quinta-feira, 28 de novembro de 2013

(20°)- Entendendo sobre Magos e Bruxos-



26-10-09

                        

Salve Mulata!

          Entendi bem a diferença entre magos e bruxos.
Bruxos eram os druidas gauleses, da época dos Césares.
         Magos já batem mais comigo, mesmo. 
A descrição que voce me deu deles, sou eu. 
Gosto de pesquisas, gosto de curiosidades, quero sempre  saber o porquê das coisas, gosto de correspondências (não só cartas, documentos, mas o que corresponde a que), gosto de astronomia, tabelas transfigurações, hermetismo, espíritos, cabalas, cálculos diversos, necromôncia (muita curiosidades), e tudo relacionado a magia mais científica. 
Enfim, sou eu.
  É isso. 
Agora estou me lembrando de tudo...(rs).
          Os magos são responsáveis pela alquimia (a quimica da idade média ) e pelo amálgama de metais e substâncias que resultassem na pedra filosofal. 
Era apenas uma utopia, hoje sabemos ,mas isso levou à descoberta de muitas misturas químicas, reações químicas, que são úteis até hoje à humanidade e que são a base de outras descobertas importantes.
A reação dos  ácidos: nítrico, sulfúrico, clorídrico, a base do clorofórmio que tanto a medicina utilizou, remontam à essa época, à Idade Média, aos magos.
Estou me lembrando aos poucos (rs,rs).
         Brincadeiras à parte, acho isso um assunto fascinante, gosto de ler sobre...
         Daí, meu interesse natural, sobre espíritos e tudo que se relacione a isso (ocultismo, mediunidade, telepatia, etc.)
         Mulatinha, como é que se desenvolve a mediunidade de alguém¿
Tem estudos e exercícios para isso¿  
Mande-me o que voce tiver a respeito.

          Mandei-lhe uma carta (acho que esta chegará junto com aquela), falando da filha de uma amiga e sua estranha energia que capto e entendo (até certo ponto),pois sei distinguir (não me pergunte como) quando é energia (ondas) de raiva, de ciúme, de desejo, de dor, de aflição, de ternura, de felicidade, do bem e do mal. 
Não sei é lhe explicar, mas distingo-as como se diferencia, café de leite, água de azeite, luz de sombra, pela intensidades, teor, qualidade. 
Não me pergunte como pois não saberei lhe explicar. 
Só sei que sei o que é  o quê.
Já recebi  energia sua, boa, de lembranças (você devia estar se lembrando de coisas boas pois era energia de “sorriso”, acredita?- eu “sentia” isso) e nessas horas era a sua imagem que me vinha à memória. 
Às vezes você é danadinha, hein?
  Sinto isso também... Já senti..
.
Já acordei no meio da noite com sua imagem fortemente gravada em minha memória, a primeira imagem que me veio e ficou num devaneio, sabe como?
 Mas foi coisa boa e não de morte ou desgraças (os pensamentos,entendeu?). 
Já captei aflições da Filhote. 
Fiquei preocupado.

          Voce já percebeu que os animais”percebem” , captam vários tipos e energia, principalmente as de ameaças, medos, loucuras, ódio?
 Sentimos isso mais nos cães pois que são os que mais próximos estão  de nosso convívio. 
Cavalos, também, são “radares”.
         Fiz uma vez (uma não , várias vezes) essa experiência com meus cães em Curitiba.
Eu os olhava fixamente e eles a mim e enviava-lhes “ondas” de raiva e depois de amor, carinho, sem mover um músculo sequer, do corpo ou da face, e a correspondência era total. 
Por isso dizem que os cães nos conhecem pelo olhar. 
Não é o olhar (embora a maior força esteja neles), mas é o corpo todo. 
Eles parecem antenas, verdadeiros radares, de uma sensibilidade ímpar. 
Certa vez, eu estava me sentindo muito angustiado e chorei.a “Pelú”, uma das cadelas, começou a latir e arranhar a porta, eu abri e ela entrou como um furação, rosnando e latindo com pelos arrepiados. 
Eu me sentei no sofá, ela subiu em meu colo (jamais fez isso sem eu permitir) e me lambeu o rosto todo, as lágrimas (salgadas né?) e se deixou abraçar por mim. Fui me acalmando até ficar bom e ela ficar quietinha em meu colo. 
Quando eu parei de  chorar, ela me deu mais umas três lambidas e desceu do meu colo e sem mandar, foi para fora, rebolando o traseiro peludo. (Daí o nome “Pelú”).
Fiquei grilado tentando entender a atitude dela e hoje sei que foi energia que ela captou melhor do que os outros e resolveu do jeito dela. Saudades...
         Quando eu “exalava” energia de “raiva”, eles olhares fixos em mim, baixavam a cabeça enfiavam os rabos nas pernas e saíam, de início de ré, depois voltavam-se e ficavam a uma distância “segura”, mas sempre me olhando. 

Daí eu mudava a “faixa de ondas” para carinho, colo, mor, cafuné, festinhas nas orelhas, beijinhos, tudo na mente, sem mover um “muque” e a reação deles era imediata: o rabo virava uma ventarola, sapateavam no lugar, ganiam baixinho e “ sorrisos”, muitos “sorrisos”. Fiz a “NHB” minha ex-mulher, .observar isso sem ser vista por eles, ela não acreditou no que viu.



