Maide-Oleo sobre tela de Valeriano Gaya
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé, uma pequena
cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando sua mais bela e eterna parceria.
Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura musical por doze países da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor, estímulo para se dedicar a organização do vasto acervo acumulado ao longo dos 42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra musical
do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista
plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do
seu cotidiano em telas para a realização
de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades
como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
No momento, o maior trabalho de
pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras,
etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma
vez que a atual direção do MIS/PR
já disponibilizou-se para
estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para
levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda
personalizada com capa de couro vegetal da amazônia, miolo de papel reciclado com a impressão de
12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo
cada mês e com 365 dados biográficos
referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa
privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o
Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos
grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados,
comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA
para a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA MAESTRO GAYA NO CINEMA -
reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as
participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo,
à organização de trilhas, à composição de temas, até a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de
1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo,
Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo
e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de
1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura
Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e
estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol”
de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro,
Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em
Moscou sob a direção de Alexandrov, com a
participação do Maestro Gaya tocando chorinhos
de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela
Aventura” de 1955, filmado em Epinai Sur
Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux
e direção musical do Maestro Gaya
; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio
Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido
por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy
Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O
Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do
Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e
outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL MAESTRO
GAYA DE MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA - a reedição de um Festival Nacional de
Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar
recebendo o nome do “MAESTRO DOS
FESTIVAIS”. Pela sua participação
em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria
dos participantes classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA
JANEIROS - reedição no Copacabana Palace, no próximo ano,
do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele
regeu sua orquestra executando suas
composições e arranjos nas
comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO
GRACINDO - recital com o Gracindo Júnior do premiado LP, gravado no final da década de 70
por Paulo Gracindo recitando algumas das
melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR
VALERIANO GOMES GAYA dando continuidade
à transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no
momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato
para a viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do
MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou
mais preciosidades como estas.
Benedito Mariano
Gaia
Coordenador
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA - a reedição de um Festival Nacional de
Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar
recebendo o nome do “MAESTRO DOS
FESTIVAIS”. Pela sua participação
em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria
dos participantes classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores originais
que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande
Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson
Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul”
de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino,
Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del
Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem
Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris
Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas
brasileiras ; “Bela Aventura” de 1955,
filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres alunos, que honrosamente foi o primeiro
a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados
.
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito
Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição
tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de
1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo,
Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo
e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de
1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura
Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado
por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954,
dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto
Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a direção de Alexandrov, com a participação do
Maestro Gaya tocando chorinhos de sua
autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris,
numa produção de Robert Mariaux e
direção musical do Maestro Gaya ; “Esse
Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga,
Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos
Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely
Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça
Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e
estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra musical
do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista
plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do
seu cotidiano em telas para a realização
de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades
como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06
de maio de 1921, em Itararé, uma pequena
cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus
estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa
história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São
Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945,
formando sua mais bela e eterna
parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos
das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação
da nossa cultura musical por doze países
da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as
pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos
auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música
popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de
pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras,
etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma
vez que a atual direção do MIS/PR
já disponibilizou-se para
estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para
levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda
personalizada com capa de couro vegetal da amazônia, miolo de papel reciclado com a impressão de
12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo
cada mês e com 365 dados biográficos
referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa
privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o
Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos
grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados,
comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA
para a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA MAESTRO GAYA NO CINEMA -
reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as
participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo,
à organização de trilhas, à composição de temas, até a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de
1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo,
Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo
e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de
1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura
Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e
estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol”
de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro,
Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em
Moscou sob a direção de Alexandrov, com a
participação do Maestro Gaya tocando chorinhos
de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela
Aventura” de 1955, filmado em Epinai Sur
Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux
e direção musical do Maestro Gaya
; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio
Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido
por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy
Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O
Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do
Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e
outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL MAESTRO
GAYA DE MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA - a reedição de um Festival Nacional de
Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar
recebendo o nome do “MAESTRO DOS
FESTIVAIS”. Pela sua participação
em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria
dos participantes classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA
JANEIROS - reedição no Copacabana Palace, no próximo ano,
do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele
regeu sua orquestra executando suas
composições e arranjos nas
comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO
GRACINDO - recital com o Gracindo Júnior do premiado LP, gravado no final da década de 70
por Paulo Gracindo recitando algumas das
melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR
VALERIANO GOMES GAYA dando continuidade
à transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no
momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato
para a viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do
MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou
mais preciosidades como estas.
