nos templos protestantes - Não existe a imagem de Jesus Crucificado.
A intolerância, o ódio, a facilidade com que toda e qualquer tipo de notícia ou opinião é disseminada nas redes sociais, faz com que os exércitos se municiem para defender seus pontos de vista.
Se o Papa vem com um discurso progressista que vai ganhando a simpatia de quem antes não tinha mais interesse e nem paciência para o Sermão dos Católicos, na contra-mão vem os pastores populares como Feliciano e Malafaia descarregando suas metralhadoras de Raiva e desamor contra os homossexuais.
Me parece lamentável que em 2015 ainda estejamos discutindo o AMOR de uma maneira tão VIOLENTA. 

Se os religiosos cuidassem apenas de sues seguidores e deixassem a sociedade LIVRE de suas verdades absolutas para que cada qual pudesse seguir o que lhe fosse conveniente e sincero, metade dessas confusões seriam evitadas.
Se uma parte de mim acha que é preciso respeitar a crença, os símbolos sagrados daqueles que encontram nas religiões o caminho, a outra parte diz que os religiosos também precisam PARAR de cagar regras num país LAICO e deixar de se meter na vida, na família e na forma como as pessoas se amam.
Em suma, o que diria JESUS sobre tudo isso?
Será que ele ficaria ofendido com a sua imagem sendo usada por um transexual crucificado - assim como ele e milhares de outros foram mortos JUSTAMENTE PELA INTOLERÂNCIA da época?
A imagem é forte!
Tão forte quanto as milhares de imagens de Gays que são espancados, mortos, desfigurados e perseguidos diariamente por suas orientações sexuais. 

Tão forte quanto o ódio que está sendo cultivado nesse momento de TREVAS que estamos vivendo.
Concluo que diante dos fatos, Jesus Cristo se sentiria mais ofendido em ver pessoas usando o nome dele para pregar ódio e perseguição, do que pelo fato de alguém estar usando a imagem de sua crucificação que foi causada justamente pela intolerância, para mostrar que estamos chegando a níveis perigosos de falta de amor.
Feliciano não pode cobrar NADA EM RELAÇÃO A IMAGENS pois isso não representa suas crenças.
Mas compreendo o choque dos cristãos tradicionais com a foto, assim como entendo o objetivo de quem se propôs a fazer tal chamado.
A verdade é que tem mais gente interessada em colocar lenha na fogueira do que entender que não resolveremos NADA enquanto não formos capazes de respeitarmos os espaços de cada um.

 Fala se tanto em respeito…
Mas é artigo em falta no mercado de modo geral, principalmente por parte de quem tem como ícone um homem que pregou o AMOR acima de tudo e ai a resposta vem pesada



Tico santa Cruz
Sobre o autor:  (Músico, compositor, escritor, Ativista e criador da banda Detonautas Roque Clube.

"Fernando Leonardo Originalidade faz de você sua marca registrada. Não posso negar que você é o ser humano que mais admiro nos dias atuais, pois você realmente transmite um pensamento totalmente diferente do comum. É isso que faz de você um grande homem. É isso aí Tico Santa Cruz"


sábado, 6 de junho de 2015

Aventuras de um novo amanhecer!

O dia amanhecia, lá fora o Sol que podia ser visto pelas frestas das telhas. Ella, espreguiçou languidamente , afastou a coberta, estirou as pernas para fora da cama, e já sentada esfregou os olhos. Sentiu o cheiro do café, e ouviu atentamente os sons vindos  da cozinha, onde sua mãe inciava o labor de  mais um dia de rotina.

Então levantou-se de uma vez, tirou a roupa de dormir, e vestiu o calção azul, herdado de algum primo paulistano. Calçou as chinelas havaianas, uma de cada cor, por que era assim que faziam para aproveitar tudo o  que podia; se uma tira arrebentasse, tirava de outra ou mesmo catava alguma que encontrada no lixo. abotoava  a sua base e pronto! Isso era apenas um detalhe. O que  importava na verdade, era ter algo para por os pés, e não pisar da cama direto no chão frio de cimento, porquê isso segunda a mãe era muito perigoso e podia causar uma 'constipação'. Ella, não sabia exatamente o que  significava, mas segundo os mais velhos, podia dar  'entrevaduras', ficar com o pescoço torto, etc. Automaticamente atendia as orientações maternas  de forma religiosa, e sem pestanejar. Pronto! Após conferir dos irmãos quem ainda  estava dormindo,  saiu do quarto que dividia  na época com mais  6 irmãos dos oito, pois o mais novinho, o ''neném da  vez'', sempre dormia no quarto dos pais. 
Na cozinha, verificou que a mãe já botara o mingau de fubá para esfriar nos velhos pratos esmaltados; um para cada um dos filhos. Ah como Ella gostava daquele momento! Sua tática era pegar o prato já meio frio, o suficiente para ter  formado uma película superficial, que ela ia curetando por baixo, e saboreando o mingau  morno e bem temperado que só a mãe sabia fazer com o fubá mimoso; o mais fino e saboroso que havia! 
 Depois do Bença mamãe! e do Deus te abençoe filha!  Ella  então saía pela  porta cozinha, indo lavar a cara lá na lavasca, ou 'batedor', espécie de lavanderia a céu  aberto, próxima a cisterna, composto de um jirau , espécie de mesa, feito de paus rústicos,e batedor,  uma  grande lasca de taboa  inclinada apoiada num tronco  fincado   no chão onde  se batia e ou esfregavam-se as roupas para remover a sujeira. 
Sobre o jirau, sempre ficava um 'bacião' de Folha de Flandre e era sobre este que se lavava a 'cara', com a água retirada do balde apoiado sobre a beirada do poço, com uma caneca feita de uma lata cuja alça fora  colocada  por algum 'folheiro' profissional que transformava latão em utensílios domésticos. 
Ella, soltou o balde para dentro do poço, e controlou o sarilho
                                                    
