Considerada
como um ícone de resistencia ao regime do presidente Ali Abdullah Saleh, Tawakul
Karman, é jornalista e e ativista política.
Sua
luta em defesa dos direitos humanos em seu país vem de anos de luta contra o
contestado governo de Ali Abdullah . Vivendo
em um acampamento em Sanaa, capital do Iêmem, Tawakul, é dinamicae atenta,
mantendo cordial relação, com os chefes tribais. Nascida no final da década de
70, em 2007, já era conhecida por organizar acampamentos e manifestações contra
o governo.
Karman casada e com três filhos, é
presidente da organização Mulheres Jornalistas Sem Correntes, que criou em 2005.
e coordena o chamado Conselho dos
Jovens da Revolução Árabe autora de frases como esta: "Sou uma cidadã do
mundo, a terra é minha pátria e a humanidade é minha nação",e Nenhuma voz pode
sufocar a voz da liberdade e da dignidade escreveu Karman n, que utiliza o seu perfil do
Facebook, e outros sites, para divulgar sua luta pelas liberdades e pelos
direitos humanos.
É uma mulher antenada com o seu tempo, e sabe que pra vencer
essa batalha precisa comover o mundo, precisa que o mundo esteja do seu lado e
que compreendam a sua luta.
É assim como
principal cabeça do movimento opositor, foi presa antes mesmo do início
dos protestos, no último dia 24 de janeiro, mas sendo liberada pouco depois ,
voltou a se manifestar contra o regime.
No dia 29 de janeiro já participou de
uma nova manifestação, além de colaborar para o chamado "Dia da
Raiva" no dia 3 de fevereiro, similar aos que haviam inspirado as revoltas
árabes no Egito e na Tunísia. Porém, no dia 17 de março, voltou a ser presa.
Como a senssibilidade intuitiva comum às mulheres
escreveu uma premonição em seus artigos publicados em 2006 e 2007 já anunciavam
a explosão revolucionária no Iêmen, o que acabou causando sua prisão.
Esses textos atualmente, estão sendo reeditados pelos jornais partidários
da revolução e lidos por cidadãos que pedem a saída de Ali Abdullah Saleh.
Karman, se auto define ideologicamente
como moderada, faz parte do Partido da Reforma Islâmica (Al Islah), braço
político do grupo conservador Irmandade Muçulmana e principal força política
opositora.
A ativista em vez do "niqab"
que cobre todo o corpo e que é muito comum neste país profundamente conservador,
usa o tradicional véu islâmico, ou "hiyab", , sendo por isto objeto
das críticas dos radicais islâmicos.
Sua vocação de jornalista já em 2007, a
havia posicionada contra as autoridades, que se negaram a conceder uma licença
de rádio e imprensa para sua organização feminista o que llhe rendeu até
ameaças de morte por telefone.
Até agora, Karman era mais conhecida no
Iêmen que no exterior, apesar de ter recebido, em maio de 2010 em Nova York, o
Prêmio Internacional de Mulheres com Valor.
Jornalista, ativista e mãe, esta
iemenita obtém agora a máxima distinção mundial no terreno da paz (O Nóbel da
Paz), no momento em que a situação no Iêmen se encaminha cada vez mais para uma
guerra civil.
Ela, enquanto isso, continua
acreditando na revolução pacífica.
Nós também acreditamos e estamos
torcendo por cada homem ou mulher que engrosse esta corrente. Continue lendo...
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