Benedito Mariano
Gaia
Coordenador
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA - a reedição de um Festival Nacional de
Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar
recebendo o nome do “MAESTRO DOS
FESTIVAIS”. Pela sua participação
em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria
dos participantes classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores originais
que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande
Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson
Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul”
de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino,
Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del
Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem
Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris
Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas
brasileiras ; “Bela Aventura” de 1955,
filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres alunos, que honrosamente foi o primeiro
a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados
.
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito
Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição
tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de
1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo,
Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo
e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de
1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura
Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado
por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954,
dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto
Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a direção de Alexandrov, com a participação do
Maestro Gaya tocando chorinhos de sua
autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris,
numa produção de Robert Mariaux e
direção musical do Maestro Gaya ; “Esse
Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga,
Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos
Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely
Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça
Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e
estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra musical
do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano, artista
plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos especiais do
seu cotidiano em telas para a realização
de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais preciosidades
como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06
de maio de 1921, em Itararé, uma pequena
cidade do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus
estudos de piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa
história musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São
Paulo, conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945,
formando sua mais bela e eterna
parceria. Juntos percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos
das nossas raízes musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação
da nossa cultura musical por doze países
da Europa na década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as
pessoas, em 1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos
auditórios das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música
popular brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de
pesquisa e resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras,
etc., concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma
vez que a atual direção do MIS/PR
já disponibilizou-se para
estabelecer intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para
levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda
personalizada com capa de couro vegetal da amazônia, miolo de papel reciclado com a impressão de
12 breves comentários escritos por célebres profissionais da música, abrindo
cada mês e com 365 dados biográficos
referentes a cada dia, cuja produção terá patrocínio de uma empresa
privada com uma tiragem especial para brindar seus clientes e outra para o
Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos
grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados,
comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA
para a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA MAESTRO GAYA NO CINEMA -
reunir os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as
participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo,
à organização de trilhas, à composição de temas, até a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de
1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo,
Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo
e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de
1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura
Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e
estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol”
de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro,
Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em
Moscou sob a direção de Alexandrov, com a
participação do Maestro Gaya tocando chorinhos
de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela
Aventura” de 1955, filmado em Epinai Sur
Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux
e direção musical do Maestro Gaya
; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio
Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido
por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy
Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O
Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do
Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e
outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL MAESTRO
GAYA DE MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA - a reedição de um Festival Nacional de
Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar
recebendo o nome do “MAESTRO DOS
FESTIVAIS”. Pela sua participação
em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria
dos participantes classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA
JANEIROS - reedição no Copacabana Palace, no próximo ano,
do premiado show, “RIO DE QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele
regeu sua orquestra executando suas
composições e arranjos nas
comemorações oficiais do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO
GRACINDO - recital com o Gracindo Júnior do premiado LP, gravado no final da década de 70
por Paulo Gracindo recitando algumas das
melhores letras da MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR
VALERIANO GOMES GAYA dando continuidade
à transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no
momento está sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato
para a viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do
MAESTRO GAYA nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou
mais preciosidades como estas.