Ela também tinha (ou tem, não sei se ainda está encarnada) mediunidade exacerbada, tinha visões, ela e a filha dela. Uma descrevia para a outra o que estavam vendo e viam (fui testemunha “arrepiada” disso) a ,es,a coisa, a mesma pessoas,com as mesmas roupas, era de impressiona. 

Certa vez, na sala da casa dela, ao falar do falecido marido dela, o retrato dele  saltou da parede e espatifou-se bem no meio da sala sem que ninguém o tivesse tocado. 
Fomos verificar o prego em que estava pendurado e ele (o prego) continuava lá, intacto e a alça de metal que segurava o retrato, também. 
Bah! Mulatinha, A “Eva” filha da minha amiga está terrível (é energia de angústia , de aflição), minha orelha e face esquerda está pegando fogo (chega a doer) e sem vermelhidão.
Como, né?
           Eu sempre tive isso e só agora entendo o que é. (Desde pequeno). 
Ela não me sai do pensamento, mas é uma imagem que não altera a “aura”. 
O que presumo, seja energia que só “recebo” sem enviar de volta, o que “fecharia” o “contato”, entendeu?  
Isso é uma espécie de telepatia, Mulatinha, que só recebo, e não deixo “fechar”, completar a “ligação”, expliquei melhor?
Quando eu devolvo energia, vira um “inferno minha face e orelha esquerda, descendo até o pescoço, sempre do lado esquerdo, nunca no direito. 

Eu percebo quando é do bem, quando a intensidade é fraca e os pensamentos são de pena e carinho. 

E é do mal, quando eu "fecho” o contato (circuito) com pensamentos odiosos, de raiva, muitos palavrões, e de uma forma quase incontrolável e que (o”proseiro” vira uma loucura!) me faz muito mal, fisicamente. 
Você tem explicação para essas coisas Mulata?  
Me ajude, por favor!



Essas forças (energias) judiam de mim, Mulata. Só vendo.
      Lembra-se da Ana Rosa?
Deixe-me contar-lhe algo.
Nã época eu não entendia o que se passava comigo e achei que era paixão, que eu gostava dela.
Não era, e eu descobri depois.

Hoje, analisando com calma e distanciamento, com frieza, eu me lembro que o que eu sentia não era ciúme (típico de paixão), nem o sentimento que eu conhecia tão bem quando estava “apaixonado”

(paixões relâmpago que não duravam um suspiro).

Como quem era apaixonada era ela e eu sempre frio como gelo, como sempre fui, eu nunca imaginava que ela, gostando tanto de mim, tivesse “coragem” de me dar o fora. 
E deu.
Daí mexeu nos meus brios, no meu orgulho e eu não me conformei (quanta bobagem, hein? 
Quanta ilusão que a gente tem nessa idade, né?).
A prova maior disso foi o “proseiro” dentro da minha cabeça, que virou um “mercado persa”. 
Mil vozes, em alto e bom som, e eu, no meio, completamente perdido.
A fonte geradora disso tudo foi a energia ( o dínamo) chamado orgulho e o resultado foi o que você viu, a desestruturação psicológica do meu espírito que não estava preparado, amadurecido o suficiente para suportar a sobrecarga de energia,  que o orgulho provocou. 
Sempre a energia, Mulata , sempre ela. 
O que reafirma o meu passado de Mago.

Por isso que eu sempre peço pra você me enviar tudo que se relacione a ela (energia) para que eu possa estuda-la, pois sou um imã pra essas coisa e quero aprender a controla-las. 

Em comparação com o leigo que eu era, acho que dei um salto na compreensão desses fenômenos, por leitura raciocínio e instinto (ou “lembranças” do subconsciente, como queira). 


Daí a sua surpresa em notar o meu desenvolvimento (progresso) espiritual , entendeu? 

Foi assim, mais instinto (“lembranças”) do que outra coisa.
      Antes, Mulatinha, eu não conseguia dominar a raiva, por exemplo. 
Hoje eu tiro de letra, a ponto de quase sem senti-la. 
Percebo que quando  isso acontece (quando ela a raiva), tenta tomar conta, eu pressinto a ação de “trevosos”de que lhe falei; através do “proseiro”(que aprendi a dar atenção (traduzir) e dos pensamentos “cabulosos” de pura maldade; Cada pensamento...

 Daí eu luto contra, colocando na “tela “ só pensamentos bons (exige esforço, viu, porque “eles” têm uma força, garota!) mas consigo, agora, com  certa facilidade, me livrar deles.


      Há dois dias atrás, quase dormindo, mais acordado que dormindo, levei um susto pois gritaram no meu ouvido: “ Preste atenção, Germano!
Estavamos só 3 pessoas na cela (a saidinha do dia das crianças quase esvaziou o raio e ficamos em 3 na cela). 

E os outros dois estavam roncando, portanto foi só na minha cabeça, mas a sensação de realidade...
Foi um grito alto, Mulatinha, tanto que me assustei, deu aquele gelo de adrenalina na boca do estômago, sabe como?
Depois eu lhe conto, em outra carta, o porque de terem me chamado atenção. 

Eu só entendi depois, mas não demorei muito a entender.
      Me escreva, querida, fico aguardando.
      Fique com Deus.
                      Seu, sempre, amigo.
                              
      
P.S. _Então é isso que eu gostava tanto do laboratório da Regispuma!(rs,rs,) Faz sentido. Eu adorava aquilo e não me cansava. E o caipira do Garcia se aproveitava disso e tome hora extra! (rsss)  





    (Porque a História de um homem, não pode terminar num túmulo frio e escuro)


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