Manivela, feita de pau em forma de "L", presa sobre duas forquilhas, onde a corda era enrolada

 até ouvir o som do balde tocando a  água lá no fundo. Ouviu e sentiu o momento em que este adernou enchendo-se d'água. Mesmo assim,  Ella conferiu com  suave puxão, para sentir no peso, se estava  mesmo cheio. 

                     
Então, acionou o sariu, girando lentamente seu manete para frente, até vislumbrar o balde , o qual recolheu, pela alça presa  a corda, colocando-o na borda tijolada do poço. Baixou a tampa de madeira, hábito de segurança observado rigorosamente por todos da casa.                          
     
Era comum acidentes com animais ou mesmo pessoas caindo dentro de  cisternas. Ella havia perdido ainda bem  criança, uma  amiga assim, e apesar de saber que fora um suicídio, jamais deixava de  observar a regra vital.

Bom, sigamos enfim: Ella lavou o rosto, escovou os dentes com 'Dentifricio', tomou um copo da água fresca e com sabor inigualável viria a saber  depois com os anos, e foi para seu prato de mingau de fubá mimoso, o melhor fubá tirado do moinho, o mais fino.  Enquanto saboreava, via os irmãos acordando e seguindo a mesma rotina que fizera a pouco,  vindo um a um sentar-se nalgum canto com seu prato de mingau. Lá fora o sol brilhando era um convite urgente para mais um dia de aventura.
Ella, terminou seu desejum, colocou seu prato dentro do tacho sobre a mesinha da cozinha  e ainda sentindo o sabor  do mingau na boca, voou para o quintal, em busca da saída para  o campo. Iria visitar os pontos nos quais estava interessada nos últimos dias; O novo pé de mangava que descobria carregado de frutos   'de vez' (Quase maduros, num ponto específico que Ella podia determinar quantos dias estariam  bons para serem comidos); O tipo de coisa, que só se aprende vivenciando. Ella sabia como ninguém fazer essa  espécie de leitura da natureza. E por isso mesmo, costumava marcar mentalmente os pontos onde haviam frutos de vez e quanto tempo se daria o ponto exato para a coleta, e a brincadeira, era conseguir chegar primeiro, antes que outra pessoa  os colhessem, ou animal ou passarinhos  ou saboreasse. Não havia nenhuma estratégia, mas apenas uma brincadeira, cuja satisfação íntima era todo o prêmio. Nessa manhã de nossa história, Ella iria em busca da sua magabeira recentemente descoberta, detrás de um caramanchão , cujo acesso um tanto difícil protegia seu pequeno tesouro. Lá foi Ella, pela bem conhecida trilha do cruzeiro, caminho quase obrigatório para suas aventuras. Ia sozinha por enquanto, pois sabia que a qualquer momento, ouviria o tropel tão conhecido do amigo Joly, que sentindo a sua ausência, logo descobria sua pista, e saía correndo em seu encalço. Esta era também parte da brincadeira. Ella adorava esses momentos com o velho e bom amigo Joly.  As vezes, talvez por impaciência, ou a  propósito, ele latia ao longe, e  Ella respondia com um comprido assobio. Em breve ouvia o tropel e sabia que deveria sair da frente, porque  descoberta sua localização Joly vinha numa carreira desabalada só parando mais adiante de onde ela estava, e se ficasse no caminho corria o risco de ser atirada ao solo. Tudo fazia parte da brincadeira quase diária; exceção dos dias de provas na escola ou de chuva  torrencial. 
Enquanto caminhava pelo  serrado, Ella ia descobrindo pequenos detalhes pelo terreno; Coisas interessantes para a menina que adorava curtir a natureza a sua volta. Aqui, um vegetal cujo fogo ateado por alguém, apresentava um belíssimo broto no toco do tronco enegrecido pelas chamas devastadora, mas que pelo milagre da vida, ressurgia das cinzas valente como nunca. Ella acompanharia aquela nova etapa de vida. Acolá um casulo, de onde mais alguns dias sairia  mais uma linda borboleta, mais adiante, verificava se a dona aranha, que encontrara preparando nova teia já botara os ovos, que ficaria envoltos num caprichoso novelo no centro de uma teia em forma de mandala, de onde brilhavam gotas de sereno, refletindo as cores do Sol.
                                      

Seu irmão as vezes pegavam-nas, e até as levava para o quintal onde tinham muitas plantas, e ficavam ambos  monitorando o inseto, descobrindo, novas particularidades da espécie. Coisas de  garotos  mateiros!
Descobriam novos ninhos, conferiam quantos filhotes eclodiam dos ovinhos e acompanhavam o crescimento deles, até que voavam fortes e seguros.
Mas nesta manhã, Ella contava apenas com a presença do Jolly, que também fazia lá suas própria excursão, aparecendo todo festivo de vez em quando desaparecendo a seguir atras de alguma pista de teiú,um calango verde ou codorna. Não era um cachorro caçador, mas  gostava de ouriçar as codornas em seus ninhos ao rés do chão.