Benedito Mariano
Gaia
Coordenador
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA - reedição
dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O Gato de Botas”
e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais arranjos e
reapresentação da peça infantil “Contos
de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria, encenada no Teatro Copacabana durante três meses e levada
aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA - a reedição de um Festival Nacional de
Música Popular Brasileira que possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar
recebendo o nome do “MAESTRO DOS
FESTIVAIS”. Pela sua participação
em todos eles, ora como jurado, ora como regente e como arranjador da maioria
dos participantes classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e arranjos nas comemorações oficiais do IV Centenário da
cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores originais
que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande
Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson
Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul”
de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino,
Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del
Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem
Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris
Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas
brasileiras ; “Bela Aventura” de 1955,
filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows mensais com convidados especialistas em outros
autores, com execuções pautadas nos seus
critérios contestadores para os anos 70, década que ocorreram inúmeros
festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma
cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas
PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya,
de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres alunos, que honrosamente foi o primeiro
a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70,
década que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua
trajetória evolutiva ao escrever “
... lembrar que o Choro traz consigo o
mesmo elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes classificados
.
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito
Mariano Gaia
Coordenador
Rio, 06-05-2004
Rio, 21-04-2004
APRESENTAÇÃO
LINDOLPHO GOMES GAYA nasceu no dia 06 de maio
de 1921, em Itararé, uma pequena cidade
do sul do estado de São Paulo. Com nove anos de idade começou seus estudos de
piano dando início a uma das mais brilhantes carreiras da nossa história
musical. Na década de quarenta, trabalhando na Rádio Tupi de São Paulo,
conheceu a cantora paranaense STELLINHA EGG com quem se casou em 1945, formando
sua mais bela e eterna parceria. Juntos
percorreram o Brasil pesquisando e recolhendo elementos das nossas raízes
musicais e do nosso folclore, sendo pioneiros na divulgação da nossa cultura
musical por doze países da Europa na
década de cinqüenta. Por saberem que a paixão pela música une as pessoas, em
1974 e 1975, se apresentaram por todo o Brasil, principalmente nos auditórios
das universidades, com shows gratuitos contando a evolução da música popular
brasileira do Afro à Bossa Nova. Movimento do qual o MAESTRO GAYA foi
importante partícipe, tornando-se um dos maiores arranjadores da então
recém-chamada MPB, e que, infelizmente, teve seu trabalho interrompido em 1985 quando sofreu um derrame, vindo a falecer no dia 17 de setembro de 1987
em Curitiba. Sua incansável companheira procurou fazer da sua dor,
estímulo para se dedicar a organização
do vasto acervo acumulado ao longo dos
42 anos do mais autêntico casamento : pessoal e profissional. Mas em 16 de
junho de 1991 , seu último sonho para coroar suas realizações, nos foi delegado
com o seu falecimento, abrir o “Memorial Maestro Gaya” para os jovens músicos.
Assim, Benedito Mariano Gaia, neto de
Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do
maestro - que há sete anos também vinha acalentando um
sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com
os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate, a divulgação e a
preservação desse magnífico acervo.
O “Memorial Maestro Gaya” está sendo
constituído como uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no Rio de
Janeiro, cidade/cenário mais expressiva na sua longa carreira artística. No
entanto, Curitiba, cidade natal da sua inseparável esposa, ganhou também a sua
predileção e lá viveram seus últimos
anos. Diante de tamanha afeição, os herdeiros, num ato de reconhecimento a e
contemplação à cidade, doaram todo o acervo do casal ao Museu da Imagem e do
Som do Paraná.
No momento, o maior trabalho de pesquisa e
resgate dos documentos, registros, reportagens, fotos, partituras, etc.,
concentra-se nas instituições correlatas da cidade do Rio de Janeiro, uma vez
que a atual direção do MIS/PR já disponibilizou-se para estabelecer
intercâmbio e apoiar o Memorial.
Os dois primeiros projetos para levantar
recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, estão sendo
estrategicamente articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o
objetivo principal de qualquer memorial :
CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa
de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET
recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de
autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com
essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras
frases compõem a capa desta apresentação.
AGENDA BIOGRÁFICA 2005 - agenda personalizada
com capa de couro vegetal da amazônia,
miolo de papel reciclado com a impressão de 12 breves comentários
escritos por célebres profissionais da música, abrindo cada mês e com 365 dados
biográficos referentes a cada dia, cuja
produção terá patrocínio de uma empresa privada com uma tiragem especial para
brindar seus clientes e outra para o Memorial comercializar.
