domingo, 9 de outubro de 2011

Premio Nóbel da Paz,Tawakul Karman


Considerada como um ícone  de resistencia  ao regime do presidente Ali Abdullah Saleh, Tawakul Karman, é jornalista e e ativista política.



Sua luta em defesa dos direitos humanos em seu país vem de anos de luta contra o contestado governo de Ali Abdullah  . Vivendo em um acampamento em Sanaa, capital do Iêmem, Tawakul, é dinamicae atenta, mantendo cordial relação, com os chefes tribais. Nascida no final da década de 70, em 2007, já era conhecida por organizar acampamentos e manifestações contra o governo.



Karman casada e com três filhos, é presidente da organização Mulheres Jornalistas Sem Correntes, que criou em 2005.
e coordena o chamado Conselho dos Jovens da Revolução Árabe autora de frases como esta: "Sou uma cidadã do mundo, a terra é minha pátria e a humanidade é minha nação",e Nenhuma voz pode sufocar a voz da liberdade e da dignidade escreveu Karman n, que utiliza o seu perfil do Facebook, e outros sites, para divulgar sua luta pelas liberdades e pelos direitos humanos.



É uma mulher antenada com o seu tempo, e sabe que pra vencer essa batalha precisa comover o mundo, precisa que o mundo esteja do seu lado e que compreendam a sua luta. 

É assim como  principal cabeça do movimento opositor, foi presa antes mesmo do início dos protestos, no último dia 24 de janeiro, mas sendo liberada pouco depois , voltou a se manifestar contra o regime.




No dia 29 de janeiro já participou de uma nova manifestação, além de colaborar para o chamado "Dia da Raiva" no dia 3 de fevereiro, similar aos que haviam inspirado as revoltas árabes no Egito e na Tunísia. Porém, no dia 17 de março, voltou a ser presa.
Como  a senssibilidade intuitiva comum às mulheres escreveu uma premonição em seus artigos publicados em 2006 e 2007 já anunciavam a explosão revolucionária no Iêmen, o que acabou causando sua prisão.
Esses textos atualmente,  estão sendo reeditados pelos jornais partidários da revolução e lidos por cidadãos que pedem a saída de Ali Abdullah Saleh.
Karman, se auto define ideologicamente como moderada, faz parte do Partido da Reforma Islâmica (Al Islah), braço político do grupo conservador Irmandade Muçulmana e principal força política opositora.

A ativista em vez do "niqab" que cobre todo o corpo e que é muito comum neste país profundamente conservador, usa o tradicional véu islâmico, ou "hiyab", , sendo por isto objeto das críticas dos radicais islâmicos.

Sua vocação de jornalista já em 2007, a havia posicionada contra as autoridades, que se negaram a conceder uma licença de rádio e imprensa para sua organização feminista o que llhe rendeu até ameaças de morte por telefone.

Até agora, Karman era mais conhecida no Iêmen que no exterior, apesar de ter recebido, em maio de 2010 em Nova York, o Prêmio Internacional de Mulheres com Valor.

Jornalista, ativista e mãe, esta iemenita obtém agora a máxima distinção mundial no terreno da paz (O Nóbel da Paz), no momento em que a situação no Iêmen se encaminha cada vez mais para uma guerra civil.
Ela, enquanto isso, continua acreditando na revolução pacífica.

Nós também acreditamos e estamos torcendo por cada homem ou mulher que engrosse esta corrente.    Continue lendo...

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