Calango Verde do Cerrado

Era tão fascinante, estar viva e poder desfrutar de uma manhã  como aquela, em meio ao campo, sentindo  os pés molhados pelas gotículas de sereno deixadas sob as folhas, sentir ao mesmo tempo o calor do sol despontando no horizonte, e o  restinho do frio da noite que acabara de terminar, o cantar dos passarinhos,  ou o trilar de algum grilo dorminhoco, escondido em alguma toca escura, o cheiro de toda essa mistura,da terra, dos frutos maduros, as novas flores desabrochando para  enfeitar um novo dia, e as folhas, nas quais ia tocando  enquanto caminhava, atenta a algo, ou totalmente descuidada, apenas gozando as delícias de um novo dia!
Ella não pensava nas horas, mas  sabia de alguma forma a hora de retornar para casa e cumprir suas tarefas de colaboração com a  rotina da mãe; e esta parecia saber que a filha necessitava desses momentos tão seus! 
De volta para casa, alegre e bem disposta Ella estava pronta para junto com os irmãos fazer tudo  de forma disciplinada dentro daquele lar que a recebera  por filha, com tanto carinho, liberdade com responsabilidade  e amor. 
Ah como Ella era feliz!!!
Como fora bom ser criança!!!
 Como agradecia a Deus por cada dia de vida!!!
 E como Ella sente saudades daqueles dias!!!

Felicidade: tudo depende do ponto de vista





Para provar que para ser feliz, muitas vezes, só é preciso mudar o ponto de vista, publico a história do meu marido:
Meu marido em 2010:
Pesquisador, emprego instável, sem carro, nem carta de motorista e reclamava de tudo: desde notícias da televisão até de pessoas andando na rua. Um ranzinza incorrigível, um ser amargurado que sempre enxergava o copo meio vazio. Seu apelido no trabalho: garoto-enxaqueca. Reclamava que pessoas preguiçosas tinham melhores oportunidades que ele, que ele era merecedor da vaga de um concurso que tinha acabado de ser preenchida por um colega, se sentia inferior por não ter um carro, de não ter um emprego com carteira assinada, blá blá blá.
Estamos em 2015:
Meu marido continua sendo um pesquisador, continua com o seu emprego instável, continua não tendo carro, nem carta de motorista (mas comprou uma bicicleta). Só que ele é bem humorado e otimista. O que mudou de lá pra cá? Ele aprendeu a enxergar o lado bom da vida, a enxergar o copo sempre meio cheio.
Ele percebeu que sendo pesquisador, tinha flexibilidade de horário, que é uma mão na roda principalmente se tivermos filhos. Estou no oitavo mês de gravidez e eu tive o privilégio de ter meu marido me acompanhando em TODOS os meus pré-natais e ultrassons. Não tem carteira assinada, mas também não precisa pagar INSS e assim, ele consegue escolher a melhor aplicação financeira para garantir um retorno financeiro seguro no futuro. Não tem carro, mas quem precisa de um carro quando se mora numa região privilegiada com várias opções de transporte público? Aliás, não ter carro nos faz economizar, nos faz ter possibilidades de fazer boas viagens todos os anos.
Outro dia ele falou: – A minha vida melhorou tanto depois que começamos a ficar juntos.
E eu provoquei: – Mas o que mudou na sua vida? Pois você continua com o mesmo emprego, com os mesmos problemas…
E ele respondeu: – O que mudou, foi a minha maneira de enxergar as coisas. Me tornei uma pessoa mais leve.
E você? De que forma enxerga sua vida? Copo cheio ou copo vazio?

– Guta –


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Lei Áurea, Onde está a Liberdade?

"A integração do negro na sociedade de classes", de 1964, as classes dominantes não contribuíram para a inserção dos ex-escravos no novo formato de trabalho."de acordo com o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995), A Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888. A data, no entanto, não é comemorada pelo movimento negro''


Mas infelizmente, não temos motivos para comemorar esta data; e sabe porque?
Porque apesar de toda a caminhada até aqui 1888/2014, ainda somos escravos. 


Sim. Somos todos, brancos, pretos, mulatos, indígenas e até mesmo os que pensam ter 'sangue azul',o que é uma grande piada, somos  cada dia mais escravos.
Somos escravizados pelos ditames dos marketings. Usamos  expressões estrangeiras para parecermos chics(chiques). Ouvimos músicas estrangeiras, mesmo sem compreender uma palavra sequer, para estarmos na moda.
 ''Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bem práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. O único trabalho é abrir a embalagem, e mesmo as embalagens estão cada vez mais fáceis de abrir. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento. Vieram para ficar e representam uma solução para a vida corrida das grandes cidades.
Acontece, porém, que existe uma regra universal, de conhecimento popular, chamada lei das compensações. De acordo com ela, as coisas boas, na maioria das vezes, não são tão boas quanto parecem, assim como as ruins também não são tão ruins quanto possam parecer à primeira vista. Em tudo há uma parte boa e uma parte ruim. 

Assim, importa analisar os prós e os contras para decidir o que é melhor.
Como não poderia deixar de ser, esta regra se aplica também aos alimentos industrializados. Para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de milhares de aditivos químicos, que, na grande maioria das vezes, não fazem bem à saúde de quem os consome com freqüência.
O uso desses produtos químicos deve ser discriminado nas embalagens dos alimentos. O nome de muitos desses produtos químicos vêm codificados, talvez para que o consumidor não se assuste ao ler estas informações do rótulo. Portanto, é uma questão de escolher entre o aspecto saudável dos alimentos "in natura", e a praticidade dos alimentos artificiais e/ou industrializados.
Os produtos químicos encontrados com maior freqüência nos alimentos industrializados são:

Trabalho escravo que veste a moda

  •    

  •                                    E mergulhamos  cada vez mais na influencia estrangeira de  Animais de Estimação · Artes e Humanidades · Beleza e Estilo · Carros e ... Negócios e Finanças · a Notícias e Eventos ;Escolhas profissionais, religiões, estilos de casamentos, etc.;e quem não entra na onda está é visto com estranheza, como um bicho esquisito. 
  • Aquele ou aquela que resites é considerado como ridículo ou ridícula.  
  •                                                         ·

  • Com tudo isso , deparamos com pessoas que desprezam seu próprio país, seu próprio bairro, seu próprio povo. Seu próprio corpo, sua cor, seu cabelo.
    Onde está a liberdade?



quarta-feira, 22 de abril de 2015

Maior idade penal. A vitima vira verdugo. Certo ou errado?

                                       




A cada novo crime hediondo, as redes sociais lotam de scraps como acima, conclamando a sociedade para uma reação, visando a diminuição da maioridade penal, para que assim se possa punir legitimamente seus autores.
Clamam até pela pena de morte, e convidam os usuários a compartilhar suas ideias encharcadas de ódio.,, revolta, incoformação e medo.
Qualquer pessoa de Bem e menos atenta, compartilha sem refleção mais cuidadosa, pois seu lado bom, não lhe permite compactuar com o contrário. 

Então sem titubear compartilham.
Porém, há que se parar e refletir profundamente sobre o que está acontecendo a nossa volta.

Com os nossos jovens, com nossas crianças, e com os nossos adolescente.
Ao mesmo tempo, existe um clamor público suplicando a melhoria da educação, e a valorização dos professores.
Isso me leva a recordar uma reportagem da CBN, com o escritor e educador (  Arnaldo Jabor   ), onde ele comenta que as nossas escolas hoje formam bandidos mirins, e brinca com a expressão    
'Grade Escolar', fazendo uma analogia com o significado da palavra grade, e a falta de liberdade existente no mundo educuacional quanto a questçao da liberdade para o aprendisado nas escolas.
"Quando se coloca um projeto educativo numa grade, está-se segundo ele, limitanto a capacidade de pensar e desenvolver a inteligencia do educando. Já que educação é infinita, há que se abrir horizontes para tal, e não limitá-los numa grade.
Ao se formar um indivíduo, visando a formação de um cidadão, necessário se faz pensar com maior amplitude, porque, o que vemos hoje, são crianças e jovens desmotivados, com os programas educacionais, que não os envolvem, de tão desinteressantes que são. O mundo inteiro mudou; nossas crianças hoje, já nascem requisitando mudanças. Porém o que recebem são programas ultrapassados, fornecidos por educadores deseducados, despreparados, desmotivados,desencantados, enfermos, sofrendo síndromes do pânico, estressados, amedrontados, infelizes.
Como esperar positividades , bons resultados,do trabalho desses coitados?
 Do outro lado dos muros escolares, encontramos os policiais, na mesma situação. Ou seja: Homens e mulheres, que por mais vocação que tenham alimentado suas decisões profissionais, estão em igualdade de condições humanas e psicológicas da dos professores. E o terceiro grupo dessa questão, estão os pais e avós. Famílias, mal estruturadas, mal orientadas, mal capacitadas para orientar seus filhos, e mal assistidas pelos serviços sociais existentes, que também é 'coxo', porque mal formados, mal preparados, mal estruturados, mal assistidos. O idealismo, que entendo, como a veia propulsora dos bons profissionais, foram desmerecidas, e deixadas de lado. de cada trinta alunos formados , um está ali pelo ideal; o restante, por outras opções, que em nada beneficiará o estudante quando formado no cumprimento ético e moral da profissão que escolheu. E se não há amor pelo que se faz, certamente não teremos bons resultados, pois é o amor que mover o homem para os ideais no Bem. E como se isso não bastasse, há as burocracias acéfalas que ditam normas conflitantes, que no final apenas servem para emperrar a máquina e consumir os recursos financeiros destinados à educação, porém sem beneficiar uma só criatura; Isso sem entrar no mérito da corrupção política.

Com tudo isso, fica difícil compartilhar qualquer aclamação pública que evidencie coisas como Pena de Morte, e Maioridade Penal, sem antes propor um pouco mais de reflexão a respeito; mesmo porque, somos todos resposáveis por todos os resultados sociais. Inclusive os crimes.
Condenar a morte, diminuir a idade criminal, é apenas esconder debaixo do tapete, uma série enorme de erros do passado de uma sociedade, que ainda não consegue se enxergar no outro. É tapar os olhos e ignorar, o valor do sulfrágio público (voto), o significado de DEMOCRACIA, e sobretudo, ignorar o valor da voz pública. Se vamos nos levantar, para corrigir, há que se fazer a coisa direito, e não maquiar, a custa de mais sangue, e geralmente do pobre e do negro.
Sangue que manchará nossas próprias mãos, pois que cada um passará a ser o verdugo, o juiz e carrasco que acionará a guilhotina, ceifando vidas a título de justiça. Eu não quero essa justiça!
É um grande engano, achar que acabando com a vida de um criminoso, por pior que seja, estaremos eliminando um problema. Pelo contrário, cada crime cometido por ele, recairá sobre nossos ombros, porque nos tornaremos exatamente iguais a ele, se não piores, visto  termos como 'movel', um falso conceito de justiça. Isso sem falar nas falhas humanas, que pode nos levar a suprimir a vida de inocentes. E quantos, a história não tem registrado?

Somos responsáveis pelos que educamos ou punimos.
Pena de morte nos tornariam idênticos aos réus, nos tornariam verdugos, e carrascos tão hediondos quantos nossas 'vítimas', além de nos tornar criminosos perante a Lei Divina.
PENA DE MORTE NÃO!
Mas que a lei deveria ser revista com muita seriedade não resta dúvida.
Para isso há que rever nossa educação.
Ninguém desconhece a frase : Educa o menino e corrigirá o homem de amanhã.
Esses adolescentes por mais ignorantes que sejam, sabem muito bem a diferença entre o certo e o errado. O bem e o mal. Então cabe as autoridades constituídas tomarem decisões que de fato possam fazer algum sentido. Porque pelos exemplos que estamos vendo até agora. Não temos como alimentar esperança. Vivemos numa democracia manca, onde o Código Civil, caducou, adquiriu Alzaimmer, Escleroses múltiplas, Demência, e agoniza intermitente. Está a décadas na U.T.I., aguardando Eutanásia.
Aí vem o Código dos Direitos da Criança e adolescente, que maroto inverteu os polos da coisa, engana o tempo todo através dos Direitos Humanos, que é parcial e deficientemente aplicado.
 Por tudo isso, não posso compartilhar. Para termos mudanças há que começar pela causa e não pelas consequências. Essa turminha dos horrores que anda vitimizando cidadãos 'inocentes', é o resultado de mais de um séculos de maus senadores, deputados , governos e juizes corruptos e corruptores. Que só chegaram no poder visando bens pessoais e usando a pobresa como matéria que mobiliza votos. E por um fenomeno interessante, eles detestam os pobres.
Pra que nosso país se torne  realmente juridicamente sério , respeitado e respeitoso, há que se aprender que uma lei, é feita para todos indiscriminadamente, ricos e pobres, e maus, letrados ou iletrados, civis e militares, cidadão comum ou políticos, e esses seriam os primeiros a entenderem a isso fazer valer a LEI. Quando chegarmos nesse patamar, tenho a certeza de que o mundo será um lugar bem melhor para se viver e criar filhos.
E apelos como esses não serão necessários mais.

Utopia?
Não.
Esperança e confiança de que o BEM prevalecerá, não importa quanto tempo leve para isso.
O ser Humano desceu à terra para evoluir, e acima dos governos humanos falhos, míopes, e coxos, governa a Divina Lei do Amor Infinito.


Eunice Terra
30-04-1913

terça-feira, 21 de abril de 2015

CARTA ABERTA AO SR. AÉCIO SILVÉRIO NEVES, SENADOR DA REPÚBLICA



CARTA ABERTA AO SR. AÉCIO SILVÉRIO NEVES,
SENADOR DA REPÚBLICA*


Exmo. Sr. Aécio Neves
Hoje comemoramos o Dia da Inconfidência Mineira, por extensão, o dia de Tiradentes e, estendendo mais, o dia da traição, a de Joaquim Silvério dos Reis.
Dia de também lembrarmos do falecimento do seu avô, Dr. Tancredo Neves, completando trinta anos hoje.
Nascido de família rica, latifundiária, bem situada na política brasileira, graças ao seu avô e ao seu próprio pai, o Sr. deveria ter tido a preocupação de se preparar para herdar o patrimônio físico e político da família mas, ao invés, a custa de gorda mesada da família, veio para o Rio de Janeiro, surfar e aprontar arruaças, como os boletins policiais da época atestam, envolvido com drogas, badernas, brigas.
Na capital política e cultural do país, em nenhum momento o seu nome apareceu ligado a qualquer movimento consequente, seja na música, na literatura ou na política, em período de resistência à tirania, onde parcela dos jovens da sua faixa etária resistiram.
Como se vê, a sua juventude foi inútil, a de um inútil, com a trajetória da inutilidade interrompida por uma fatalidade, a morte do seu avô, primeiro degrau do seu oportunismo político.
Seu avô, típico conservador mineiro, tinha um atributo precioso, do qual Vossa Excelência é a negação: era patriota, nacionalista, brasileiro.
Seu avô foi Ministro da Justiça de Getúlio Vargas e com ele construiu a Petrobras, que Vossa Excelência quer destruir. Junto com Getúlio construiu a Companhia Vale do Rio Doce, que o seu partido, com o seu apoio, vendeu a preço vil.
Quando as forças do capital, as mesmas de hoje, conservadoras, internacionalistas, de viés fascista, se levantaram contra o nacionalismo de Getúlio, seu avô foi um dos mais fiéis defensores do velhinho, ao lado dele permanecendo até a morte.
O discurso da direita? Corrupção!
Morto Getúlio, fez-se necessário continuar com o seu legado, não abrindo espaço para a direita, e seu avô foi um dos principais articuladores da candidatura Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que se notabilizou por uma política voltada para o país, com a direita tentando golpeá-lo de todas as maneiras, com o seu avô presidindo o Banco do Brasil, viabilizando financiamentos para a construção de Brasília.
O discurso da direita? Corrupção!
Jânio renunciou e a direita não quis dar posse ao seu vice, João Goulart, porque Jango significava o retorno do nacionalismo ao poder, do comprometimento com o país e o seu povo.
Pra limitar os poderes de Jango, a direita propôs o parlamentarismo e a esquerda recusou, quase precipitando o golpe militar, antecipando-o em três anos, e surgiu a figura de seu avô, novamente, convencendo Jango a aceitar, para derrubar depois.
Aprovado o parlamentarismo, apareceu a necessidade de um nome de conciliação, que fosse moderado, conservador, mas identificado com as causas populares, nacionalistas, e acima de tudo fiel a Jango, capaz de lutar para implementar as Reformas de Base, e surgiu o nome do seu avô.
Veio a campanha para acabar com o parlamentarismo e lá estava o seu avô ao lado do melhor para o Brasil, o melhor para o povo brasileiro, combatendo o parlamentarismo, para contrariedade da direita.
E caiu o parlamentarismo e ressurgiu o discurso golpista da direita, com o seu avô rebatendo, resistindo ao golpe, bravamente, até que ele veio.
O discurso da direita, a justificativa? Corrupção!
Foram vinte e um anos de entrega do patrimônio nacional, de torturas, exílios, censuras e mortes, com a oposição do seu avô.
Veio a campanha das Diretas Já e entre os mais inflamados e respeitados oradores, o seu avô, exigindo a devolução do poder ao povo.
A lei das diretas não passou e novamente foi necessário se encontrar um nome confiável, conservador o bastante para acalmar os militares, mas nacionalista o bastante para mudar os rumos da conjuntura, adversa, cruel, desumana, para vencer Paulo Maluf, o corrupto e ditatorial candidato do sistema, dos militares, e novamente o nome do seu avô apareceu.
Foi eleito, para regozijo dos democratas, dos patriotas, dos nacionalistas, mas não foi empossado. A morte, cruel e devastadora, é de direita.
E aí surgiu Vossa Excelência, neto mais velho do ancião moribundo, tornando-se o porta voz da família.
A até então obscura nulidade, à custa do sofrimento de um ídolo nacional, ganhou os refletores da mídia e viu reconhecido o seu sobrenome, trampolins para o início da carreira política pessoal.
Isto, excelência os alicerces da sua carreira política estão assentados sobre um cadáver, o do seu avô, e não mais.
Morto o seu avô, iniciou-se um novo ciclo da direita no poder, que durou dezoito anos, até a eleição de um operário, negação de toda a história nacional, devolvendo o país ao seu rumo de direito, assentado no nacionalismo, no patriotismo, na defesa do povo.
Contrariando o exemplo de família e o determinismo genético, desde o primeiro momento Vossa Excelência se posicionou frontalmente contra esse governo, assumindo exatamente a mesma posição dos adversários do seu avô, dos inimigos do seu avô, dos algozes do seu avô.
Hoje ensaia-se novo golpe da direita, exatamente como o que levou Getúlio ao suicídio, exatamente como o que instituiu o militarismo, os bem sucedidos, exatamente como tentaram com Juscelino e, absurdamente o principal porta voz dos interessados nesse golpe é Vossa Excelência, o mais agressivo.
O seu discurso? Corrupção!
Seu avô teve um inimigo pessoal, agressivo porta voz das forças conservadoras, Carlos Lacerda, eixo do golpismo que se iniciou na era Vargas e culminou no golpe de 64, para morrer com a eleição do seu avô.
Agora ressurgiu, reencarnado no seu partido, uma UDN travestida de PSDB, combatendo tudo o que cheira a nacionalismo, patriotismo, política popular, com Vossa Excelência à frente.
É certo que o senhor espera que eu o compare a Carlos Lacerda, mas não posso fazê-lo porque, mesmo nos adversários e inimigos, o meu intelecto me obriga ao reconhecimento das virtudes.
Falta-lhe, Sr. Aécio Neves, a oratória de Lacerda, a eloquência de Lacerda, a redação perfeita e enxuta de Lacerda, a cultura universal, fruto de muita leitura, de Lacerda, a coerência, ainda que equivocada, de Lacerda, o intelecto de Lacerda.
Carlos Lacerda fez o próprio nome, enquanto o Sr. herdou, vivendo politicamente dele.
Isto, Senador, não fosse o seu sobrenome, do qual vive na sombra, e Aécio não existiria, porque ainda hoje a mesma nulidade intelectual da juventude.
Por isso não o comparo a Lacerda.
Eu poderia compará-lo a Joaquim Silvério dos Reis, o verdadeiro verdugo de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, mas também não o faço.
Não faço porque entre Tiradentes e Silvério não havia laços de consanguinidade, exigência de respeito à memória, como há entre Vossa Excelência e o seu avô, Dr. Tancredo Neves, e aqui o sr. se avulta, se agiganta, para ser um traidor maior que Lacerda, muito maior que Joaquim Silvério dos Reis.
Resta-nos o consolo que a história é impiedosa: seu avô veio de baixo e morreu lá em cima, enquanto Vossa Excelência, que começou onde ele terminou, terminará a nulidade que nunca deixou de ser.
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 O texto que eu queria ter escrito! Ufa! Até que em fim alguém o fez! Fantástico! Eu sempre disse que o meu admirável Trancredo Neves se revirava no túmulo com as aprontações políticas do seu neto amado, e que nos envergonha a todos os mineiros!   >EuniceT*
















