segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Meu Pé de Pimenta do Reino

.Acho que já disse aqui, o quanto amo a Natureza e minha relação especial com as plantas.
Há anos ganhei da minha irmã que é missionária evangélica, e vivia lá pras bandas do Amazônia em meio as tribos indígenas do Brasil, umas estacas de pimenta do reino, eram  ao todo seis estacas. Naquela  época  eu ainda não tinha acesso fácil a internet ,  por isso não pude fazer uma pesquisa de como cultivar, assim, fui pelo instinto. Das seis, apenas uma pegou. Logo  ficou belíssima com folhas grandes e muito verdes, com um ano, deu os primeiros cachos de flores,. Eu sabia que deveria  acomodar as guias em um tronco e usei um mourão da cerca de tela que limitava o quintal. Ela pareceu gostar disso eu floriu como nunca. Acompanhei  sua evolução, e logo os primeiros cachos  ganharam uma bela cor vermelha com grãos viçosos. Em livros aprendi a  colher e processar. Pimentas brancas tira-se a casca dos grãos, a pimenta preta,  conserva –se  a casca, deixa secar e enrugar, Pronto. 
porém após umas duas produção, ela pareceu estar  cansada, e nunca mais floriu. Tinha pena de podá-la, e por anos não o fiz. Até que  conclui, que a perderia de vez. Então, rearranjei as ramas novas em um novo tronco, desta vez um pé de pinha, que caíra com uma tempestade, quebrando o tronco ao meio. Podei seguindo orientação de cultivadores sábios, e logo vi o resultado. Isso tem uns seis meses, e agora estou muito feliz, porque ela se cobriu de cachos de flores. Devo dizer que são tão pequeninas, que quase não se pode compreendê-las como  tais. Mas lá estão, belas e valentes, seguindo o seu curso. Algumas que  vieram antes, já se encontram granadas e verdinhas. Desconfio que em breve começaram a amadurecer, ganhando tons amarelados e caminhando para o carmim. Suas folhas são o alimento predileto de certa lagarta, e descobri isso, ao verificar o desaparecimento das suas folhas. Procurando a causa, deparei com  Não sei se elas gostaram da nova dieta, mas certamente encontraram meios de sobreviver. Não optei por destruí-las, por respeito para com todas as formas de vida, e certamente as sobreviventes, aparecerão  por aqui para a preservação da espécie em forma de belas borboletas; ando de olho. Qualquer coisa, farei novamente a mudança compulsória dos casulos para a matinha a beira rio.
Mas chega de conversa, vamos curtir as fotos que fiz:

Cachinhos de flores






Cachinhos de Pimenta do Reino 

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