quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

VALERIANO GAYA

 Maide-Oleo sobre tela de Valeriano Gaya



                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

                                                   


LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena 
cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria.

             
 Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
   
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.

O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :

                
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .


                      
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador



  
Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .
 Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador





  
Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .
 Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador






Rio, 06-05-2004

                                                      Rio, 21-04-2004

                                   APRESENTAÇÃO

LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé,  uma pequena cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna  parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical  por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho  interrompido em 1985  quando sofreu um derrame,  vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo  para se dedicar a organização do vasto acervo  acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro  -  que há sete anos também vinha acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua predileção e lá  viveram seus últimos anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a atual direção do MIS/PR  já  disponibilizou-se para estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação.  
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada com capa de couro vegetal da amazônia,  miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados biográficos  referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA  para a história da nossa música  :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA  -  uma série de três shows - Curitiba, São Paulo  e Rio de Janeiro - com grande  orquestra executando seus antológicos arranjos  para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência  do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres  alunos, que honrosamente foi o primeiro a  aceitar o convite.

MOSTRA  MAESTRO GAYA NO CINEMA  -   reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até  a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a  direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos  de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura”  de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux  e direção  musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.

CHOROS PARA O MAESTRO GAYA  -  formação ou escolha de um  Grupo para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais  com convidados especialistas em outros autores, com execuções pautadas nos seus   critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva  ao escrever “ ...  lembrar que o Choro traz consigo o mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento : improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho” em 1977 ).   
I FESTIVAL   MAESTRO  GAYA  DE  MÚSICA  POPULAR   BRASILEIRA  - a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO DOS  FESTIVAIS”.  Pela sua participação em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados .

RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS  -  reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra executando suas  composições e arranjos  nas comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.

MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA  -  reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e reapresentação  da peça infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no  Teatro Copacabana durante três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE”  -  remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes,  no Canecão sob sua direção musical.

TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO  -  recital com o Gracindo Júnior do  premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo recitando algumas das  melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “

LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO GOMES GAYA  dando continuidade à transcendência da exuberante  obra musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do seu cotidiano em telas  para a realização de uma exposição no final de 2005 .

SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a viabilização de cada projeto .

A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades como estas.


                                                Benedito Mariano Gaia
                                                     Coordenador


 Primeira escultura do filhão Victor Cunha Gaya.








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