sexta-feira, 27 de março de 2015

A lição dos gansos


Gansos são aves que gostam de viver em bandos,   servem de guarda em propriedades, sua carne é muito apreciada na Europa, e de seu fígado se faz o famoso patê de ’’ fois grais’’. O voo de gansos selvagens em bandos, nos  ensina algumas lições, que eu não poderia deixar de colocar aqui:

"Quando um ganso bate as asas, cria um vácuo para o pássaro seguinte. Voando numa formação em V, o bando inteiro tem o seu desempenho 71% melhor do que se a ave voasse sozinha".
LIÇÃO: Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade,  podem atingir seus objetivos mais rápido e facilmente.

"Sempre que um ganso sai da formação, sente resistência por tentar voar sozinho. Rapidamente, volta para a formação, aproveitando a aspiração da ave imediatamente à sua frente".
LIÇÃO: Se tivermos essa sensibilidade, permaneceremos em formação com aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir e nos disporemos a aceitar a sua ajuda, assim como a retribuirmos.

"Quando o ganso líder se cansa, muda para trás na formação e imediatamente, outro ganso assume o lugar, voando para a posição de ponta".
LIÇÃO: É preciso acontecer um revezamento das tarefas pesadas e dividir a liderança. As pessoas, assim como os gansos, são dependentes umas das outras.

"Os gansos de trás, grasnam para incentivar e encorajar os da frente e aumentar a velocidade".
LIÇÃO: Precisamos nos assegurar de que o nosso grasno seja encorajador para que a nossa equipe aumente o seu desempenho.

"Quando um ganso fica doente, ferido, ou abatido, dois gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que esteja apto a voar de novo ou morra. Só assim, voltam ao procedimento normal, com outra formação, ou vão atrás de um  outro bando".
LIÇÃO: Se nós tivermos bom senso tanto quanto os gansos, também estaremos ao lado dos outros nos momentos difíceis.
*(texto retirado da net, desconheço o autor)

domingo, 22 de março de 2015

Água, um bem finito

Gestores da água

Recentemente, Brasília foi confirmada como cidade sede do Fórum Mundial da Água de 2018.

 E no sábado, 22 de março, celebramos o Dia Mundial da Água.


Discutir sobre o líquido sustentador da vida e se o utilizamos de modo sensato é na atualidade
 uma pauta indispensável. 
O Brasil, de forma geral, pode se considerar privilegiado, como declarou o 
dr. Paulo Lopes Varella Neto, diretor de Gestão da Agência Nacional de Águas (ANA). 
Ele explica: "Nós somos o país que mais dispõe de água doce no mundo, e 12% dela é gerada
em território nacional. Mas, se considerarmos a água que vem de outros países e que por aqui 
passa e, portanto, está disponível para uso, dispomos de aproximadamente 18% da água doce 
na Terra". Contudo, a questão é conseguir administrar bem essa fartura, a fim de atender às
 necessidades de todos. Apesar de abundante em certas regiões, ela é escassa em outras. 
Um ponto igualmente relevante é o cuidado que devemos ter para não degradar os recursos 
hídricos.
                                       



INTEGRADOR GEOGRÁFICO E GEOPOLÍTICO

O dr. Paulo Varella, que é hidrogeólogo, trouxe-nos um exemplo
 interessante:
 "Como a água carrega no seu sabor, na sua cor, no seu cheiro a memória
 dos territórios por onde passa, ela é um integrador geográfico. 
E, como também não respeita limites de Estados, nem mesmo de países, 
ela é um integrador geopolítico. De maneira que vi, há pouco tempo, ao visitar uma 
determinada
 instalação nos Estados Unidos, uma frase que me chamou a atenção e agradou:
 ‘No mundo da água estamos todos ajudantes’. O que quer dizer o seguinte: 
temos responsabilidades de que a água que passa por nós, a que usamos,
afetará a outros que estão mais abaixo. E a água que estamos usando certamente já passou 
por alguém que estava águas mais acima".

                                    



Falando ao Portal Boa Vontade, comentou: "O esforço que a Agência Nacional de Águas faz, que 
o governo faz, que os comitês de bacias fazem, tem como motor a posição individual de 
cada um de nós. Os maiores gestores de água do planeta somos nós.
 Se cada um tomar consciência disso,
 tudo pode mudar. Temos que passar de observadores para atores dentro desse processo.
 E é na forma como se vai colocar o lixo, como vai tomar o banho, lavar o carro, e assim por 
diante, que a gente pode realmente dar uma contribuição (...)" .
                                                  

Ao informar-nos do reconhecimento alcançado pelo nosso país no mundo por seu modelo de
 gestão da água, não deixou de expor também os imensos desafios que enfrentamos:
 "Neste momento mesmo estamos com uma grande cheia na Amazônia; uma seca histórica em 
São Paulo; uma seca que se repete, que é sistêmica, e está muito forte no nordeste do Brasil,
 no semiárido. Então, apesar de toda a riqueza que possuímos, realmente a gente tem que se
 preocupar em encarar a questão do gerenciamento desse recurso".

Valendo-se do Dia Mundial da Água, o entrevistado desejou ainda ressaltar:
 "Que entendamos a água como um grande vetor de progresso, e os usos múltiplos são 
absolutamente cruciais para que possamos ter um desenvolvimento sustentável.
 E termino dizendo da importância que acredito seja o papel de cada um de nós enquanto 
— vamos chamar — minigestores, mas num conjunto de grandes gestores dessa água".

Agradeço ao dr. Paulo Lopes Varella suas esclarecedoras palavras. Aliás, com satisfação, 
soube que é um frequentador do Templo da Boa Vontade e possui destacada Fé na
 Espiritualidade Maior. 

Fonte: =Artigos de José de Paiva Neto (Diretor presidente da Legião da Boa Vontade -LBV)

sexta-feira, 6 de março de 2015

Sabedoria divina



Sabedoria Divina

 


Veja a humildade de uma devota de Maria Santíssima.

Havia uma senhora muito simples que vendia verduras na vizinhança. Certo dia, Tia Joana, conhecida por toda vizinhança, foi vender suas verduras na casa de um protestante e perdeu o Terço no jardim da casa dele. Passados alguns dias, Joana voltou novamente àquela casa.

O protestante veio logo zombar, e dizia para ela: - "Você perdeu o seu Deus?"

Ela humildemente, respondeu: - "Eu, perder o meu Deus? Nunca!"

Ele, então, pegou o Terço e disse: - "Não é este o seu Deus?"

Ela humildemente, respondeu: - "Graças à Deus o senhor encontrou o meu Terço. Muito obrigada."

Ele disse: - "Por que você não troca este cordão com estas sementinhas pela Bíblia?"

Ela disse: - "Porque a Bíblia não sei ler, e com o Terço eu medito toda a Palavra de Deus e A guardo no coração".

Ele disse: - "Medita a Palavra de Deus? Como assim? Poderia me dizer?".

Respondeu, Tia Joana, pegando o Terço: - "posso sim. Quando eu pego na cruz, lembro-me que o Filho de Deus deu todo o Seu sangue, pregado numa Cruz, para salvar a humanidade. Esta primeira conta grossa me lembra que há um só Deus Onipotente. Estas três contas pequenas me lembram as três pessos da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Essa conta grossa me faz lembrar a oração que o Senhor mesmo nos ensinou, que é o Pai Nosso. O Terço tem cinco mistérios que fazem as Cinco Chagas do Nosso Senhor Jesus Cristo cravado na cruz, e cada mistério tem dez Ave-Marias, que me fazem lembrar os Dez Mandamentos que o Senhor mesmo escreveu na tábua de Moisés. O Rosário de Nossa Senhora tem quinze mistérios, que são: os cinco GOZOSOS, os cinco DOLOROSOS e os cinco GLORIOSOS.

De manhã, quando me levanto para iniciar a luta do dia eu rezo os gozosos, lembro-me do humilde lar de Maria de Nazaré. No meio dia, no meu cansaço e na fadiga do trabalho eu rezo os mistérios doloros, que me fazem lembrar da dura caminhada de Jesus para o Calvário. Quando chega o fim do dia, com as lutas todas vencida, eu rezo os mistérios gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte para dar a salvação a toda humanidade.

E agora, me diga onde está a idolatria?"

Ele, depois de ouvir tudo isso, disse: - "Eu não sabia disso. Ensina-me, Tia Joana, a rezar o Terço!"

(ESTE FATO É VERÍDICO E ACONTECEU EM JOÃO PESSOA, NA PARAÍBA. FOI TESTEMUNHADO POR JOSÉ ALVES SOUTO, DE BRASÍLIA, EM JULHO DE 1996)


Salve Maria!

Por Célio Costa>https://www.facebook.com/celio.costa.9041/photos