Segue uma relação de alguns dos grandes
eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a
importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para
a história da nossa música :
SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma
série de três shows - Curitiba, São Paulo
e Rio de Janeiro - com grande
orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores
originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus
ilustres alunos, que honrosamente foi o
primeiro a aceitar o convite.
MOSTRA
MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunir os oito filmes nacionais e os dois
internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples
aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas,
até a direção musical : “Aviso aos
Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito,
Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por
Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo
Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz
Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por
Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ;
“Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha,
Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955,
filmado em Moscou sob a direção de
Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de
músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de
1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção
musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e
estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros
; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e
estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro
Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por
Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura
Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
CHOROS PARA O MAESTRO GAYA -
formação ou escolha de um Grupo
para executar os choros de sua composição, praticamente inéditos, em shows
mensais com convidados especialistas em
outros autores, com execuções pautadas nos seus critérios contestadores para os anos 70, década
que ocorreram inúmeros festivais de Choro, mas que já prenunciavam sua trajetória
evolutiva ao escrever “ ... lembrar que o Choro traz consigo o mesmo
elemento que permitiu ao Jazz atingir seu grande desenvolvimento :
improvisação. Esta é sua grande força ... ” ( trecho da sua carta aberta à
imprensa depois do resultado do “I Festival Nacional do Choro - Brasileirinho”
em 1977 ).
I FESTIVAL
MAESTRO GAYA DE
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
- a reedição de um Festival Nacional de Música Popular Brasileira que
possa provocar um verdadeiro REVIVAL deve começar recebendo o nome do “MAESTRO
DOS FESTIVAIS”. Pela sua participação em todos eles, ora como
jurado, ora como regente e como arranjador da maioria dos participantes
classificados .
RIO DE QUATROCENTOS E QUARENTA JANEIROS -
reedição no Copacabana Palace, no próximo ano, do premiado show, “RIO DE
QUATROCENTOS JANEIROS” em que, no ano de 1965, ele regeu sua orquestra
executando suas composições e
arranjos nas comemorações oficiais do IV
Centenário da cidade do Rio de Janeiro.
MOSTRA INFANTIL DO MAESTRO GAYA -
reedição dos discos das clássicas histórias infantis “A Moura Torta”, “O
Gato de Botas” e a “Galinha de Ovos de Ouro”, todas sobre seus especiais
arranjos e reapresentação da peça
infantil “Contos de Rua”dePascoal Longo, com trilha sonora de sua autoria,
encenada no Teatro Copacabana durante
três meses e levada aos EUA por Ana Edler.
DEUS LHE PAGUE” -
remontagem dessa grande comédia musical de Juraci Camargo, com adaptação
de Millôr Fernandes, interpretada por Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini
e Marcos Paulo, com trilha sonora de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no Canecão sob sua direção musical.
TRIBUTO AO MAESTRO GAYA E PAULO GRACINDO -
recital com o Gracindo Júnior do
premiado LP, gravado no final da década de 70 por Paulo Gracindo
recitando algumas das melhores letras da
MPB sobre seus arranjos. Reedição em CD e DVD. “
LINDOLPHO GOMES GAYA PINTADO POR VALERIANO
GOMES GAYA dando continuidade à
transcendência da exuberante obra
musical do Maestro Gaya, ao cinema, teatro e à literatura, seu primo Valeriano,
artista plástico radicado em Sorocaba/SP, o homenageará reproduzindo fotos
especiais do seu cotidiano em telas para
a realização de uma exposição no final de 2005 .
SITE/BIOGRAFIA/DOCUMENTÁRIO - no momento está
sendo definido com profissionais de cada área o melhor formato para a
viabilização de cada projeto .
A magnitude da obra musical do MAESTRO GAYA
nos revelará ao longo do aprofundamento das pesquisas tantas ou mais
preciosidades como estas.
Benedito Mariano Gaia
Coordenador
Primeira escultura do filhão Victor Cunha Gaya.
Fonte desta pesquisa> http://www.famososquepartiram.com/2011/12/lindolpho-gaya.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário